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24/11/2010 - 11:11

Lautec segue orientações da Fifa para avaliação de estádios inseridos na Copa 2014

Empresa gaúcha analisa as instalações esportivas e de lazer para o próximo evento mundial de futebol.

Em clima de véspera da Copa do Mundo, engenheiros da Lautec Engenharia vivem um interessante e peculiar desafio profissional: a avaliação dos complexos esportivos do Sport Club Internacional, São Paulo Futebol Clube e do Sport Club Corinthians Paulista. Responsáveis por avaliar não só os estádios, mas também ginásios, instalações esportivas e de lazer, os profissionais da empresa gaúcha, com escritórios também em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina, realizam os trabalhos técnicos de engenharia, obedecendo às normas exigidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e Norma Brasileira para Avaliação de Bens.

Segundo o diretor da Lautec, engenheiro Luciano Blessmann Silveira, o trabalho de avaliação patrimonial fundamenta-se, em parte, no estudo da geração de resultados, ou seja, no fluxo de caixa gerado. Assim, os estádios Beira-Rio, Morumbi e, inclusive, o corintiano Parque São Jorge, que já não abriga eventos esportivos de monta, apresentaram em recente análise feita pela Lautec, fluxo de caixa com valor líquido negativo que pode ser revertido nos próximos anos para os eventos mundiais A empresa verificou ainda que, se comparados a estádios consagrados do primeiro mundo, por exemplo, o Santiago Bernabeú, do Real Madrid, e o Camp Nou, do Barcelona, ambos classificados com cinco estrelas pela FIFA, os complexos brasileiros, além da questão agravante dos caixas negativos, apresentam sérios problemas de segurança, conforto, acesso de público, vestiários e outros itens não menos importantes, somados à concepção arquitetônica ultrapassada. "Além disso, outros importantes geradores de receita, como publicidade, turismo, lojas, restaurantes, camarotes ficavam, até então, relegados", completa.

Conforme Silveira, tanto os clubes citados como outros com estádios próprios, bem como municípios e estados que possuem os seus estádios, estão demandando grandes esforços para reformá-los e revitalizá-los, sobretudo por algumas razões. "A primeira, de domínio público, é que esses estádios sediarão a copa de 2014 e, outra, de maior relevância, porém mais sutil, é que administradores e governantes perceberam a necessidade e a importância da autossustentabilidade desses estádios, tornando-se uma importante meta a ser atingida", afirma.

De acordo com o diretor da Lautec, o trabalho permitiu detectar a inviabilidade da aplicação de metodologia avaliatória baseada na renda gerada por esses empreendimentos. "Esses complexos não eram autossustentáveis economicamente, todavia, agora, há uma conscientização para transformá-los para a Copa, afim de que sejam economicamente viáveis e apresentem melhores acomodações", conclui.

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