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18/11/2010 - 07:58

Banco do Brasil lucra R$ 7,7 bilhões nos 9M10

O Banco do Brasil acaba de anunciar o seu resultado dos nove primeiros meses de 2010. A Instituição registrou lucro líquido de R$ 7,7 bilhões, resultado 28,5% superior ao apurado no mesmo período de 2009. Esse desempenho corresponde a retorno anualizado sobre o patrimônio líquido (RSPL) de 25,1%. No terceiro trimestre, o resultado líquido foi de R$ 2,6 bilhões, apresentando evolução de 32,7% sobre o mesmo período de 2009.

O RSPL do trimestre foi de 26,2%, mantendo-se acima de 20% mesmo após a Oferta de Ações realizada em julho de 2010. O resultado recorrente do terceiro trimestre alcançou R$ 2,6 bilhões, crescimento de 10,8% sobre o trimestre anterior e de 46,1% em relação ao terceiro trimestre de 2009.

A remuneração dos acionistas no 3º trimestre somou R$ 1.049,9milhões equivalentes a 40% do lucro líquido (payout). Foram destinados R$ 673,9 milhões na forma de juros sobre capital próprio (JCP) e R$ 376,0 milhões em dividendos.

Crédito atinge R$ 365,1 bilhões e BB tem 20,0% do mercado - Crédito à MPE atinge R$ 48,5 bilhões - O crédito à MPE registrou expansão de17,8% em 12 meses e 2,4% no trimestre, com saldo de R$ 48,5 bilhões. Destaque para o crescimento de 7,4% no trimestre das operações de investimento, com saldo de R$ 12,9 bilhões.

O BB utilizou amplamente o Fundo de Garantia de Operações (FGO), desde seu lançamento em agosto de 2009, para garantir maior acesso ao crédito, reduzir o custo para o tomador final e ampliar o volume da carteira. Ao final do terceiro trimestre de 2010, havia 255,4 mil operações formalizadas com cobertura do FGO, totalizando R$ 5,6 bilhões.

Financiamento a investimentos e repasses do BNDES- O Banco do Brasil desembolsou R$ 14,2 bilhões em repasses globais do sistema BNDES/Finame no acumulado até setembro de 2010, com uma participação de mercado de 20,1%. O cartão BNDES, produto em que o BB detém liderança (valores desembolsados, quantidade de cartões, e quantidade de transações), alcançou, ao final de setembro, R$ 4,3 bilhões de desembolsos acumulados desde o início de sua comercialização, com 66% dos cartões emitidos no mercado.

O BB também aplicou R$ 5,4 bilhões no 3º trimestre de 2010 em outras linhas de crédito de investimento. Destaque para a contratação de R$ 1,2 bilhão do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) e para o Fundo da Marinha Mercante (FMM), que encerrou setembro com saldo de R$ 767,8milhões.

BB reafirma sua liderança histórica no comércio exterior - No ano o BB manteve-se como principal parceiro do comércio exterior brasileiro, reafirmando sua liderança no mercado de câmbio exportação e importação com participações de mercado de 30,6% e 23,9% e volumes de US$ 13,9 bilhões e US$ 11,7 bilhões, respectivamente.

A carteira de crédito do comércio internacional (inclui operações de ACC/ACE, Financiamento à Importação, Pré-pagamento e BNDES-Exim) encerrou setembro com saldo de R$ 22,8 bilhões, destacando-se as operações de ACC/ACE, as quais atingiram volume contratado de US$ 8,8 bilhões, respondendo por 30,6% de participação de mercado.

Nas operações de comércio exterior que utilizam recursos doBNDES, o BB desembolsou US$ 1,3 bilhão na modalidade BNDES-Exim (pré-embarque), com 18,4% de participação de mercado, posição de julho de 2010.

Inadimplência em queda e abaixo do SFN - Em setembro, os índices de inadimplência do BB mantiveram-se abaixo do observado no SFN, devido principalmente à melhoria no risco de crédito e indicadores de qualidade da carteira. As operações vencidas há mais de 90 dias atingiram 2,7% da carteira de crédito, melhora de 90 pontos base em relação a setembro de 2009, enquanto o SFN registrou índice de inadimplência de 3,4%.

Não obstante a melhora nos índices de inadimplência, bem como no ambiente econômico e de negócios, o Banco do Brasil manteve a prudência e a postura conservadora na gestão do risco do crédito. O saldo das provisões encerrou o trimestre em R$ 18,1 bilhões. O risco médio registrado pelo BB foi 4,8%, menor que o registrado no período anterior (5,0%) e pelo SFN (5,8%).

Em linha com a melhora observada na qualidade da carteira, houve redução nas despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PCLD), as quais acumularam R$ 2,6 bilhões no trimestre, queda de 9,5% sobre o mesmo período do ano anterior. As despesas com PCLD contabilizadas de janeiro a setembro de 2010, também, foram inferiores ao valor registrado no mesmo período do ano passado (R$ 8,1 bilhões, contra R$ 9,5 bilhões), mesmo com crescimento do volume de crédito.

O BB melhorou, ainda, seus índices de recuperação de crédito. No ano, foram recuperados R$ 2,4 bilhões de créditos baixados como prejuízo, montante 32,2% superior ao recuperado no mesmo período do ano anterior. No trimestre, o volume de recuperação de créditos correspondeu a 40,8% do volume baixado como perdas no período.

BB mantém liderança em ativos: R$ 796,8 bilhões - O Banco do Brasil alcançou R$ 796,8 bilhões em ativos totais ao final de setembro, evolução de 16,2% em relação a setembro de 2009 e de 5,4% sobre o final do trimestre anterior, consolidando-se como o maior banco da América Latina em ativos totais.

Receitas financeiras crescem de forma consistente -As receitas financeiras, impulsionadas pela expansão do crédito e pelo desempenho dos negócios, totalizaram R$ 57,4 bilhões nos primeiros nove meses do ano, 26,2% superior às do mesmo período do ano anterior. Desse total, as receitas provenientes das operações de crédito somaram R$ 38,0 bilhões, ante aos R$ 28,8 bilhões registrados no mesmo período de 2009, com expansão de 32,0%.

Captações totais alcançam R$ 513,9 bilhões - A base de mais de 54,5 milhões de clientes, aliada à rede de 18,3 mil pontos de atendimento, permitiu que o BB ampliasse sua base de depósitos, mantendo sua liderança no Sistema Financeiro Nacional. O BB registrou R$ 513,9 bilhões em captações totais no final do terceiro trimestre do ano, evolução de 6,9% em relação ao mesmo período de 2009.

Em depósitos, o BB captou R$ 348,3 bilhões, volume 6,5% superior a setembro de 2009. Destaque para as captações em poupança e depósitos à vista que totalizaram, respectivamente, R$ 85,7 bilhões e R$ 59,0 bilhões, crescimento de 18,6% e 17,8% em 12 meses. Em captações no mercado aberto, o volume soma R$ 165,6 bilhões no período.

Liderança em administração de recursos de terceiros - Maior administrador de recursos de terceiros, o Banco do Brasil, por meio da BB DTVM, alcançou R$ 350,9 bilhões em recursos administrados, representando crescimento de 15,9% em 12 meses e 21,4% de participação no mercado, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais – Anbima.

Na visão consolidada, incluindo os 50% dos recursos administrados pelo Banco Votorantim, o BB administra R$ 362,5 bilhões, equivalentes a 22,1% do mercado de administração de recursos de terceiros.

BB expande participação no mercado de cartões e firma nova parceria - Com uma base de 88,3 milhões de cartões de débito e crédito, evolução de 3,7% em 12 meses, o Banco do Brasil ampliou para 20,5% sua participação de mercado, em faturamento. O BB encerrou o trimestre com 27,7 milhões de cartões de crédito emitidos, crescimento de 0,9% em 12 meses, e 60,5 milhões de cartões de débito, expansão de 5,1% sobre o mesmo período do ano anterior. Com a intensa utilização dos cartões como meio de pagamento, o faturamento com cartões atingiu R$ 77,8 bilhões em nove meses, evolução de 23,8% em relação a igual período de 2009, e colaborou para que os negócios com cartões agregassem R$ 4,2 bilhões às receitas do BB.

Dando continuidade à estratégia de diversificação e expansão dos negócios, o Banco do Brasil firmou nova parceria no segmento de cartões com a empresa de telefonia celular Oi e com a Cielo visando à emissão de cartões de crédito “co-branded” e pré-pagos (com bandeira nacional e/ou internacional), além de outros meios de pagamento no formato tradicional, ou que utilizem a tecnologia Mobile Payment (pagamento via celular).

Crescem os negócios em seguridade, previdência e capitalização - De janeiro a setembro de 2010, os negócios com seguros, previdência aberta e capitalização agregaram ao Banco do Brasil R$ 943,6 milhões, entre equivalência patrimonial e receitas de serviços, incremento de 25,5% sobre o mesmo período do ano passado.

No ramo vida, a Aliança do Brasil encerrou o trimestre com 3,9 milhões de vidas seguradas, crescimento de 69,7% em 12 meses. Esta evolução permitiu ganho de 1,7 ponto percentual em participação de mercado e levou a Aliança a subir uma posição no ranking nacional como a 3ª maior seguradora do mercado por Prêmio de Seguros (fonte: Susep-ago/10). A empresa registrou lucro líquido de R$ 337,8 milhões e manteve-se na liderança do ranking de seguros rurais, com participação de 44,9%, praticamente quatro vezes a participação do segundo colocado.

A Brasilcap lidera os rankings da Susep nos quesitos arrecadação e reservas. Nos nove meses de 2010, a empresa apresentou faturamento 20,8% maior que o mesmo período no ano anterior. A companhia contabilizou R$ 86,8 milhões de Lucro Líquido, o que representa crescimento de 23,5% em 12 meses.

Impulsionada pelas vendas de produtos VGBL, a arrecadação da Brasilprev alcançou R$ 6,4 bilhões, alta de 52,1% sobre igual período de 2009, permitindo a empresa manter o 2º lugar no ranking de arrecadação da Susep. O volume administrado pela Brasilprev alcançou R$ 33,6 bilhões, expansão de 35,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A Brasilveículos fechou o período com uma frota retida de 1,0 milhão de veículos, expansão de 13,1% em um ano. O crescimento da carteira de automóveis fez com que a companhia alcançasse prêmio retido de R$ 1,2 bilhão, incremento de 23,8% em um ano, colocando a empresa entre as seis maiores seguradoras de veículos do país, segundo o ranking da Susep.

Complementando as iniciativas já divulgadas ao mercado no âmbito da reorganização dos negócios de seguridade, em agosto, o BB anunciou negociações para atuação no ramo odontológico por meio de parceria estratégica estabelecida entre a Odontoprev e suas controladoras, Bradesco Seguros e ZNT Empreendimentos, Comércio e Participações.

BB consolida atuação no mercado de capitais - Nos primeiros nove meses do ano o Banco do Brasil atuou no mercado de renda fixa em operações que somaram R$ 9,2 bilhões, ficando em 1º lugar no ranking Anbima de originação, com 20% de participação de mercado e em 2º lugar no ranking Anbima de distribuição, com 16,7% de participação. No mercado de renda variável, o Banco do Brasil ficou em 1º lugar no ranking Anbima de distribuição, participando das principais ofertas do ano, cujo volume de captação alcançou os R$ 5,7 bilhões, correspondente a 24,1% do mercado.

No mercado de capitais internacional, o BB atuou em 25 das 54 emissões brasileiras realizadas até o fim de setembro de 2010 (13 como “lead-manager” e 12 como “co-manager)”. Do total de US$ 31,1 bilhões emitidos no período, o Banco do Brasil participou em operações que somaram US$ 16,2 bilhões.

Na custódia de ativos no mercado doméstico, o Banco ocupa o 2º lugar no ranking Anbima, com R$ 473,4 bilhões custodiados, os quais representam 24,1% de participação de mercado.

Índice de Basileia fortalecido pelo aumento de capital - O índice de capital (K) do Banco do Brasil encerrou setembro de 2010 em 14,2%, apresentando crescimento de 140 pontos base em relação ao observado em junho. A evolução trimestral do índice reflete o aumento de capital conduzido pelo BB em junho, cuja liquidação financeira aconteceu em julho. O índice de Basileia apresentado indica um excesso de patrimônio de referência de R$ 15,8 bilhões, o que permite a expansão de até R$ 118,6 bilhões em ativos de crédito, considerando a ponderação de 100%.

Ações do Banco do Brasil valorizam 38,2% após oferta - Os papeis do Banco do Brasil têm se valorizado desde a Oferta primária e secundária de ações realizada em 30 de Junho de 2010. Tendo em vista o bookbuilding que fixou cada ação em R$ 24,65, tem-se uma valorização de 38,2%, considerando-se o valor de fechamento em 12 de novembro, frente a 15,5% de valorização do Ibovespa no mesmo período.

O desempenho das ações reafirma o compromisso do BB em cumprir sua função pública sem comprometer a rentabilidade para o acionista, apresentando resultados consistentes e crescentes em linha com as expectativas do mercado.

BB lança Loja da Sustentabilidade - Desde julho de 2010 os clientes do Banco do Brasil podem trocar seus pontos do cartão de crédito por produtos com vies de sustentabilidade, produzidos por beneficiários da estratégia Negocial "Desenvolvimento Regional Sustentável". A loja da sustentabilidade tem como objetivos contribuir para a geração de trabalho e renda, viabilizar canal moderno de comercialização e proporcionar maior grau de profissionalização das comunidades beneficiárias do DRS, podendo ser acessada em: [http://www.bb.com.br/lojadasustentabilidade].

BB adere “The Ceo water mandate” - Em setembro de 2010, o Banco do Brasil aderiu ao “The Ceo water mandate”. A ação vem ao encontro das ações do BB em prol da sustentabilidade desde o lançamento do programa Água Brasil. A iniciativa é uma proposta da Organização das Nações Unidas para que as empresas signatárias do pacto Global passem a abordar a questão da água e o gerenciamento deste recurso em suas estratégias corporativas e assim contribuir positivamente no combate à crise de água emergente.

BB adere aos princípios de empoderamento das mulheres - O Banco do Brasil aderiu em 30 de agosto de 2010 aos princípios de empoderamento das mulheres. Trata-se de uma iniciativa conjunta do Fundo das Nações Unidas para o Desenvolvimento das Mulheres – Unifem – com o Pacto Global das Nações Unidas, que prevê, entre outras ações: estabelecer liderança corporativa de alto nível para a igualdade de gênero; promover educação, treinamento e desenvolvimento profissional para mulheres; além de medir e publicamente relatar o progresso no alcance da igualdade de gênero.| Ascom/BB

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