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12/11/2010 - 10:21

Evoluirá mesmo o carro elétrico rapidamente?

Estimativas mais otimistas apontam para participação em torno de 20% dos carros elétricos até 2020. Ninguém tem bola de cristal para saber, mas duas coisas parecem certas: a primeira é que eles evoluirão rapidamente e a segunda é que a sua distribuição não será proporcional.

Alguns países estão mais rigorosos com relação a legislação que visa a redução de poluentes dos veículos automotores. Nos Estados Unidos, por exemplo, o estado da Califórnia tem a legislação mais rigorosa do planeta. O fato é que, no futuro próximo, as restrições aos carros com motores a combustão serão tantas que não valerá a pena oferecer este tipo de veículo, contribuindo para a ampla penetração do veículo “verde”.

Outros estados americanos e alguns países da Europa, Ásia, Oriente Médio e Oceania, seguem o mesmo passo dos californianos. Já em outras partes do globo, como, por exemplo, na América Latina, o carro elétrico deverá mesmo ficar em segundo plano, já que, aparentemente, há outras prioridades.

O Brasil, por exemplo, atua fortemente em pesquisas para exploração do pré-sal e tem o programa do Pró-álcool que, naturalmente, deve ser incentivado por ser uma solução viavél economicamente e por poluir menos. A Venezuela é grande produtora de petróleo e não parece que vai priorizar investimentos no carro elétrico.

A verdade é que, mais cedo ou tarde, todos terão que ter uma solução para substituir os motores a combustão, pois além de poluidores, logo se tornarão caros por falta de escala e investimentos em pesquisa para aprimoramentos. A Honda, segunda maior montadora do Japão, vinha resistindo a ideia do carro elétrico, mas voltou atrás e anunciou planos de lançar um modelo elétrico em 2012.

Segundo publicação em 06/11/2010 no site Manorama Online, “de acordo com Takeo Fukui e outros ex-CEOs, a Honda defendia o hidrogênio como a melhor alternativa de emissão zero, para substituir os carros de motor a combustão, porque eles tem autonomia de 500-600 km. Já os carros elétricos, a exemplo do Leaf da Nissan, que se tornará o primeiro da modalidade a ser produzido em massa, terá autonomia de 160km, um terço da autonomia dos carros com motor a combustão.”

No entanto, nem todo mundo precisa conduzir um carro 500 km por dia, augumenta a Nissan e outros defensores do carro elétrico. Atenta às legislações rigorosas que começam a surgir em várias partes do planeta e de olho no mercado global, a Honda reavaliou sua visão e segue o caminho das rivais Toyota e Nissan que parecem ter projetos mais adiantados no segmento de veículos elétricos. Uma empresa do prestígio da Honda não poderia mesmo ficar distante deste projeto, pois ela sabe muito bem que no caminho para o sucesso vale muito mais mudar a si mesma do que tentar mudar as circunstâncias.

. Por: Evaldo Costa, Escritor, conferencista e Diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil| Site: www.carroeletriconews.blogspot..com | Site: www.icbr.com.br | E-mail: [email protected]

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