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20/11/2010 - 09:12

Mercado da construção civil cresce, mas a preocupação com o meio ambiente permanece em segundo plano, aponta especialista

Investimento em tecnologia para reuso e captação de água é medida simples que traz benefícios não só para o meio ambiente, mas também para o bolso.

Andar pelas ruas de São Paulo e encontrar um novo empreendimento sendo construído ou lançado se tornou tão comum quanto ver um carro passar. Segundo o Sindicato da Habitação (SECOVI), este ano já foram lançados quase 30 mil novos apartamentos num prazo de janeiro a setembro de 2010 e há uma previsão de mais 11 mil novas unidades até final do ano.

O acesso das classes C e D e a facilidade de crédito fizeram com que a economia no setor de construção civil chegasse a números significativos. Segundo o Ministério do Trabalho, cerca de 300 mil novos empregos foram gerados entre janeiro e agosto deste ano. Agora, se enxergarmos esse desenvolvimento com uma visão ambiental, talvez devêssemos nos preocupar. Isso porque, a maioria dos edifícios que são construídos hoje na capital paulista não conta, por exemplo, com qualquer tecnologia que iniba o consumo excessivo de água.

De acordo com uma pesquisa realizada em 2009 pela Organização das Nações Unidas (ONU), uma família com quatro pessoas, chega a consumir 800 litros de água por dia, quando o consumo diário ideal, seria de 480 litros. Isto significa que para se adequar a níveis de consumo mais sustentáveis para o Planeta, teria que reduzir em 40% seu consumo atual.

No entanto, há no mercado alternativas que chegam a reduzir em até 40% consumo de água potável. A empresa brasileira, AcquaBrasilis, adaptou à realidade brasileira uma tecnologia já há muito, desenvolvida na Alemanha que reutiliza a água proveniente do vaso sanitário e do chuveiro (responsável por 46% do consumo de água de toda a residência), denominadas águas cinzas. Após um tratamento biológico e desinfecção, esta água retorna ao vaso sanitário para novamente ser utilizada.

Além dessa opção, há o sistema de captação de águas pluviais. São projetos relativamente mais baratos e que a partir do tratamento e do armazenamento da água de chuva em cisternas, permitem o uso das águas para a limpeza de chão e de rega de jardins, por exemplo. Segundo a proprietária da empresa, Engenheira Sibylle Muller, “ao optar por essa concepção de projeto, a construtora ou o empreendedor consegue reduzir o alto consumo de água potável, além de reduzir os gastos ao final de cada mês e ainda colaborar com o meio ambiente”, afirma.

Cada projeto é desenvolvido de modo exclusivo para cada cliente e é realizado de acordo com a necessidade e o espaço físico existente no local das obras. O retorno estimado do investimento é de aproximadamente um ano.

Em São Paulo, a empresa que iniciou os trabalhos em 2001, conta com 43 projetos instalados apenas em edifícios, o que aponta uma mudança de consciência. No entanto, espera-se que, num futuro próximo, a exceção vire regra e que a consciência ambiental de todos induza a busca de opções de vida e de novos lançamentos residenciais e comerciais projetados com itens de preservação dos recursos hídricos (águas limpas), tão importantes para a continuidade da vida em nosso Planeta.

AcquaBrasilis: [ www.acquabrasilis.com.br ] - Com tecnologia desenvolvida na Alemanha, e adaptada as necessidades dos projetos nacionais, a AcquaBrasilis é hoje uma referência de atuação no mercado de reuso de água, captação de água da chuva, potabilização de águas de mananciais, tratamento para fins não potáveis, como irrigação, em vasos sanitários, lavagem de roupas, carros, etc.

Atuante no segmento desde 2001, a AcquaBrasilis surgiu com a proposta num período em que a preocupação com o meio ambiente torna-se cada vez mais evidente em projetos empresariais e empreendimentos imobiliários, tornando um importante diferencial de compra para os consumidores. Hoje é tido como um referencia no segmento, pois se diferencia por oferecer não somente o produto final, mas sim um projeto adaptado às necessidades de cada empreendimento, seja de pequeno, médio ou grande porte; a instalação e manutenção de todo o sistema; e consultoria no que diz respeito a certificados e normas dos órgãos ambientais.

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