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18/11/2010 - 07:01

Schlumberger inaugura Centro de Pesquisas no Parque Tecnológico da UFRJ

Que se consolida como pólo de inovação para o pré-sal.

O início da operação do Centro de Pesquisas em Geoengenharia da Schlumberger - BRGC, inaugurado no dia 16 de novembro (terça-feira), e a construção de mais quatro centros de pesquisas na Ilha do Fundão confirmam a vocação do Parque Tecnológico da UFRJ como um pólo de tecnologias voltadas para o setor de petróleo e gás. Cerca de 300 funcionários vão trabalhar no local, entre cientistas, engenheiros e técnicos. Foram investidos US$ 50 milhões no projeto.

Além da Schlumberger chegam ao Parque da UFRJ as multinacionais Baker Hughes e FMC Tecnologies, com previsão de funcionamento ainda para final de 2011, e a nacional Usiminas, que deve começar a operar no primeiro semestre de 2012. A norte-americana General Eletric (GE) também anunciou recentemente que vai construir um Centro de Pesquisa Global na Ilha do Fundão.

O Centro de Pesquisas em Geoengenharia da Schlumberger, o primeiro da multinacional dedicado a atividades de exploração e produção de petróleo no hemisfério sul, ocupa uma área de 8 mil metros quadrados no Parque Tecnológico da UFRJ. A unidade terá como foco o desenvolvimento de novas tecnologias na área do petróleo e gás, principalmente, no desenvolvimento de soluções para os desafios técnicos encontrados nas águas profundas da costa brasileira.

O centro vai integrar geociências e engenharia, a fim de aprimorar a produção e recuperação de petróleo e gás natural das reservas de petróleo em águas profundas na camada pré-sal da costa brasileira. Muitos dos desafios tecnológicos a serem enfrentados decorrem do fato de que estas reservas encontram-se armazenadas em rochas denominadas carbonatos, com características diferentes das encontradas no oriente médio, e não em arenitos, já conhecidos no Brasil.

O BRGC vai operar a partir de três núcleos: o Centro de Pesquisas em Geoengenharia, que desenvolverá pesquisas em cooperação com clientes e universidades; o Centro de Tecnologia em Geoengenharia, que desenvolverá aplicações em software baseadas nas plataformas Ocean e Petrel, da Schlumberger e da WesternGeco; e a unidade WesternGeco GeoSolutions, que se dedicará ao desenvolvimento de soluções geofísicas otimizadas para a costa brasileira. Além destas unidades, o centro contará com três laboratórios integrados para testes e avaliação de rochas e fluidos em ambientes controlados.

Ainda este mês o Parque Tecnológico da UFRJ divulga as novas empresas que ocuparão os cinco últimos terrenos disponíveis (ao todo 20 mil metros quadrados). Com a chegada dessas empresas o Parque Tecnológico terá mais de 80% de sua área total ocupada, o equivalente a 280 mil metros quadrados, de um total de 350 mil metros quadrados. O restante da área do Parque está reservado para futuros projetos de incentivo a pequenas e médias empresas.

Parque Tecnológico do Rio- O Parque Tecnológico foi inaugurado em 2003 com o objetivo de estimular a interação entre a universidade - seus alunos e corpo acadêmico - e empresas que fazem da inovação o seu cotidiano. São 350 mil metros quadrados, destinados a abrigar empresas de setores intensivos em diferentes áreas de conhecimento.

As multinacionais Schlumberger, Baker Hughes, FMC Tecnologies e Usiminas são algumas das empresas que estão instalando centros de pesquisa e desenvolvimento no Parque Tecnológico. A General Eletric (GE), uma das empresas que mais investem em pesquisa e desenvolvimento no mundo, também anunciou recentemente sua chegada à Ilha do Fundão, onde vai construir o seu quinto Centro de Pesquisa Global.

Funciona também no Parque Tecnológico a Incubadora de Empresas da COPPE/UFRJ, que mantêm atualmente 19 empresas nascentes como residentes e já tem mais de 40 graduadas.

O Parque Tecnológico conta ainda com outros laboratórios e centros de pesquisa ligados à COPPE como o Lab Oceano; o Núcleo de Estruturas Oceânicas (NEO), ambos em funcionamento e outros três laboratórios em fase de construção: Centro de Excelência em Gás Natural (CEGN); um centro de realidade virtual vinculado ao Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (LAMCE); e o Núcleo de Tecnologias de Recuperação de Eco-Sistemas (Nutre). Outro projeto que está sendo desenvolvido é o Laboratório de Aplicação e Desenvolvimento em Instrumentação, Automação, Controle, Otimização e Logística (Lead).

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