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25/11/2010 - 09:12

Vencedores do 6º Concurso Causos do ECA são premiados em São Paulo

Evento foi realizado ontem, no Memorial da América Latina, com a presença de finalistas de todo o país

São Paulo – Aconteceu ontem à noite, em São Paulo, a cerimônia de premiação do 6º Concurso Causos do ECA, promovido anualmente pela Fundação Telefônica em parceria com a ANDI (Agência de Notícias dos Direitos da Infância). Cerca de 900 pessoas prestigiaram os vencedores, num evento inovador, que contou com performances artísticas do grupo circense Nau de Ícaros e apresentação de curta-metragem de uma das histórias finalistas, escolhido para exibição, de forma interativa pelos presentes, dentre quatro opções oferecidas.

Finalistas de nove Estados, além do Distrito Federal, estiveram presentes para o anúncio dos vencedores e o lançamento do livro “Causos do ECA: Muitas histórias, um só enredo”, que reúne 21 “causos”. Também foi oferecido livro multimídia, com os quatro curtas-metragens produzidos a partir das histórias finalistas e que contém, ainda, todo o conteúdo da publicação impressa, com sistema de busca por temas, autores, região e comentaristas, entre outros.

O e-book traz também as estatísticas do concurso, no qual são inscritas histórias contadas por pessoas que viveram ou presenciaram situações em que o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) mudou para melhor a vida de crianças e adolescentes. Neste ano, às duas tradicionais categorias - “ECA como Instrumento de Transformação” e “ECA na Escola” – somaram-se a premiação por Júri Popular, três menções honrosas e uma categoria especial, criada à parte, para funcionários do Grupo Telefônica.

Em 2010, o concurso recebeu um recorde de 1.196 causos inscritos, 53% a mais que no ano anterior. Na categoria “ECA como Instrumento de Transformação”, o primeiro lugar ficou com Wilson Ricardo Coelho Tafner, de São Paulo, cuja história tornou-se um grande marco no que se refere à garantia dos direitos de adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa em meio fechado e o trabalho de diferentes atores para o aprimoramento do atendimento em unidades de internação.

Já na categoria “ECA na Escola”, a primeira colocação ficou para Mirian Teresinha Zimmer Soares, de São Leopoldo (RS). Ela relatou a ação de uma gestora de escola, que garantiu a discussão sobre os direitos das crianças através da utilização de recursos lúdicos. O trabalho, intitulado “ECA com Boneca”, trouxe uma grande mobilização da comunidade escolar e favoreceu o desenvolvimento dos alunos.

A votação do júri popular, realizada pela Internet, premiou o “causo” contado por Diogo Francisco da Silva Estevam, de Colatina (ES). Ele narrou a história de um pré-adolescente que esteve em situação de trabalho infantil, mas que teve sua vida transformada com apoio de familiares e de agentes do sistema de garantia de direitos.

Por fim, entre os empregados do Grupo Telefônica, o vencedor foi Antonio Alfredo Silva, cujo “causo” relata o trabalho voluntário de contação de histórias para crianças hospitalizadas e o encontro com um menino que busca, a seu jeito, proporcionar um momento de lazer ao seu colega de quarto.

A Fundação Telefônica entregou R$ 15 mil a cada um dos primeiros colocados de cada categoria, enquanto os segundos lugares receberam R$ 10 mil e os terceiros, R$ 5 mil, cada. O vencedor da votação por Júri Popular recebeu prêmio no valor de R$ 10 mil. As histórias que compõem o livro receberam comentários de personalidades como Heloísa Prieto, Antônio Carlos Gomes da Costa, Aída Monteiro, Irene Rizzini, João Batista da Costa Saraiva, Maria Alice Setubal, Wellington Nogueira e Yara Sayão, entre outros. A íntegra da publicação também pode ser vista no portal Pró-Menino (www.promenino.org.br).

O concurso é uma iniciativa da Fundação Telefônica, em parceria com a ANDI (Agência de Notícias dos Direitos da Infância), por meio do Portal Pró-Menino [www.promenino.org.br], cujo gestor executivo é o CEATS (Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor), da FIA (Fundação Instituto de Administração). O projeto conta com apoio da Lei Rouanet, de Incentivo à Cultura.

Os vencedores do 6º Concurso Causos do ECA.: Categoria “ECA como Instrumento de Transformação” :1º - Wilson Ricardo Coelho Tafner – São Paulo (SP) – Sob os Telhados| 2º - Joelma Martins de Sena – Belém de São Francisco (PE) – Gerando Cidadania | 3º - Denise Soares Flores – Porto Alegre (RS) – Pequenos Príncipes.

Menção honrosa: Ana Paula Dias Guimarães – Brasília (DF) – Pulseiras Trocadas.: Categoria “ECA na Escola” :1º - Mirian Teresinha Zimmer Soares – São Leopoldo (RS) – ECA com Boneca | 2º - Maria de Fátima Holanda dos Santos – Limoeiro do Norte (CE) – Um Recreio com Sabor de Brincadeira | 3º - Kátia Cilene Neves Domingos – Macapá (AP) – ECA e Escola: Uma Parceria de Sucesso | Menções honrosas: Ângela Regina Ramalho Xavier, Maringá (PR) – Um Causo de Saúde e Educação, e Denize Ker Lima, Rio de Janeiro (RJ) – A Vitória da Democracia.

Premiação Júri Popular: 1º - Diogo Francisco da Silva Estevam – Colatina (ES) – O Ex-Vendedor de Amendoim Categoria Funcionários Telefônica | 1º - Antonio Alfredo Silva – São Paulo (SP) – Vitor, o Contador de Histórias | 2º - Marcio Lucio Correia Dias – São Paulo (SP) – Voando Mais Alto que a Vida | 3º- Eliza Harumi Fujita – Presidente Prudente (SP) – Uma Palavra Forte com Dimensões Gigantescas.

Números do concurso - A sexta edição do concurso contou com participação de todos os Estados brasileiros. A maior parte das histórias foi enviada pela região Sudeste (65,3%), seguida das regiões Nordeste (14,4%), Sul (13,5%), Norte (3,5%) e Centro-Oeste (3,3%). Apenas o Estado de São Paulo respondeu por 47,8% dos “causos” inscritos. Entre os temas abordados, a maior parte se referia a violação de direitos como abandono e negligência, trabalho infantil ou escravo, precariedade da situação familiar, exclusão escolar, bullying e abuso sexual, entre outros.

As vítimas das violações eram, em sua maioria, meninos (40,6%), enquanto as meninas eram 29,4% dos casos e ambos os sexos estiveram envolvidos em 22,3% das histórias. Já entre os autores, professores e educadores representaram 31,2% do total de participantes, seguidos por conselheiros tutelares (12,2%) e de estudantes (9%). Na sequência, aparece uma grande variedade de perfis profissionais.

A categoria geral “ECA como Instrumento de Transformação” respondeu por 76% das inscrições, enquanto 21% das histórias foram enviadas para a categoria “ECA na Escola”. As inscrições de empregados responderam por 2% do total.

Perfil- A Fundação Telefônica gerencia a maior parte da ação social e cultural do Grupo Telefônica no mundo, demonstrando seu compromisso com as sociedades junto às quais atua. A instituição está presente na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, México, Peru, Equador, El Salvador e Venezuela e também desenvolve programas junto a operadoras locais da Telefônica na Guatemala, Nicarágua, Panamá e Uruguai. No Brasil, foi criada em 1999 e atua para o desenvolvimento social por meio da consolidação dos direitos das crianças e dos adolescentes. Desde o início de sua atuação, mais de 500 mil pessoas já foram beneficiadas direta ou indiretamente pelos projetos que desenvolve, por meio dos programas EducaRede, Pró-Menino, Arte e Tecnologia e Voluntários Telefônica. [ http://www.fundacaotelefonica.org.br ].

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