Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

07/07/2007 - 09:32

Consumo de energia cresce 6% no mercado livre no primeiro quadrimestre de 2007

Pesquisa realizada com empresas integrantes do mercado livre demonstra que o consumo de energia elétrica desse segmento cresceu 6% no primeiro quadrimestre de 2007 em relação a igual período de 2006, tendo passado de 25.048 GWh (1Q06) para 26.489 GWh (1Q07). Nesse mesmo período, o aumento registrado no Sistema Interligado Nacional (SIN) foi de 5%, subindo de 135.920 GWh (1Q06) para 142.810 GWh (1Q07). Os dados são da Comerc Energia.

De janeiro a abril de 2007, a economia acumulada estimada do mercado livre foi de R$ 1,2 bilhão ou de 23%, em média, em relação às tarifas do mercado cativo, pagas às concessionárias locais de energia elétrica. No mesmo período de 2006, esse valor foi R$ 941 milhões, o equivalente a 22% de economia relativamente às tarifas cativas.

Para realização do estudo, a Comerc analisou 95 consumidores livres, de diferentes portes e ramos de atividade, em todo o País, que representam aproximadamente 10% do mercado livre.

O que é o mercado livre de energia - O mercado livre de energia foi criado durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1995, com a Lei 9.074. Ao criar esse mercado, o objetivo do governo foi estimular a livre concorrência e, com isso, proporcionar a redução dos custos com energia elétrica, ao estimular a maior competitividade das empresas brasileiras. Atualmente, há cerca de 615 empresas usufruindo os benefícios do mercado livre, totalizando aproximadamente 800 unidades industriais.

No mercado livre de energia, o consumidor pode escolher o seu fornecedor de energia elétrica em toda a extensão do Sistema Interligado Nacional (SIN), conforme sua conveniência, bem como o melhor preço ofertado pelos geradores ou agentes comercializadores.

Atualmente, o acesso a este mercado está restrito a consumidores com demanda igual ou superior a 0,5 MW, conectados em qualquer tensão (empresas que gastam cerca de R$ 100 mil ao mês de conta de luz).

Em dezembro de 2006, foi aprovada pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) a Resolução Normativa 247, que ampliou a regulamentação da comercialização de energia de fontes alternativas incentivadas. Com essa Resolução, o universo de consumidores potenciais se ampliou, pois deixou de ser obrigatório que uma única unidade possua demanda igual ou superior a 0,5 MW. Caso uma mesma empresa possua várias unidades consumidoras, é possível somar todas as cargas do grupo para atingir a demanda mínima contratada de 0,5 MW

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira