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12/11/2010 - 10:21

Heveicultura: Rio Preto sedia VII Ciclo de palestras sobre o tema

A Fundação de Apoio à Pesquisa, Ensino e Extensão (Funep), em parceria com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e com a Associação Paulista de Produtores e Beneficiadores de Borracha (Apabor) vai realizar, de 18 a 19 de novembro, em São José do Rio Preto, o VII Ciclo de Palestras sobre Heveicultura Paulista.

Dentre os palestrantes estará o titular da Pasta, João Sampaio, que também é heveicultor. Os principais objetivos do evento são o intercâmbio de informações atuais referentes à cultura e levantamento de demandas para pesquisa e agronegócio da borracha.

Na quinta-feira (18/11), às 8 horas, terá início a entrega do material e inscrições novas. Para as 9 horas está prevista a cerimônia de abertura. Na sequência, às 10, Sampaio fala sobre a importância socioeconômica da heveicultura para o Estado. Às 10h50, o tema “Mercado da borracha no Brasil: situação conjuntural e futuro” será tratado por Ademar Queiroz do Vale, seguido por um espaço para perguntas.

Após o intervalo para o almoço, às 13h30 as atividades são retomadas com “Clones recomendados para o Estado”, que tem como palestrante Paulo de Souza Gonçalves. Às 14h20, José Fernando Canuto Benesi expõe sobre “Novas técnicas de explotação do seringal”. A palavra é passada ao público e uma pausa para o café ocorre às 15h30.

Meia hora depois, Elaine Cristine Piffer Gonçalves explana a respeito dos fatores que determinam o sucesso na implantação da cultura de seringueira. Na última palestra do dia, às 16h50, “Tecnologia de aplicação para controle de plantas daninhas, pragas e doenças” será o tema de Hamilton Humberto Ramos, do Instituto Agronômico da Secretaria (IAC). Sanadas as dúvidas dos presentes, para as 20 horas está agendado um jantar de confraternização.

Na sexta (19/11), o evento reinicia às 8 horas, com a palestra “Fisiologia do látex”, de Elenice de Cássia Conforto. Às 8h50, a discussão é sobre “Modelo de gerenciamento do seringal”, conduzida pelo empresário Antonio Fernando de Moraes. Às 10h30, depois do espaço para perguntas e do café, Luiz Carlos Kal Iamondi Machado fala sobre “Seringueira e Novo Código Florestal”.

Ainda antes do intervalo para o almoço, que está previsto para as 12 horas, a intervenção será a respeito dos “Modelos de implantação da seringueira no sistema agroflorestal”, com o engenheiro agrônomo Carlos Alberto de Luca.

Retoma-se às 13h30, com “Cadeia produtiva de artefatos de borracha”, palestra ministrada pelo engenheiro industrial Percy Putz. Às 14h20, um pouco de experiência internacional será trazida por Gunther Lottmann, da Agroindustrial Occidente, com “A heveicultura na Guatemala”. Mais participação do público, café às 15h30 e, meia hora após, “Propriedades técnicas e utilização da madeira da seringueira”, palestra do professor Hernando Alfonso de Lara Palma.

O evento é finalizado com uma apresentação sobre “Explotação de Seringal - diferentes sistemas de gestão de casca”, a partir das 16h50, com o agrônomo Cássio Scomparin. A previsão de encerramento é para as 18 horas. [www.funep.com.br/heveicultura].

O setor - A heveicultura tem crescido no Estado, de forma gradual, consistente e com uso de tecnologia, principalmente nas regiões norte e noroeste. Trata-se de uma importante alternativa de renda para o produtor e se destaca entre os produtos paulistas.

Atualmente, são cerca de 80 mil hectares de seringueira cultivados. Em 2006, eram 40 mil. Levantamento feito pelo Instituto de Economia Agrícola da Secretaria (IEA) registra crescimento de 95 milhões de quilos em 2007 para quase 130 milhões em 2009. Para este ano, a perspectiva é de alcançar quase R$ 400 milhões no valor da produção agropecuária. Isso significa mais que a carne suína e o leite B, por exemplo.

A assistência técnica e a extensão rural feitas pelos técnicos da Secretaria de Agricultura foram fundamentais no início do cultivo de seringueira em São Paulo. Esses trabalhos, junto com a pesquisa, permitiram o desenvolvimento de clones de seringueira. Hoje, a Pasta possui unidades de pesquisa totalmente voltadas aos trabalhos com seringueira, atua na busca de capacitação para os sangradores e também cursos na área de manejo de seringal. [www.agricultura.sp.gov.br].

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