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24/11/2010 - 10:07

Derrame cerebral: neuroimagem contribui para sucesso do tratamento de curto e longo prazo

O derrame cerebral (AVC) é a terceira causa de mortes no mundo, perdendo apenas para as doenças do coração e para o câncer. Dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) revelam que, em 2002, houve 129 mil mortes relacionadas à doença no Brasil. Os exames de imagem, principalmente a ressonância magnética, têm ganhado cada vez mais relevância nesse cenário em que ter acesso a informações críticas pode fazer toda diferença na tomada de decisões imediatas, bem como no tratamento de longo prazo.

De acordo com Flávia Cevasco, médica radiologista do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB), a ressonância magnética e a tomografia computadorizada contribuem na identificação do tipo de AVC, quer seja isquêmico ou hemorrágico. “Enquanto no primeiro caso ocorre uma parada súbita da circulação de sangue em uma parte do cérebro, no outro acontece um sangramento. Nos dois casos, entretanto, o paciente deve ser levado rapidamente a um hospital, já que o tempo é fundamental para se ter um melhor resultado, sem sequelas. Um tratamento mais efetivo pode ser realizado em até três horas do início do evento”.

A doutora Flávia diz ainda que exames de imagem aumentam a precisão do diagnóstico, apontando a gravidade e a localização da lesão, o grau de comprometimento do cérebro, e as condições dos vasos intracranianos. “O estudo de ressonância com perfusão e difusão permite que se faça o diagnóstico em até 30 minutos após o início dos sintomas e se escolha o tratamento mais indicado para cada caso”.

Quando buscar ajuda? - No acidente vascular isquêmico, a pessoa pode sentir perda de força em um braço, numa perna ou em ambos; pode entortar a boca e ter dificuldade para falar; perder a coordenação motora; e ainda sentir formigamento num lado do corpo. No tipo hemorrágico, além dos sintomas já descritos, geralmente a pessoa sente uma súbita e intensa dor de cabeça, podendo apresentar vômito e desmaio.

Os principais fatores de risco para o AVC: Hipertensão arterial |Diabetes |Colesterol alto (dislipidemia) |Tabagismo |Arritmia cardíaca | Histórico familiar.

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