OGX: previsão de produção de óleo e gás natural em meados de 2011

“A intensificação da nossa campanha exploratória, que resultou em diversas descobertas, implicou no aumento de nossos gastos capitalizáveis, conforme esperado. No entanto, através de uma eficiente gestão do caixa, geramos uma receita de aplicações financeiras de R$155 milhões no trimestre, com rentabilidade de aproximadamente 105% do CDI. Desta maneira, encerramos o período com R$5,5 bilhões em caixa, equivalente a US$3,3 bilhões, ou seja, uma sólida posição financeira que suportará todo nosso período exploratório e ainda o desenvolvimento da produção inicial”, comentou Marcelo Torres, diretor financeiro da OGX.

Rio de Janeiro– A OGX Petróleo e Gás Participações S.A. (Bovespa: OGXP3) anunciou no dia 11 de novembro (quinta-feira), seus resultados referentes ao terceiro trimestre de 2010. As informações financeiras e operacionais a seguir são apresentadas em bases consolidadas, de acordo com os padrões internacionais de demonstrações contábeis (IFRS) emitidos pelo International Accounting Standards Board – IASB e em Reais, exceto quando indicado o contrário.

"Durante o terceiro trimestre, registramos grandes avanços em nossa campanha de perfuração, identificando novas acumulações nas bacias de Campos, Santos e do Parnaíba, além de termos perfurado poços de delimitação e realizado testes de formação que contribuíram para uma maior compreensão dos nossos ativos. As descobertas recentemente realizadas na parte sul da Bacia de Campos reforçaram nosso entendimento sobre o que acreditamos ser uma importante província petrolífera. Além disso, as descobertas de gás nos primeiros poços perfurados nas bacias de Santos e do Parnaíba confirmaram o potencial dos nossos blocos nessas regiões", comentou Paulo Mendonça, diretor geral da OGX.

"Vale ressaltar que neste primeiro ano da campanha de perfuração, iniciada em setembro de 2009, temos conseguido resultados significativos, uma comprovação da capacidade da nossa equipe em abrir novas fronteiras exploratórias. Até o momento, anunciamos descobertas em 20 poços e quatro ainda estão em estágio inicial de perfuração", acrescentou Mendonça.

Destaques do terceiro trimestre e eventos subsequentes: início da perfuração de nove novos poços operados pela OGX desde o começo do terceiro trimestre nas bacias de Campos, Santos e Parnaíba, OGX?16 a OGX?24, e um operado pela Maersk Oil, MRK?3, na bacia de Campos.

Revelado o grande potencial petrolífero da bacia do Parnaíba com o resultado obtido na perfuração do poço OGX?16 e com o mapeamento de aproximadamente 20 novos prospectos, permitindo estimar um volume de recursos potenciais de aproximadamente 15 trilhões de pés cúbicos (Tcf) de gás natural na região.

Aumento na previsão de poços a serem perfurados de 79 para 87 até 2013, decorrente dos resultados obtidos durante a perfuração do poço OGX?16 na bacia do Parnaíba.

Testes de formação realizados nos poços OGX?14 e OGX?18 confirmaram um potencial produtivo de 3.000 barris diários no poço OGX?14 e entre 8.000 e 12.000 barris diários no poço OGX?18, ambos em poços verticais localizados nos blocos mais ao norte da Bacia de Campos.

Importantes avanços no processo de delimitação da acumulação de Waimea, com a perfuração do poço OGX?21D.

Importantes descobertas realizadas na bacia de Santos, confirmando a presença de gás e hidrocarbonetos leves nos poços OGX?17 e OGX?19.

Chegada da sexta sonda semi?submersível, a Pride Venezuela, fornecida pela Pride International, momentaneamente em operação na bacia de Campos, e Processo de farm?out na bacia de Campos em andamento.

Campanha Exploratória- Nos últimos catorze meses desde o início de nossa campanha de perfuração, em setembro de 2009 com o OGX?1, prospecto Vesúvio, intensificamos o ritmo de nossas descobertas de hidrocarbonetos, devido à maior robustez de nossa estrutura operacional e ao maior conhecimento geológico adquirido na região. No primeiro quesito, duplicamos a quantidade de sondas contratadas e aumentamos em cinco vezes o número de trabalhadores, entre diretos e indiretos, dedicados às atividades da OGX, incluindo terceirizados.

Desde o início do terceiro trimestre de 2010, avançamos significativamente na campanha de perfuração nas bacias de Campos, Santos e Parnaíba, resultando em importantes descobertas nos poços OGX?14 a OGX?21D. Adicionalmente, registramos avanços na contratação de equipamentos e na interpretação de dados sísmicos de bacias até então não perfuradas, como Pará?Maranhão e Espírito Santo, nos preparando para iniciar atividades em áreas que poderão contribuir significativamente para o nosso sucesso exploratório. Bacia do Parnaíba

Na Bacia do Parnaíba, o destaque ficou por conta dos resultados positivos obtidos no OGX?16, primeiro poço perfurado pela OGX Maranhão nessa bacia terrestre. Na seção devoniana, onde foi feita uma relevante descoberta de gás, foi realizado um teste de formação que constatou pressão de 1.900 psi e chama em torno de 15 metros. Os dados obtidos nesta perfuração, associados aos dados sísmicos recentemente adquiridos nesta região e análises técnicas, possibilitaram mapear aproximadamente 20 prospectos similares ao perfurado pelo OGX?16 e estimar um volume de recursos potenciais de aproximadamente 15 trilhões de pés cúbicos (Tcf) de gás natural.

Os dados obtidos e análises realizadas também possibilitaram estimar que tais volumes potenciais podem corresponder a uma capacidade produtiva de aproximadamente 15 milhões de metros cúbicos diários de gás natural.

Com todos esses novos dados, fomos motivados a rever nossa campanha exploratória para a região, aumentando a previsão do número de poços a serem perfurados de 7 para 15, dos quais três têm início previsto para o ano de 2010. A perfuração do segundo poço na região, também localizado no bloco PN?T?68, foi iniciada no dia 23 de outubro de 2010.

Bacia de Campos- Na Bacia de Campos, os poços OGX?14 e OGX?18, os primeiros a serem perfurados nos blocos mais ao norte dessa bacia (BM?C?40), demonstraram excelentes potenciais produtivos, constatados através da realização de teste de formação a poço revestido. O sucesso obtido em ambos os testes representa um importante passo rumo à delimitação de nossas descobertas e ao início de nossa produção.

O poço OGX?14, prospecto Peró, teve seu reservatório carbonático da seção albiana testado, resultando em um potencial de produção de 3.000 barris de óleo por dia em poço vertical, podendo alcançar 15.000 barris por dia em poço horizontal. Já no poço OGX?18, prospecto Ingá, o teste no reservatório arenoso da seção santoniana indicou um potencial produtivo entre 8.000 e 12.000 barris de óleo por dia em poço vertical e entre 25.000 e 35.000 barris por dia em poço horizontal. Os testes também possibilitaram constatar a qualidade do óleo em ambos os prospectos, de aproximadamente 27° API.

Os dados obtidos através da perfuração do poço OGX?15, prospecto Santa Helena, localizado no bloco BM?C?41, permitiram reforçar a hipótese de que a acumulação encontrada na seção albiana está conectada à estrutura formada entre os prospectos Pipeline (OGX?2A) e Etna (OGX?6), cuja conectividade já havia sido anunciada anteriormente. O prospecto Santa Helena está localizado 6,41 km a nordeste do prospecto Pipeline e a 1,81 km a noroeste do prospecto Etna.

Outra perfuração de grande relevância foi o poço OGX?20, prospecto Tupungato, onde a presença de óleo foi confirmada na seção maastrichtiana, anteriormente identificada no poço OGX?5, e, novamente, apresentando excelentes condições permo?porosas. Também foi identificada a presença de óleo nas seções albiana e aptiana. Ainda na bacia de Campos, iniciamos a perfuração do primeiro poço de delimitação da acumulação de Waimea, OGX? 21D, já com confirmação da presença de óleo nos reservatórios carbonáticos da seção albiana, que correspondem aos mesmos descobertos pelo pioneiro OGX?3. A coleta de testemunhos confirmou a boa porosidade desse reservatório, além de contribuir para melhor entendimento do mesmo. Este poço será utilizado como um piloto para um poço horizontal, no qual se fará um teste de formação a poço revestido.

A Maersk Oil, parceira da OGX em dois blocos na bacia de Campos, iniciou a perfuração do poço 1?MRK?3?RJS localizado no bloco BM?C?37. A Maersk Oil, operadora, detém 50% de participação e a OGX os demais 50%.

Bacia de Santos- Em relação à bacia de Santos, através da conclusão das perfurações dos poços OGX?17A e OGX?19A, foi possível confirmar a presença de dois importantes plays de idades santoniana e albiana na região, ratificando a capacidade da nossa equipe técnica em abrir novas fronteiras exploratórias.

A perfuração do poço OGX?17A, prospecto Belém, localizado no bloco BM?S?56, foi motivada pela recalibração do modelo geológico a partir das informações obtidas na perfuração do OGX?12 e permitiu revelar a presença de gás e possivelmente condensado na seção albiana. O poço OGX?19A, prospecto Aracajú, localizado no bloco BM?S?58, confirmou a presença de gás e hidrocarbonetos leves em reservatórios arenosos de boa porosidade da idade santoniana, reservatórios estes identificados anteriormente pela perfuração do poço OGX?11, prospecto Natal.

A perfuração de dois novos poços na bacia de Santos segue em andamento, o OGX?23 (prospecto Ilhéus) e OGX?24 (prospecto Itagi), localizados nos blocos BM?S?58 e BM?S?56, respectivamente.

Perfurações em andamento operadas pela OGX: .1?OGX?20?RJS: prospecto Tupungato, está sendo perfurado pela sonda Ocean Ambassador no bloco BM?C?41, bacia de Campos. A perfuração foi iniciada em 05 de setembro com identificação de hidrocarbonetos nas seções maastrichtiana, albiana e aptiana.

3?OGX?21D?RJS: prospecto Waimea, sendo primeiro poço de delimitação da referida acumulação. Está sendo perfurado pela sonda Sea Explorer no bloco BM?C?41, bacia de Campos. A perfuração foi iniciada em 28 de setembro com identificação de hidrocarbonetos na seção albiana, anteriormente identificada pelo OGX?3.

1?OGX?22?MA: prospecto Fazenda São José, está sendo perfurado pela sonda QG?1 no bloco PN?T?68, bacia do Parnaíba. O poço encontra?se em fase inicial de perfuração, tendo sido iniciada no dia 23 de outubro.

1?OGX?23?RJS: prospecto Ihéus, está sendo perfurado pela sonda Ocean Quest no bloco BM?S?58, bacia de Santos. O poço encontra?se em fase inicial de perfuração, tendo sido iniciada no dia 25 de outubro.

1?OGX?24?RJS: prospecto Itagi, está sendo perfurado pela sonda Ocean Star no bloco BM?S?56, bacia de Santos. O poço encontra?se em fase inicial de perfuração, tendo sido iniciada no dia 30 de outubro.

1?OGX?25?RJS: prospecto Waikiki, será perfurado pela sonda Pride Venezuela no bloco BM?C?39, bacia de Campos. O poço será iniciado em breve.

Perfurações em andamento operadas por parceiros: . 1?MRK?3?RJS: prospecto Carambola, está sendo perfurado pela sonda Blackford Dolphin no bloco BM?C?37, bacia de Campos, no qual a OGX detém 50% e a Maersk Oil, operadora, os demais 50%. A perfuração foi iniciada em 03 de novembro e encontra?se em fase inicial.

Próximos eventos- "Em preparação para a fase de produção, que terá início em meados de 2011 no prospecto Waimea, damos sequência à realização de testes e análises que permitirão melhor entendimento dos reservatórios, enquanto seguimos na contratação de equipamentos e serviços necessários nessa nova fase. Vale destacar que o primeiro FPSO, árvores de natal molhadas e linhas flexíveis foram assegurados, mantendo?nos em linha com o cronograma originalmente proposto. Em paralelo a esses esforços, continuaremos com a nossa robusta campanha exploratória, além de finalizar os estudos sísmicos e contratação de equipamentos em preparação para o início da perfuração em novas fronteiras, como o Pará?Maranhão e Espírito Santo", comentou Paulo Mendonça, diretor geral da OGX.

"Este novo ciclo de exploração a ser iniciado também inclui Colômbia, onde em junho deste ano adquirimos participações em cinco blocos terrestres, região em que a nossa equipe possui uma valiosa experiência e conhecimento diferenciado. Três desses blocos são adjacentes à fronteira com a Venezuela e estão inseridos no contexto geológico da bacia de Maracaibo, que já produziu mais de 30 bilhões de barris de petróleo", concluiu Mendonça.

Desempenho Financeiro- “A intensificação da nossa campanha exploratória, que resultou em diversas descobertas, implicou no aumento de nossos gastos capitalizáveis, conforme esperado. No entanto, através de uma eficiente gestão do caixa, geramos uma receita de aplicações financeiras de R$155 milhões no trimestre, com rentabilidade de aproximadamente 105% do CDI. Desta maneira, encerramos o período com R$5,5 bilhões em caixa, equivalente a US$3,3 bilhões, ou seja, uma sólida posição financeira que suportará todo nosso período exploratório e ainda o desenvolvimento da produção inicial”, comentou Marcelo Torres, diretor financeiro da OGX.

Perfil- Focada na exploração e produção de óleo e gás natural, a OGX Petróleo e Gás SA é responsável pela maior campanha exploratória privada no Brasil. A OGX possui um portfólio diversificado e de alto potencial, composto por 29 blocos exploratórios no Brasil, nas Bacias de Campos, Santos, Espírito Santo, Pará?Maranhão e Parnaíba e 5 blocos exploratórios na Colômbia, nas Bacias de Cesar?Ranchería, Vale Inferior do Madalena e Vale do Médio Madalena. A área total de extensão dos blocos é de 7.000 km² em mar e cerca de 34.000 km² em terra, sendo 21.500 km² no Brasil e 12.500 km² na Colômbia. Além de contar com um time de profissionais altamente qualificados, a companhia possui sólida posição financeira, com cerca de US$ 3,3 bilhões para investimentos em exploração, produção e novos negócios. Em junho de 2008, a empresa captou recursos na ordem de R$ 6,7 bilhões em sua oferta pública de ações, no maior IPO primário da história da Bovespa até então. A OGX é parte do Grupo EBX, conglomerado industrial fundado e liderado pelo empresário brasileiro Eike Batista, que possui um comprovado histórico de sucesso no desenvolvimento de novos empreendimentos nos setores de recursos naturais e infraestrutura. [www.ogx.com.br/ri].