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23/11/2010 - 08:44

Equipe Ícarus UFRJ conquista pódio inédito em competição automobilística nacional

A equipe Ícarus, formada por estudantes de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da UFRJ, garantiu o terceiro lugar no ranking geral da VII Fórmula SAE Brasil-Petrobras. Esse foi o melhor desempenho do grupo na competição, da qual participa desde a primeira edição, em 2004. O evento ocorreu em Americana (SP), entre os dias 19 e 21, e reuniu mais de 200 estudantes de engenharia do Sul, Sudeste e Nordeste do país.

Do total de mil pontos, a Ícarus UFRJ conquistou 645,1. A grande vitória foi nas provas dinâmicas, que têm maior peso na pontuação geral e checam a aceleração, capacidade de manobra, desempenho, resistência e consumo dos veículos em curvas e retas. Pela primeira vez, a Ícarus UFRJ completou todas as provas dessa etapa, acompanhada por apenas mais duas equipes. “Esse desempenho foi resultado do grande trabalho feito por um grupo focado nas metas e dedicado às tarefas. Estávamos decididos a nos superar e a conseguir resultados superiores aos obtidos em outras edições”, conta André Mendes, capitão da equipe.

O Rio de Janeiro foi representado por duas universidades (UFRJ e UFF). Na classificação geral, a Ícarus ficou atrás apenas das equipes Fórmula FEI e Fórmula Unhip, ambas de São Paulo. “Temos um orçamento que chega a representar 10% do valor recebido por outras equipes. Mesmo assim, chegamos ao pódio”, diz Estevão Ferrão, chefe de transmissão e membro mais antigo do grupo. Para ele, isso é prova de que é preciso mais do que dinheiro para construir um carro de qualidade. “É necessário um excelente projeto que aplique o aprendizado da sala de aula. Isso ajuda a conhecer o veículo, e não apenas montá-lo”, garante o estudante.

O protótipo dos estudantes da Poli/UFRJ, que possui estrutura em aço 1020 e fibra de vidro na carenagem, além de motor com 500 cilindradas por metro cúbico, será substituído na próxima edição do evento por outro ainda em desenvolvimento. Entretanto, o Prof. Fernando Pinto, orientador do projeto, garante que ele não será aposentado. “Aproveitaremos esse veículo para atividades de pesquisa da universidade. Um bom exemplo é o estudo do biocombustível”, explica.

Os protótipos construídos pelos universitários foram avaliados em provas estáticas e dinâmicas por engenheiros da indústria automobilística. As avaliações estáticas consistem em análises que vão desde a concepção técnica até a viabilidade comercial do automóvel. Segurança e capacidade de produção em larga escala também são quesitos avaliados.

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