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19/11/2010 - 07:53

Brasil não pode adiar a reforma tributária, pregam empresários

Brasília - A reforma tributária é apontada pelo empresariado como medida inadiável para evitar a perda da competitividade para países concorrentes, como a China, devendo ser implantada no início do governo da presidente eleita Dilma Rousseff. Esta é a opinião da maioria dos empresários presentes à posse do novo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, na quarta-feira [17 de novembro], em Brasília.

“A indústria é prejudicada pela carga tributária, juros altos, deficiência de infraestrutura e falta de mão-de-obra”, enfatizou o presidente do Conselho Administrativo da Brasil Foods e ex-ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Luiz Fernando Furlan.

Vários empresários presentes no evento, que reuniu cerca de 1.400 convidados, no Centro de Convenções Brasil XXI, reforçaram a necessidade de implantar com urgência não só a reforma tributária mas também a trabalhista e a política, como defendeu enfaticamente Andrade no seu discurso de posse.

“Os empresários não suportam mais aumento de tributos. A carga tributária do Brasil é uma das maiores do mundo, em torno de 38% do Produto Interno Bruto , o PIB, quando a da China e a dos Estados Unidos, em torno de 24%, são bem mais baixas”, destacou o presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico do Estado de Minas Gerais (Codemig), Oswaldo Borges.

“Nesse momento é importante repensar alguns aspectos para o Brasil garantir competitividade a muitos setores, como uma reforma tributária e da legislação trabalhista”, acrescentou o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Mato Grosso (FIEMT), Mauro Mendes.

Para o presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), José Paulo Dornelles Cairoli, as reformas são urgentes e podem ser tocadas nos próximos seis meses. “É preciso reduzir drasticamente a carga tributária e o custo dos recursos financeiros. Com a presidente Dilma Rousseff, espera-se que se faça isso na arrancada do seu governo, nos próximos seis meses”, avalia Cairoli.

O empresário paranaense do grupo Nutrimental e deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), acredita que o momento político atual é favorável às reformas. “A questão tributária vai dominar a pauta econômica da Câmara nesta próxima legislatura, e, com o aprendizado acumulado do passado, eu, que já fui membro da Comissão de Reforma Tributária, sei que ela vai vingar, porque a base da futura presidente Dilma é muito ampla, muito forte, e porque o país deseja”, ressaltou Loures.

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