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30/11/2010 - 08:52

Inauguração de novo equipamento para pesquisas

A Petrobras e Universidade de São Paulo (USP) inauguraram no dia 26 de novembro (sexta-feira), no Instituto de Geociências a microssonda iônica de alta resolução, equipamento capaz de obter a idade de processos geológicos de forma mais rápida e precisa. Conhecida como Shrimp (abreviatura de Sensitive High Resolution Ion Micro Probe), a microssonda está instalada no Laboratório de Geocronologia da USP, que ganhou mais 600m2 de área construída. Só existem 14 equipamentos desse tipo no mundo, sendo este o primeiro instalado na América Latina. Na compra do novo equipamento, a Petrobras investiu cerca de R$ 2,7 milhões e a Fapesp, R$2,7 milhões. Já na ampliação do espaço físico do laboratório, a Petrobras investiu R$ 800 mil. Esta infraestrutura também contou com investimentos da USP, R$ 1,5 milhão, e da Financiadora de Estudos e Projetos – Finep, cerca de R$ 500 mil.

Atualmente, as pesquisas no país em geocronologia (estudo da idade de rochas e eventos geológicos) e geologia de isótopos (utilizado, por exemplo, em estudos de procedência de sedimentos) dependem de processos demorados em laboratórios superlimpos, onde são feitas a dissolução química de grãos de minerais, rochas ou de material sedimentar e a consequente análise da composição de isótopos. Quando se pretende obter a idade geológica de fases individuais de crescimento dos cristais, a opção é mandar o material para análise em outros países, o que torna o processo mais lento e oneroso.

A microssonda consegue analisar uma grande quantidade de zircões, minerais depositados em bacias sedimentares, e, assim, elucidar a história de sua formação e suas características. Isso auxilia na avaliação do potencial das reservas de petróleo nestas bacias. Também tem aplicação na obtenção da idade geológica de vários tipos de rochas, o que permitirá a elaboração de mapas geológicos mais precisos, em menor período de tempo.

Redes Temáticas - A compra da microssonda faz parte da estratégia de investimento em infraestrutura da Rede Temática de Estudos Geotectônicos. O modelo das Redes Temáticas foi criado pela Petrobras em 2006, voltado para o relacionamento com as universidades e institutos de pesquisas brasileiros. Hoje já há 50 redes operando em parceria com cerca de 100 universidades e instituições de pesquisas de todo o Brasil. Nas redes, as instituições desenvolvem pesquisas em temas estratégicos para o negócio da Petrobras e para a indústria brasileira de energia. A Petrobras investiu nos últimos quatro anos cerca de R$ 450 milhões anuais, em média, possibilitando às instituições conveniadas a implantação de infraestrutura, aquisição de modernos equipamentos, criação de laboratórios de padrão mundial de excelência, capacitação de pesquisadores/recursos humanos e desenvolvimento de projetos de Pesquisa & Desenvolvimento nas áreas de interesse da Companhia, como petróleo e gás, biocombustíveis e preservação ambiental.

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