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05/07/2007 - 09:45

Sadia coloca em operação armazém de cereais e granjas de aves e suínos em Lucas do Rio Verde

Processos são parte do projeto de construção de dois novos abatedouros da empresa no Mato Grosso.

O governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, visitou no dia 4 de julho, as instalações da Unidade Agroindustrial da Sadia no município de Lucas do Rio Verde juntamente com o Diretor Presidente da empresa, Gilberto Tomazoni. No empreendimento, a Sadia deu início à operação de três importantes processos que fazem parte do projeto de construção da Unidade. Hoje, já estão em funcionamento a granja multiplicadora de suínos “1”, a granja de recria de aves “1” e a unidade de armazenamento de cereais. O projeto como um todo, que contará com investimentos de R$ 800 millhões e compreenderá a construção de um abatedouro de aves, uma unidade de abate e industrialização de suínos e uma fábrica de rações, tem previsão de iniciar os primeiros abates em meados de 2008.

O primeiro processo a entrar em operação foi o das granjas multiplicadoras de suínos, que tem como função fornecer reprodutores para o povoamento e reposição de plantel das Unidades Produtoras de Leitão (UPLs). Já a segunda etapa do projeto foi a granja de recria de aves, onde os animais são alojados até atingirem o amadurecimento sexual. Em junho último, a companhia iniciou a operação de recebimento, secagem e armazenagem de grãos.

Quando estiver em pleno funcionamento, mais precisamente no final de 2009, a nova unidade da Sadia terá capacidade para abater 114 milhões de frangos e 1,25 milhão de suínos por ano. O projeto deverá gerar aproximadamente 6 mil empregos diretos e outros 18 mil indiretos na região, incluindo a força dos produtores integrados que atuarão como parceiros da companhia. Ao todo, serão 190 módulos de aves de corte e 115 módulos de suínos de corte que irão contar com tecnologia de ponta para garantir as práticas internacionais de bem-estar animal, melhor produtividade e, consequentemente, maior competitividade.

Referência no mercado - “A nova unidade agroindustrial da Sadia visa ser uma referência no mercado tanto no que diz respeito à adoção dos mais avançados processos tecnológicos do mundo quanto à questão da sustentabilidade do negócio, considerando a preservação do meio ambiente, das comunidades e de todas as partes interessadas que estão sob a área de influência do empreendimento”, afirma Gilberto Tomazoni, diretor presidente da companhia.

Modernidade e desenvolvimento sustentável, aliás, norteiam como um todo o projeto da Sadia em Lucas do Rio Verde, construído numa região de transição entre os biomas da Amazônia Legal e do cerrado. Um bom exemplo nesse sentido é o programa Lucas do Rio Verde Legal, por meio do qual a Sadia e o Instituto Sadia são parceiros da Prefeitura de Lucas do Rio Verde, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, da Procuradoria Geral do Estado e da The Nature Conservancy (TNC), ONG que é uma das principais referências no tema no mundo, dentre outras organizações públicas e privadas do Mato Grosso. O trabalho conjunto tem por objetivo maior a regularização socioambiental das propriedades rurais da cidade, compatibilizando o desenvolvimento agropecuário e agroindustrial com a conservação ambiental da região.

A meta do projeto Lucas do Rio Verde Legal é que o município figure nos cenários estadual e nacional como aquele que não possui passivos florestais e trabalhistas nas atividades agropecuária e agroindustrial. O modelo a ser implementado nesse projeto poderá servir de orientação aos processos de desenvolvimento local e regional para o futuro desenvolvimento regional da Amazônia. Em 29 de janeiro deste ano, por exemplo, o programa foi destaque municipal da primeira edição do “Prêmio Brasil de Meio Ambiente”, realizado pelo Jornal do Brasil e pela Revista JB Ecológico, em parceria com a Gazeta Mercantil e a Revista Forbes Brasil.

A Sadia também realizou em 2006 um estudo das questões socioambientais da soja e agropecuária na Amazônia em parceria com a ONG Imaflora para entender a complexidade da região onde a unidade produtiva está sendo instalada, com o objetivo de torná-la um modelo em desenvolvimento sustentável no mercado brasileiro. Dentro desse contexto, a companhia não compra e nem comprará soja do bioma amazônico, assim como organismos geneticamente modificados. Em 2006 a empresa aderiu à moratória do Greenpeace, cuja finalidade é impedir o desmatamento na Amazônia, por meio de uma aliança entre ONGs, produtores, supermercados e cadeias de fast-food. A companhia criou inclusive um grupo de trabalho da soja, composto por representantes do setor, ONGs e sociedade civil, para tratar do mapeamento e do monitoramento da Amazônia, de questões de conscientização e educação, além de exercer o relacionamento institucional da iniciativa.

Outra ação importante da Sadia, por meio do Instituto Sadia, no município é o projeto Semeando a Educação. Resultado de uma parceria com a Prefeitura Municipal, o programa de educação ambiental voltado para crianças da 4ª série do ensino fundamental e do 1º ano do colegial do ensino médio, tem como missão ampliar a consciência de crianças e jovens que serão os futuros tomadores de decisão da localidade. A ação prevê também a instalação de um viveiro de mudas nativas no Horto Municipal de Lucas e o reflorestamento de áreas urbanas degradadas.

Com relação às operações industriais, os equipamentos que vêm sendo comprados estão entre os mais modernos disponíveis no mercado. Em todas as etapas do projeto – até chegar ao pleno funcionamento das fábricas -, a Sadia fará um rígido e eficiente tratamento de efluentes, dentro dos mais altos padrões internacionais, além de monitoramentos do solo, da água e do ar nas áreas de influência da unidade. “Nossa idéia é construir em Lucas do Rio Verde um novo conceito de agroindústria no País”, finaliza o diretor presidente da Sadia, Gilberto Tomazoni.

Investimentos - Este ano, a Sadia aportará R$ 440 milhões ao projeto e outros R$ 350 milhões serão aplicados pelos produtores rurais integrados. Eles receberão financiamento do BNDES para montar os aviários e granjas que abastecerão a unidade agroindustrial na região. Lucas do Rio Verde é o maior investimento anunciado pela Sadia nos últimos anos.

A expectativa é a de que os investimentos gerem uma receita adicional de mais de R$ 1,1 bilhão anual. A previsão é de que pouco mais da metade da produção dos abatedouros mato-grossenses seja destinada ao mercado externo e o restante, ao mercado doméstico. “Estamos investindo fortemente em tecnologia para garantir à unidade de Lucas do Rio Verde o acesso aos melhores mercados do mundo”, finaliza Tomazoni.

Sadia no Mato Grosso - A Sadia está presente no Mato Grosso desde 1976, quando a companhia inaugurou um frigorífico de bovinos no município de Várzea Grande, ainda hoje uma importante unidade industrial da região. Na década de 80, a empresa ampliou sua presença no Estado com a implantação de um complexo de esmagamento de soja, na cidade de Rondonópolis, e também com a aquisição de um frigorífico de bovinos em Barra do Garças. Em 1992, a Sadia construiu um abatedouro de aves em Várzea Grande, recentemente ampliado para o abate de 170 mil aves/dia.

A partir de 1998, a Sadia retomou seus investimentos no Mato Grosso, com a modernização do frigorífico de Várzea Grande, que passou a produzir também produtos de maior valor agregado, como hambúrgueres. Atenta às potencialidades do Mato Grosso – especialmente no que diz respeito à produção de grãos e melhorias em infra-estrutura de rodovias, água e energia elétrica –, a Sadia tomou a decisão de intensificar seus investimentos na região e iniciou a construção da unidade agroindustrial de Lucas do Rio Verde

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