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06/07/2007 - 09:14

Vencedora de prêmio de inovaçao procura parceiro no mercado

A Verdartis Biotecnologia, vencedora do do II Biobusiness Brasil, quer parceiro produtor de celulose para aplicar a nova tecnologia Lightzyme.

Brasília - O projeto Lightzyme da recém-constituída empresa Verdartis Biotecnologia de Ribeirão Preto (SP) venceu o II Biobusiness Brasil. O concurso visa à criação de novos negócios em Biotecnologia e Saúde e é promovido pela Supera Incubadora de Empresas de Ribeirão Preto.

O projeto vencedor e respectivo plano de negócios abordam a produção de enzimas xilanases personalizadas, por meio de evolução dirigida, e bioinformática para serem utilizadas no processo de biobranqueamento da polpa de celulose, sem utilização de cloro e outros agentes químicos.

Após receber o prêmio de R$ 20 mil, no dia 20 de junho, e assegurar vaga na Supera Incubadora de Empresas de Ribeirão Preto, sediada no campus da USP, o atual desafio da Verdartis é encontrar um parceiro produtor de celulose para desenvolver a tecnologia Lightzyme. "Quanto mais aperfeiçoarmos as enzimas personalizadas, mais o parceiro ganhará com elas", afirma Marcos Roberto Lourenzoni, diretor da Verdartis, doutor em Química pela USP, especializado em Bioinformática e MBA em Gestão Empresarial.

"É uma tecnologia revolucionária. Poderemos branquear aquela celulose do papelão, de cor pálida, até o branco do papel sulfite ou do papel higiênico, sem utilizar processos químicos", explica Marcos Roberto Lourenzoni, diretor da Verdartis. De acordo com o químico-empresário dirigente da Vedartis Biotecnologia, o projeto Lightzyme, referente ao desenvolvimento de enzimas personalizadas para indústrias de diferentes setores e segmentos, vai garantir a dianteira biotecnológica empresarial.

O desenvolvimento dessas enzimas foi tema do projeto de doutorado do químico Roberto Ruller, orientado pelo professor Richard John Ward, na USP/Ribeirão Preto. Posteriormente, esse conhecimento foi transferido para a empresa Verdartis, onde ganhou formatação de negócio e concorreu no II Biobusiness Brasil.

"Nosso foco inicial é a produção da enzima xilanase, para ser utilizada no processo de biobranqueamento da polpa de celulose", explica Marcos. Por este motivo, inicialmente, a empresa está buscando parceria de indústrias do setor de celulose.

A Verdartis Biotecnologia é também prestadora do serviço denominado Persozyme. "Nós vamos aos clientes, colhemos as variáveis de processo e, depois, trabalhamos no desenvolvimento da enzima personalizada", detalha. Variáveis de processo são os dados relativos ao pH, temperatura e constituição da polpa de celulose, referentes à produção de papel em determinada indústria.

Pode-se produzir celulose de várias plantas. No Brasil, as madeiras de pinus e eucalipto são as mais utilizadas, informa Marcos. "Nosso País é um dos maiores produtores mundiais de celulose", acrescenta.

A madeira oriunda da Região Norte tem características diferentes da originada na Região Sul. "Por este motivo as enzimas comerciais disponíveis no mercado não são eficientes numa planta industrial em nosso País. Elas têm de ser adaptadas às seqüências de processos de branqueamento de cada indústria de papel", esclarece o químico-empresário.

A segunda frente de trabalho da Verdartis já está definida. Trata-se da conversão de biomassa de cana de açúcar ou eucalipto em etanol. Marcos espera encontrar empresários que queiram ser parceiros desses produtos biotecnológicos, tão aguardados pelo mercado. "Esses produtos podem reduzir custos, diminuir a utilização de processos químicos e geram ganhos ambientais", justifica.

O objetivo II Biobusiness Brasil era exatamente esse: ser uma grande oportunidade para pesquisadores e empreendedores mostrarem novos projetos para investidores, empresários, graduandos e pós-graduandos. A Verdartis Biotecnologia espera encontrar, em breve, o produtor de celulose que se interesse pelo desenvolvimento do Lightzyme ou as enzimas personalizadas do setor, que vão tornar seus processos produtivos mais sustentáveis e lucrativos. | Verdartis Biotecnologia - (16) 9770-3262 | E-mail - [email protected] | Por: Vanessa Brito/Sebra Nacional.

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