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25/11/2010 - 10:07

Pesquisa de conjuntura econômica aponta: quase 70% das empresas do país pretendem investir em 2011

Pesquisa inédita realizada pela Câmara Brasil-Alemanha junto aos associados revela visão positiva sobre a economia brasileira e seus negócios em 2010 e 2011.

São Paulo – Pesquisa inédita realizada pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK) junto aos associados da entidade revela uma visão fortemente positiva sobre a economia brasileira e seus negócios em 2010 e 2011. A 1ª Pesquisa de Conjuntura Econômica com Empresas Alemãs aponta que quase 70% pretendem investir e 90% têm intenção de contratar funcionários no próximo ano em todo o País.

Os empresários mantêm o otimismo com relação aos mais variados aspectos da economia e de suas operações. Mais de 80% avaliam a conjuntura econômica para os próximos seis meses como favorável, 75% veem as condições de investimentos entre favoráveis e extremamente favoráveis. Quando o assunto é o desenvolvimento do consumo, o número é ainda mais significativo: quase 92% têm essa percepção.

Em que pese o clima favorável, o estudo também detecta preocupações do setor privado concernentes ao próximo ano. Temas como carga tributária, leis trabalhistas, infraestrutura e, sobretudo, câmbio, encabeçam a lista do empresariado.

A pesquisa passará a ser realizada trimestralmente com os associados e está sendo apresentada, pela primeira vez, no dia 24 de novembro (quarta-feira) na Câmara Brasil-Alemanha, por seu Presidente, Weber Porto, acompanhado por Julio-Muñoz Kampff, presidente da Henkel, e Ingo Plöger, responsável pela Comissão de Relações Bilaterais e Governamentais da Câmara. No processo de sondagem, entre setembro e novembro de 2010, a Câmara ouviu altos executivos de 1.000 empresas associadas, distribuídas uniformemente entre pequenas, médias e grandes, sendo 35% de capital nacional, 60% alemão e 5% de outras origens. O objetivo é levantar as tendências de mercado e empresariais.

A conjuntura econômica brasileira está passando por um excelente momento e acreditamos que esse crescimento seja sustentável. As empresas alemãs vão participar dessa fase, comprovando mais uma vez o seu compromisso com o Brasil”, afirma Weber Porto, Presidente da Câmara Brasil-Alemanha.

Macroeconomia - O estudo da Câmara Brasil-Alemanha analisou ainda as tendências sob o ponto de vista macroeconômico no País. Os resultados demonstram que a grande maioria das companhias espera o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional neste ano e também em 2011. Em 2010, o otimismo é ainda mais generalizado, com previsão de 7%, em linha com o prognóstico recente do Banco Central (7,5%). Para os próximos anos, a expectativa é de crescimento entre 4% e 7%.

Investimentos e contratações - A 1ª Pesquisa de Conjuntura Econômica com Empresas Alemãs indica que 70,6% das empresas pretendem investir em 2011 e apenas 29,4% preferem esperar os primeiros passos do novo Governo. Entre os que traçam futuros investimentos, 38% planejam aportes de R$ 10 milhões a R$ 100 milhões, 54,8% de R$ 1 milhão a R$ 10 milhões, e 7,2% têm projetos de aportar acima de R$ 1 bilhão ou, no mínimo, R$ 100 milhões. Um quarto das empresas entrevistadas receberá esses recursos da matriz e os outros 75% pretendem realizar estes aportes com recursos próprios.

Quanto às empresas que desejam contratar, 40,4% pretendem contar com um a dez novos funcionários, 26,7%, entre 11 e 51 funcionários, e 32,9%, mais de 51 funcionários.

Competitividade - A pesquisa também ouviu o empresariado quanto aos principais gargalos da competitividade nacional. O câmbio liderou os pontos de atenção, apontado como o principal gap que o País precisa enfrentar, com 62,7% dos votos. Outros assuntos são: falta de mão de obra qualificada (26,5%), infraestrutura (23,5%), carga tributária e as leis trabalhistas (20,6%), nessa ordem.

Os entrevistados emitiram mais opiniões quanto ao câmbio: 56,4% acreditam que uma desvalorização entre 15% e 25% seja o melhor cenário.

Perfil- A Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK) é uma entidade que desenvolve um papel essencial no fomento das relações econômicas entre os dois países. Filiada à Confederação Alemã das Câmaras de Comércio e Indústria (DIHK), a Câmara Brasil-Alemanha atua como base para o fortalecimento e a diversificação dos negócios de seus associados, na atração de investimentos para o Brasil, na ampliação do comércio bilateral e na cooperação entre os países do Mercosul e da União Europeia.

No Brasil há 93 anos, a Câmara Brasil-Alemanha congrega 1.700 associados, entre empresas de capital ou know how alemão instaladas no Brasil e companhias brasileiras e alemãs voltadas ao comércio exterior, e conta com 220 funcionários atuando em 14 cidades brasileiras. Por meio da Câmara Brasil-Alemanha, os associados se beneficiam de uma rede de mais de 114 câmaras alemãs espalhadas em 81 países, além de 83 entidades do gênero na Alemanha. Em 2009, a Câmara Brasil-Alemanha trouxe para o Brasil 40 delegações empresariais e contou com a participação de 11 mil executivos em congressos, seminários e reuniões anuais.

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