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27/11/2010 - 08:20

Dia Latino da Hipertensão Pulmonar

Doença fatal atinge 15 pessoas a cada 1 milhão de habitantes no mundo.

No dia 28 de novembro, os países da América Latina divulgam o Dia Latino da Hipertensão Pulmonar, uma data criada pela Sociedade Latino-Americana de Hipertensão Pulmonar (SLHP) para conscientizar a população e a comunidade médica sobre essa doença que, embora rara, registra altas taxas de mortalidade entre seus pacientes. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 15 a cada 1 milhão de pessoas sofrem de hipertensão arterial pulmonar (HAP) no mundo. Com base nas estatísticas da OMS, estima-se que no Brasil existam cerca de 3.000 pacientes com essa enfermidade. A Bayer Schering Pharma, divisão da Bayer HealthCare, apoia a campanha mundial “Lábios Azuis”, liderada pela Associação de Hipertensão Pulmonar da Inglaterra, no Brasil representada pela ABRAF - Associação Brasileira de Amigos e Familiares de Portadores de Hipertensão Arterial Pulmonar - e pela SLHP. O tema da campanha de conscientização está ligado a um dos sinais da HAP, pois alguns pacientes podem apresentar uma cor azulada nos lábios (cianose).

A HAP é caracterizada pelo aumento anormal da pressão nos vasos sanguíneos dos pulmões e atinge mais as mulheres jovens (na faixa dos 30 anos). A doença afeta diretamente o funcionamento dos pulmões e do coração, o que leva à perda de capacidade do indivíduo realizar esforços (capacidade de exercício) e pode levar à morte, quando não tratada, de forma precoce. Diversos fatores podem causar a hipertensão arterial pulmonar. Entre eles estão infecção pelo vírus HIV, drogas ou toxinas, doenças cardiovasculares, cardiopatias congênitas, fatores genéticos entre outras. Existem casos em que a doença não apresenta causa definida e é chamada de HAP idiopática.

De acordo com a Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), os principais sintomas da HAP são:. Falta de ar |.Dor torácica (no peito) .Tonturas |. Desmaios |.Inchaço nas pernas.

O tratamento com medicamentos específicos melhora a capacidade de exercício e aumenta a qualidade de vida do paciente, podendo ampliar sua sobrevida. Se não receber um tratamento adequado, a pessoa com HAP idiopática tem uma sobrevida média de apenas 2,8 anos após o diagnóstico. Em um período de 5 anos, a sobrevida de pacientes com HAP é de aproximadamente 40%. Esse índice é menor do que a sobrevida média alcançada por pacientes com câncer, que é de 66%.

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