Navegação em nuvem: você pode não ter percebido, mas o futuro chegou

As principais empresas de tecnologia do mundo investem na tecnologia “Cloud Computing”.

Quando você abre a geladeira, sabe que estão preservados os alimentos guardados ali. Você provavelmente não tem um gerador de energia pro caso da eletricidade acabar. E também não faz ideia de como a geladeira é capaz de manter os alimentos frescos, para que não se percam. É exatamente esta relação entre o consumidor e a máquina que a chamada “navegação em nuvem” está alcançando. O conceito ainda não é muito definitivo, mas entender “quem é” a tal “cloud computing” é muito simples. Se você tem uma conta de e-mail do Gmail ou Yahoo! Mail, já enviou vídeos para o You Tube, fotos para o Picasa ou Flicker, ou ainda se já experimentou o Google Docs, você já é um navegador das nuvens - mesmo sem perceber.

Países como Estados Unidos e Japão, Coreia do Sul após a popularização da internet, vivenciam um cenário ideal para a computação em nuvem, mas esse conceito está se tornando conhecido, inclusive no Brasil. As principais empresas de tecnologia do mundo estão investindo nesse modelo por dois motivos simples: economia e eficiência. Isto porque para as companhias, principalmente as multinacionais, é interessante que os usuários possam acessar os dados de qualquer parte do mundo. Além disso, com os aplicativos em nuvem, as empresas não gastam com softwares de instalação, licença de programas, assistência técnica ou manutenção e, por isso, reduzem significativamente os custos de suas operações.

A economia é grande porque “a nuvem” faz dos aplicativos um serviço e não uma ferramenta como na informática convencional.O usuário pode contar com melhor controle de gastos. Muitas aplicações em “Cloud Computing” são gratuitas e, quando é necessário pagar, o usuário só o fará em relação aos recursos que usar ou ao tempo de utilização. Segundo o engenheiro do Google Brasil, Francisco Gioielli, em matéria publicado no site G1, “O mundo da tecnologia da informação passa por várias mudanças. Estamos agora evoluindo para uma estrutura de nuvem. O Google já nasceu na nuvem” – afirmou.

Essa é uma realidade que aos poucos está chegando ao Brasil, e as empresas caracterizadas por sua inovação já deram o primeiro passo neste caminho. Um exemplo disto é a gigante EBIX, que com o patrocínio da Bradesco Auto/Re, está lançando uma plataforma de gerenciamento por Cloud Computing. O “WIS Gestão de Corretoras”, permite que os corretores de seguros administrem tudo em tempo real on line. Outro produto bastante utilizado na empresa é a solução de força de vendas que trabalha neste modelo de cloud computing, permitindo agilidade e garantindo a segurança e sigilo das informações.

Como forma de manter a segurança, é feita uma auditoria constantemente por uma empresa especializada e independente. Isso garante a integridade dos dados. No WIS Gestão de Corretoras nenhuma seguradora tem acesso aos dados dos corretores. “Outra garantia fornecida aos Corretores consiste na exportação de todos os dados que foram armazenados no sistema de gestão para planilhas em EXCEL, garantindo assim que ele é proprietário de suas informações que estarão disponíveis no momento em que ele julgar necessário. Explica o [Diretor de Tecnologia da Ebix Latin America], Dionizio Araújo.

Dionízio conta ainda que a EBIX já tem experiência como esta no mercado internacional, sobretudo em seu produto denominado SmartOffice, uma ferramenta de relacionamento com o cliente especializado em força de vendas para o segmento de seguros. Segundo ele a “cloud computing” é uma tendência de mercado para economia das empresas e segurança dos dados. “Se é mais econômico e seguro, é provável que em pouco tempo ganhe escala nas aplicações das empresas”, afirmou.