Fundação do Câncer vende cartão de Natal produzido por crianças em tratamento no INCA

Renda obtida será revertida para a Pediatria do Instituto Nacional de Câncer

Quem quiser desejar um Feliz Natal e, ao mesmo tempo fazer uma boa ação, pode escolher os cartões criados pelas crianças em tratamento no Instituto Nacional de Câncer (INCA). Dois modelos já estão disponíveis no site da Fundação do Câncer [www.cancer.org.br], que cuidará da logística de distribuição aos destinatários. Os interessados devem fazer doações a partir de R$ 5 e optar pela entrega virtual ou via Correios. A renda obtida será revertida para a Pediatria do INCA. Esta é a primeira vez que a instituição promove este tipo de doação.

De acordo com a assessora de Relações Institucionais da Fundação do Câncer, Renata Couto, a iniciativa tem como objetivo sensibilizar as pessoas de que é possível colaborar com a causa por meio de pequenos gestos. “Queremos também recuperar a tradição do envio de cartões de Natal para amigos queridos, um costume que tem sido deixado de lado. Agora oferecemos um bom motivo para estimular a troca de mensagens. A nossa intenção é que todos aqueles que receberem um cartão reproduza a iniciativa, dando também o seu apoio. Desta forma, conseguiremos formar uma grande corrente e conquistar mais apoio da sociedade aos projetos realizados pela Fundação na Pediatria do INCA”, explica.

Para estimular a criação de desenhos inspirados no Natal, Rosane Martins dos Santos, professora do Ensino Fundamental do INCA e responsável pela coordenação da oficina, explica que foi mostrado um desenho animado sobre o tema. “Após a exibição do vídeo, perguntamos como é a experiência do Natal na família de cada uma das crianças. Independentemente de religião, existe uma mensagem de renovação da esperança, de paz e de solidariedade reforçada neste período”, destaca.

Segundo Rosane, as oficinas possibilitam que as crianças expressem a sua criatividade. O INCA possui uma classe multiseriada voltada para crianças em diferentes fases do tratamento até o quinto ano do Ensino Fundamental. “Para a criança, a escola e a brincadeira são as principais esferas da vida. Isto ganha um sentido maior para as que estão hospitalizadas em tratamento. Elas nos sensibilizam muito. Algumas tocam o nosso coração de um jeito diferente e nos ensinam a viver melhor”, diz.