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20/11/2010 - 08:35

Novos investimentos na área de Abastecimento


Durante coletiva realizada na tarde do dia 18 de novembro (quinta-feira), o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, falou, entre outros assuntos, sobre os investimentos na área de refino, a estratégia de crescimento efetivo e sustentável, as características e preços das refinarias em construção no país e o aumento do consumo nacional de derivados de petróleo. De acordo com o diretor, a Petrobras tem uma posição única no Refino, uma vez que é praticamente a única operadora em um mercado em grande crescimento e de escala continental. “O mercado brasileiro representa 85% do faturamento da companhia. Temos a obrigação de atender esse mercado. Precisamos levar os derivados a todos os cantos do Brasil. Não acontece isso em nenhum outro país. No mundo existe uma empresa única que atenda um país do tamanho do Brasil”.

Segundo o diretor, para alcançar esses objetivos é preciso uma expansão contínua do parque de refino, o desenvolvimento de mercado para a exportação de derivados a partir do Brasil e assegurar a melhor alternativa de valor para a colocação do petróleo excedente.

Sobre a Refinaria Abreu e Lima (RNEST), Paulo Roberto Costa informou que ela foi projetada para processar petróleo de 16º API, enquanto que o API médio das refinarias existentes no país é de 26º API. “A RNEST é uma refinaria muito especial. Ela é a primeira refinaria da Petrobras projetada para processar apenas petróleo pesado. A princípio 60% de petróleo pesado do campo de Marlim e 40% de petróleo pesado vinda da Venezuela”.

Ainda sobre a Refinaria Abreu e Lima, o diretor explicou o motivo da diferença de preço para as outras refinarias. “É óbvio que uma refinaria que vai processar petróleo de 16º API em qualquer lugar do mundo será mais cara que uma refinaria que vai processar petróleo de 26º API. A média que nós temos de produção de diesel é de 39%. A RNEST vai produzir 79% de diesel, porque o Brasil precisa de diesel. Existe uma entidade americana chamada Solomon que tem um indicador de complexidade de refino. Segundo a Solomon, a média de grau de complexidade das refinarias no Brasil é de 7.7, a RNEST terá um grau de complexidade de 9.6.

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