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01/12/2010 - 07:55

Tecnologia 3D chega à construção civil

Softwares facilitam o trabalho das construtoras, mostrando empreendimentos e fases da obra em versão 3D.

Depois de conquistar o público nos cinemas, a realidade em três dimensões passa a ser uma grande aliada de outros setores. Na construção civil, por exemplo, softwares e programas de informática têm facilitado a vida das construtoras na gestão das obras e também como ferramenta de marketing.

É o caso do EngiNear, desenvolvido pela empresa SoftZone, que permite aos profissionais das empresas acompanharem pela própria internet e com visão em 3D todas as etapas das obras. “Em um mercado que está super aquecido, com um volume grande de novos empreendimentos e poucos profissionais disponíveis, é preciso otimizar o tempo nos canteiros de obras”, explica o diretor da SoftZone, Diogo Parreiras.

Com a tecnologia em 3D, engenheiros, projetistas e arquitetos têm a visão exata do andamento da obra e ainda podem pré-configurar alarmes para avisá-los sobre possíveis erros de execução da planta e atrasos no cronograma. Com isso, se reduz custos e é possível se visualizar previamente problemas e erros de execução.

Para o engenheiro Angelo Just, da consultoria técnica e de ensaios de materiais para a construção civil Tecomat, esse tipo de ferramenta pode auxiliar as equipes de supervisão e coordenação de obras das construtoras, servindo de apoio ao pessoal de campo. "Pode servir como excelente ferramenta de divulgação da qualidade e da evolução dos serviços, caso disponibilizado aos clientes e potenciais compradores dos imóveis", explica Just.

Segundo o diretor da SoftZone Diogo Parreiras, o uso do 3D em aplicativos de informática é infinito e pode ser empregado, basicamente, em qualquer área. “O 3D tem a capacidade de nos imergir em um mundo virtual, seja com intenção de que ele se pareça com o mundo que vivemos ou com outro fantasioso, como no filme Avatar. Temos a oportunidade de aguçar os sentidos das pessoas e ampliar suas emoções”, avalia.

Além do EngiNear, a empresa lançou outro software em versão 3D voltado ao mercado da construção civil: o I.I. (Imóvel Interativo), que possibilita que os clientes ou potenciais consumidores possam fazer um passeio virtual pelas residências. “É como se a pessoa estivesse de fato caminhando entre os ambientes porque ela interage com o imóvel. Pode alterar o cenário para o dia ou a noite, trocar pisos, mudar os lugares das paredes, abrir e fechar portas e janelas, passear pela área interna e externa e, ao final, comparar as opções de plantas. É uma excelente ferramenta de vendas que valorizará os empreendimentos”, explica.

Com o I.I., além do atrativo de o cliente interagir como em um jogo de videogame, há também outro grande benefício: o software pode ser disponibilizado pela construtora nos locais de vendas, mas também no seu site. “Além da visão tridimensional e dinâmica concedida pelo 3D, o importante é que pela própria web o cliente pode conhecer o imóvel e, inclusive, acompanhar a execução da obra, em uma fase posterior. Com isso as construtoras não precisam investir tanto em showroom e podem conquistar compradores do mundo inteiro”, afirma Parreiras.

Mercado amplo – Com o avanço tecnológico do 3D, as vantagens que ele pode possibilitar são enormes. E enorme também é o mercado em que ele pode ser usado. A desenhista técnica, webdesigner e também diretora de produção da SoftZone, Jennifer Payne, acredita que em um futuro muito próximo a aplicação da tecnologia será tão obrigatório quanto é hoje uma empresa ter um website.”O mercado é mais amplo que podemos imaginar”, acredita.

De acordo com Payne, a SoftZone está desenvolvendo projetos para variados segmentos. Em breve, haverá novidades para o meio médico e hospitalar, cinemas, teatros, instituições de ensino, telefonia móvel e para a Copa do Mundo 2014. “Se você parar para pensar, a aplicação do 3D pode ser empregada em qualquer área. Imaginemos como seria interessante mostrarmos como a física funciona através de objetos em 3D, adicionando-se fatores como peso, velocidade e rota de um objeto”. A projetista lembra que as empresas despertaram para importância da visão tridimensional e têm investido na área. “A empresa Nextel, por exemplo, já tem no site, com seu modelo BlackBerry, a opção de Realidade Aumentada. O cliente pode ver como fica o celular na mão dele”.

A SoftZone está apostando alto nesse mercado, buscando os melhores profissionais do setor para o corpo técnico e adquirindo equipamentos feitos sob medida para rendeirização em 3D. “Trabalhamos com render farm, conseguindo gerar o mesmo material aproximadamente oito vezes mais rápido, e nos próximos três meses devemos duplicar o número de máquinas”, afirma a diretora. | www.softzonebr.com.

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