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13/11/2010 - 07:43

Geração Y” ocupa 31% dos postos de trabalho das 100 Melhores Empresas para Trabalhar – Brasil

A edição 2010 de “Melhores Empresas para Trabalhar – Brasil” – pesquisa conduzida pela empresa global especialista em ambiente de trabalho, Great Place to Work® – revela que 31% dos postos de trabalho são ocupados por profissionais da “Geração Y”; 57% pela “Geração X”; e 13% pelos “baby boomers”. A pesquisa, que compõe o Modelo© Great Place to Work® aplicado em mais de 40 países, apontou o McDonald’s em primeiro lugar no ranking de 20 empresas que são as melhores para os jovens.

São Paulo – No Brasil, em 2010, as 100 “Melhores Empresas para Trabalhar” empregam cerca de 120 mil profissionais com até 25 anos; hoje, a “Geração Y” ocupa 31% dos postos de trabalho versus 57% da “Geração X” e 13% dos baby boomers. Esses dados, que integram a edição 2010 da pesquisa, oferecem indícios de uma mudança significativa no mundo corporativo: com características multigeracionais, os novos ambientes de trabalho apresentam inúmeros desafios aos gestores de pessoas. Mais exigentes, os profissionais da “Geração Y” buscam mais do que salários e benefícios diferenciados; eles compõem uma geração movida a desafios contínuos. A mensagem que passam aos gestores é a que o comprometimento e a permanência na empresa estão estreitamente ligados à capacidade de inovação da organização.

De acordo com análises do Great Place to Work® – empresa global especialista em ambiente de trabalho e que há mais de uma década conduz a pesquisa “Melhores Empresas para Trabalhar” –, o investimento das empresas deve estar conectado a tendências emergentes para manter esse funcionário estimulado. Entre as práticas de gestão de pessoas que têm boa receptividade por parte do Y estão a possibilidade de atuar no exterior e de se engajar em iniciativas de responsabilidade socioambiental; e a valorização do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Quando o assunto é motivação, as práticas de maior impacto envolvem agradecimento pessoal; design do local de trabalho; recompensar a equipe (não apenas o indivíduo); reconhecimento (financeiro e não financeiro); colaboração em projetos de outras organizações; inclusão social; viagens, voluntariado e projetos comunitários; e-learning; tempo livre (criatividade, inovação e projetos próprios); desenvolvimento (pessoal e profissional); tempo com os líderes sêniores; intervalo na carreira (sabático); férias e folgas periódicas; reciclagem profissional; flexibilidade no horário; descontos e vantagens; e aconselhamento financeiro.

Segundo Ruy Shiozawa, CEO do Great Place to Work® Brasil, a construção de um ambiente em que a hierarquia não seja sinônimo de burocracia profissional é uma característica importante para as empresas que desejam atrair e reter talentos dessa geração. Shiozawa acrescenta que as respostas dadas pelos funcionários da “Geração Y” às 58 afirmativas do questionário aplicado pelo Great Place to Work®, mostram que na essência, as aspirações não diferem das apresentadas pelos profissionais de outras gerações. “Os Y’s mantêm a mesma busca das gerações anteriores: um excelente lugar para trabalhar no qual possam desenvolver relações de confiança”, destaca o executivo.

Embate multigeracional: X e Y disputam vaga de baby boomers - Em fórum realizado em Londres, em 2009, pelo Great Place to Work® Reino Unido, constatou-se que o grande desafio das organizações está em engajar os grupos, motivando-os a deixar as diferenças de lado. “Os empregadores estão tendo que lidar com a ameaça de aposentadoria. Nos Estados Unidos, 79 milhões de profissionais irão se aposentar entre 2010 e 2020, sendo que somente 40 milhões de profissionais de ambas as gerações, estão aptos a substitui-los”, detalha José Tolovi Jr., CEO Global do Great Place to Work®.

O gerenciamento dos jovens profissionais exige uma nova postura dos líderes da “Geração X”. Na opinião de Tolovi Jr., os estudos mostram que a habilidade para ouvir e estar atento às novas demandas são cruciais. “A autenticidade na liderança é um dos aspectos mais respeitados pelos jovens. Eles valorizam, ainda, a liberdade para inovar”, afirma o executivo. Entre as práticas adotadas pelas empresas que são benchmark em gestão de jovens, o executivo destaca: perceber os talentos e ajudá-los a potencializar o desempenho individual; oferecer oportunidades de desenvolvimento (inclusive, oportunidade para que o jovem se torne líder); dar feedback contínuo; cultivar o respeito mútuo; ter mente aberta para ouvir sugestões; mostrar que existem diretrizes e objetivos claros a serem seguidos; não valorizar em demasia a hierarquia; autenticidade; mais colaboração; e firmeza na comunicação. “Mostrar que a tecnologia pode ser um condutor importante para guiar a cultura da empresa é uma postura muito admirada pelos jovens funcionários”, acrescenta Tolovi Jr.

O embate de gerações tem afetado os negócios das empresas e demandado novas habilidades de gestão por parte dos líderes de empresas de diferentes segmentos. No cenário corporativo mundial, enquanto milhões de “baby boomers” estão se retirando do mercado de trabalho, um contingente de profissionais da “Geração Y” passa a ocupar postos de trabalho sob o comando da “Geração X”. Pesam sobre os ombros dos jovens nascidos entre 1980 e 2000 inúmeras críticas provenientes dos profissionais mais experientes; a mais contundente delas talvez seja a afirmação de que os “Ys” exigem que as empresas se adaptem a eles – não o contrário.

De acordo com análises globais do Great Place to Work®, as empresas têm que estar atentas às vantagens de contar com uma equipe multigeracional. Entre as características dos “Ys”, por exemplo, destacam-se o otimismo; a disposição em exercer o dever de cidadão; sociabilidade; apego às amizades; aprendizado fácil; e alto interesse na vida profissional. Especialistas apontam que a geração é a favor do trabalho coletivo, demonstrando tenacidade e até heroísmo. Embora sejam bons em lidar com diversas funções e tecnicamente aptos, esses profissionais não têm habilidades emocionais para lidar com pessoas difíceis no ambiente corporativo – é nesse contexto que entra a importância da liderança da “Geração X”, que deve entender que essa geração prefere sair do trabalho às 17 horas, porque tem uma vida para viver. Na prática cotidiana, ambos têm uma excelente oportunidade de aprender mutuamente.

No tocante a estratégias de recrutamento – um outro ponto relevante nesse ambiente multigeracional –, o interesse pelo desafio e a flexibilidade tornam os “Ys” mais atraídos por empresas que apresentam claramente as oportunidades de desenvolvimento profissional. É importante que as empresas utilizem ferramentas como YouTube e blogs, além de envolver profissionais “Ys” nesse processo de seleção de novos talentos – pessoas que possam oferecer mais autonomia aos novos “recrutas”. As empresas cujas marcas que têm como atributo a imagem associada a “fazer a diferença”; ter flexibilidade; atuar com respeito ao meio ambiente; possuir cultura de colaboração organizacional; valorizar a informalidade; e ser inovadora saem na frente na preferência dos jovens profissionais.

Segundo Andrea A. Veras, diretora de Marketing e de Desenvolvimento de Liderança do Great Place to Work®, o papel dos líderes é essencial para a adoção de práticas motivacionais destinadas a equipes multigeracionais. “Para inspirar a melhor performance dos talentos Y, as empresas precisam oferecer um ambiente baseado em práticas que cultivem a confiança, que construam uma nova cultura e que tenham comunicação transparente – extremamente relevante quando se lida com essa geração. E cabe lembrar que os líderes devem agir como agentes dessa transformação corporativa”, ressalta a executiva.

Desenvolvimento profissional - Conduzido anualmente pelo Great Place to Work®, empresa global especialista em ambiente de trabalho, a pesquisa “Melhores Empresas para Trabalhar” destaca práticas diferenciadas de gestão de pessoas; o nível de satisfação dos funcionários com o ambiente de trabalho; e o índice de confiança nas relações entre líderes e liderados. Realizada há 14 anos no Brasil, a pesquisa é aplicada em 44 países, contando com a participação de 5 mil empresas e de mais de 10 milhões de funcionários. Pioneiro na avaliação do nível de confiança dos colaboradores nas organizações, o Great Place to Work® analisa, também, práticas diferenciadas de gestão de pessoas, voltadas a jovens.

Em 2010, a melhor empresa para o jovem trabalhar, de acordo com a pesquisa, é o McDonald’s. A maior e mais conhecida rede de serviço rápido de alimentação do mundo representa para o jovem a porta de entrada no mercado de trabalho. Hoje, cerca de 70% dos atendentes que ingressam na rede estão no primeiro emprego; 89% dos funcionários (porcentagem de um total de 48 mil) são jovens; 98% dos funcionários diretos têm entre 16 e 35 anos. Com 91% do quadro de funcionários com menos de 25 anos, o McDonald´s consolida a imagem de ser um grande gerador de postos de trabalho para jovens no País.

Com uma política de incentivo voltada ao desenvolvimento profissional, a empresa investe no treinamento contínuo por meio de vários cursos e programas, que são ministrados nos próprios restaurantes, em centros de treinamento regionais e na universidade corporativa – Universidade do Hambúrguer. Em 2010, estão sendo investidos R$ 40 milhões em treinamento e desenvolvimento profissional. A companhia também oferece convênios com instituições renomadas; ações muito valorizadas pelos jovens funcionários – 71% apontam o investimento em desenvolvimento profissional como um dos principais motivos de satisfação com o ambiente de trabalho. Não por acaso, a empresa possui um reconhecido núcleo de formação profissional, no qual os jovens profissionais participam de atividades educativas que visam desenvolver qualificação técnica, senso de comprometimento com o negócio e valores como espírito de equipe e responsabilidade social.

Entre as práticas diferenciadas de gestão de pessoas, destaca-se o Recrutamento Centralizado por Perfil – instrumento de contratação destinado a auxiliar o gerente de restaurante responsável pelo processo a recrutar jovens com o perfil mais condizente com a cultura organizacional e com o ambiente de trabalho do restaurante. No nível gerencial, quando o objetivo é atrair, formar e reter jovens talentos com potencial para gerir os restaurantes e desenvolver uma futura carreira na empresa, entra em ação o Programa de Trainees.

O McDonald’s tem vários exemplos de ascensão profissional de jovens, sendo que cerca de 30% dos gerentes e supervisores iniciaram a carreira como atendentes. Esse é o caso da diretora de Treinamento e Desenvolvimento para América Latina, Íris Barbosa, e do presidente da companhia no Brasil, Marcelo Rabach. Entre as políticas de gestão adequadas aos jovens está o horário flexível, que permite ao funcionário conciliar trabalho, estudo e lazer. No Brasil, mais da metade dos gerentes dos restaurantes da empresa começaram como atendentes, o que comprova o sucesso no direcionamento de gestão de pessoas do McDonald’s e o slogan adotado: Empregando jovens, construindo carreiras.

Ranking das melhores empresas para o jovem trabalhar.: (As 20 empresas campeãs em satisfação dos jovens entre as que têm mais de 25% de funcionários com até 25 anos).: 1. McDonald’s | 2. Gazin | 3. Visagio | 4. Sydle 5. Byofórmula – Grupo | 6. Instituto Nordeste Cidadania | 7. NetSolutions | 8. Chemtech | 9. F.Biz | 10. Ivia | 11. Zema | 12. Rhede Reciclar | 13. Zanzini Móveis | 14. Jost Brasil | 15. Magazine Luiza | 16. Domínio Sistemas | 17. Saga S.A. Goiás de Automóveis | 18. CI&T | 19. Portal Educação \ 20. HSBC Software Development Brasil \ Great Place to Work® .

Fundado nos Estados Unidos há mais de uma década – por Robert Levering e Amy Lyman – o Great Place to Work®, empresa global especialista em ambiente de trabalho, conduz a pesquisa Melhores Empresas para Trabalhar em 45 países. O resultado da pesquisa é baseado na avaliação do nível de confiança dos funcionários, em cinco dimensões: Credibilidade, Respeito, Imparcialidade, Orgulho e Camaradagem e nas 9 Práticas Culturais de gestão de pessoas das empresas.

Do ponto de vista da liderança, um great place to work é uma organização que…1. Atinge seus objetivos (Inspirando seus colaboradores; Falando a verdade com todos; Escutando com sinceridade) | 2. Com pessoas que dão o melhor de si (Agradecendo o bom trabalho; Desenvolvendo pessoas e profissionais; Cuidando dos indivíduos): 3. E trabalham em equipe (Contratando com foco na cultura; Celebrando as conquistas; Compartilhando os resultados),

… em um ambiente de Confiança

Com a missão de construir uma sociedade melhor, ajudando as empresas a transformar o ambiente de trabalho, o Great Place to Work® acompanha de perto as tendências no campo da gestão de pessoas em todos os países em que atua e oferece serviços de consultoria, pesquisas de ambiente organizacional, palestras, seminários e eventos. Fundado no Brasil por José Tolovi Jr. – atual CEO Global do Great Place to Work® Inc. –, o Great Place to Work® desenvolve no País as seguintes pesquisas: Melhores Empresas para Trabalhar – Brasil; Melhores Empresas para Trabalhar – TI & Telecom; Melhores Empresas para Trabalhar – Rio de Janeiro; Melhores Empresas para Trabalhar – Campinas e Região; Melhores Práticas; Melhores Empresas para Trabalhar – Executivos; Melhores Empresas para Trabalhar – Ceará; Melhores Empresas para Trabalhar – Agências de Comunicação; Melhores Empresas para Trabalhar – Goiás; Melhores Empresas para Trabalhar – Paraná; Melhores Empresas para Trabalhar – Região Sul; Melhores Empresas para Trabalhar – América Latina; As Maiores entre as Melhores empresas para trabalhar no Brasil; e Melhores Empresas para Trabalhar – Global. [www.greatplacetowork.com.br e www.gptw.com.br].

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