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25/11/2010 - 09:44

Contribuinte deve se preparar para pagar mais Imposto de Renda em 2011, afirma contabilista

Não está prevista nova correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) em 2011. O compromisso do governo de reajustar a tabela do IR para compensar parte das perdas provocadas pela inflação termina em 2010. O benefício foi criado em 2007. Durou quatro anos.

“Isso vai significar desembolsos mais elevados para o Fisco pelos contribuintes e é certo que haverá fortes pressões sobre o Ministério da Fazenda pela prorrogação da correção da tabela”, afirma o contabilista Glauco Pinheiro da Cruz, do Grupo Candinho Assessoria Contábil. O Sindicato Nacional dos Auditores da Receita Federal calcula que, apesar das correções dos últimos quatro anos, ainda persiste na tabela do IR uma defasagem de 64,1% em relação a 1995.

O assunto foi pouco discutido durante a campanha eleitoral e deve agora ser analisado pela equipe que está cuidando da transição para o governo de Dilma Rousseff. A área econômica do governo não descartou até agora uma prorrogação do reajuste, mas há uma grande pressão pelo controle de gastos e eliminação de qualquer renúncia fiscal. Durante os últimos quatro anos, a correção anual da tabela em 4,5%, além da criação de duas novas alíquotas, de 7,5% e 22,5%, representou em renúncia de arrecadação de aproximadamente R$ 5 bilhões.

.[A tabela em vigor estabelece que as pessoas com rendimentos até R$ 1.499,15 são isentas da tributação do IR. Acima deste valor até R$ 2.246,75, a renda é tributada em 7,5%. De R$ 2.246,76 a R$ 2.997,70, a alíquota sobe para 15%. Para os que recebem uma renda entre R$ 2.995,71 e R$ 3.743,19, o percentual é de 22,5%. Para aqueles com ganhos acima de R$ 3.743,10, a alíquota é de 27,5%].

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