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23/11/2010 - 09:10

Empreendedorismo em nova gestão

Os setores econômico e empreendedor se organizam para mais um ano de atividade. Em 2011, junto com as novas energias dos governantes que assumem seus cargos, estão as expectativas das já prometidas reformas tributária e previdenciária. A legislação que passou por atualizações que vigoraram nos últimos meses, influenciando a área contábil, a partir de janeiro, começa a ser de fato sentida pelo empresário. Outros alicerces, que envolvem as tecnologias na gestão dos negócios, ganham destaque e exigem dos profissionais, agora, um planejamento concreto de competitividade e crescimento de suas organizações, o que resultará em maior qualificação nas rotinas administrativas em todo o Brasil.

A carga tributária em nosso país é muito elevada, todos sabem. Coloca a nossa nação em sétimo maior arrecadador do mundo, segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Contudo, faz o cidadão trabalhar quatro meses do ano só para sanar as obrigações de impostos que tem com a Federação. Por isso, a urgência de uma reforma tributária, que está há oito anos aguardando a aprovação do Congresso, e a expectativa é que saia nos próximos quatro anos de governo. Há polêmicas e controvérsias em torno, mas sabemos que de imediato tende a desafogar o empresário com a redução de impostos, o que alavancará investimentos, concorrência, proporcionará mais empregos e será um chamariz aos investimentos estrangeiros de multinacionais.

Os planos de aposentadoria, também nas expectativas de reformas, devem ser replanejados para desonerar o empregador e aliviar, inclusive, as despesas da Previdência Social, na medida em que temos uma população de idosos cada vez mais volumosa e que necessita dos fundos desse setor.

Não só os gestores, mas também os seus assessores contábeis, têm a obrigação de se atualizarem quanto às mudanças previstas e às novas exigências de demonstrativos contábeis no país. Os livros que integram a contabilidade empresarial de todo o ano de 2010 serão apresentados ao Fisco, a partir de janeiro, já no novo formato de padrões internais. Sabendo aproveitar o tema, micro, pequeno e médio empresários têm nas mãos um instrumento a mais de trabalho, já que a exigência abre caminhos para parcerias internacionais, com perspectiva de auxílio comercial ou financeiro, a todos os empresários pelo processo natural de globalização. Nesse contexto, oportunidades de negócios surgem e só se concretizam com ações, embora obrigatórias, estritamente profissionais.

Controle do negócio, métodos e ferramentas de gestão, manuseio de documentos, entre outras necessidades que as mudanças começam a exigir, só são viáveis com suporte tecnológico. Investimentos em softwares e equipamentos de gestão operacionalizam os trabalhos, facilitam a tomada de decisões dos administradores, além de serem pré-requisitos até mesmo para a Receita, que vem aprimorando os meios de entrada de documentos em seu banco dedados via Nota Fiscal Eletrônica e Sped Contábil para alguns segmentos da indústria. Logo, todos terão que aderir aos programas, o que resultará no cruzamento de dados e na redução dos índices de sonegação.

Entretanto, do ponto de vista fiscal e administrativo, a tecnologia de torna uma tendência e amplia o mercado de atuação do empresário, propagando produtos e serviços negociados online. Tudo isso convergirá para a profissionalização do empreendedor brasileiro. Estamos caminhando para a excelência, e a lacuna para o amadorismo está tornando-se limitada.

O caminho lógico e ideal para os nossos empreendedores é o planejamento orçamentário e fiscal, o estudo de diagnóstico econômico-financeiro, a análise, a reavaliação de medidas e critérios, de acordo com o mercado e com a concorrência, entre outras atividades que compõem uma administração com cautela. Tudo planejado minuciosamente para os próximos 12 meses do ano. O resultado, nessa linha, será o índice reduzido de falências.

Assim é o cenário que vislumbramos para os próximos anos. Entusiasmados, a classe empreendedora respira almejando a fluidez de seus investimentos. Vamos torcer, vamos nos reavaliar, constantemente, no rumo da profissionalização.

. Por: Ângelo Mori Machado e José Luiz Amaral Machado, diretores da Gerencial Auditoria e Consultoria

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