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10/07/2007 - 08:18

Marca brasileira de calçados consagrada nos Estados Unidos chega ao país

A grife brasileira de calçados femininos Corso Como, fabricada pela Strada Shoe, de Campo Bom, RS, chega ao país a partir de julho. Após dois anos de sucesso nos Estados Unidos, a coleção primavera/verão 07/08 inicia busca por parceiros comerciais interessados em oferecer ao público brasileiro o sapato que conquistou o mercado americano com modelos mais elaborados, fabricados com materiais de alta tecnologia e muito design.

Desde 2005, quando foi lançada nos EUA, a marca brasileira virou um case que atravessou fronteiras. É vendida nas mais famosas lojas do país - como Norsdtroms - de Los Angeles a Nova Iorque, nos melhores endereços, disputando espaços com marcas já consagradas no mercado. Participou de editoriais de moda das mais importantes publicações, como Cosmopolitan, Vogue, Instile, Lucky Magazine entre outras.

Chega aos pés das brasileiras, com edição limitada, em meados de outubro. Porém, os investidores já podem conhecer a nova coleção durante a Francal, no Espaço Collection, de 10 a 13 de julho.

Influência da variação cambial foi decisiva na decisão da empresa em lançar a marca - No mundo corporativo a mudança é uma questão vital. Mais cedo ou mais tarde as empresas acabam curvando-se a ela. O que diferencia uma organização de outra é a forma como o processo é conduzido. A Strada Shoe sabe disso. Em nove anos de existência enfrentando dificuldades diversas, como as oscilações cambiais e a competição chinesa que já era latente, se manteve competitiva através de estratégias criativas. A empresa sempre foi voltada ao mercado externo produzindo calçados para grandes cadeias de lojas como Gap, Banana Republic, Eddie Bauer, Abercrombie and Fitch. Em função da queda do dólar se viu forçada a mudar sua estratégia. Uma delas foi o lançamento da marca Corso Como, procurando desenvolver um produto com valor agregado alto. Outra, foi transferir parte da produção do Brasil para a China, defendendo assim a parceria global com seus clientes principais.

As estratégias se mostraram corretas, pois o câmbio somente piorou e a situação do setor calçadista exportador beirou o caos, chegando a provocar a demissão de 50 mil pessoas em apenas dois anos, somente no RS. Infelizmente a queda do dólar influenciou a saída de pedidos do exterior típicos do mercado e a maioria das empresas não teve tempo para reposicionar seu negócio ocasionando o fechamento ou diminuição drástica da produção.

Perspectivas e números - Assim que foi lançada no mercado norte-americano a Corso Como vendeu, nos primeiros seis meses, 1.500 pares de sapatos. Hoje, vende cerca de 15 mil pares por mês. A previsão para 2008 é dobrar essa quantidade. No Brasil, a edição da primeira coleção será limitada, com previsão de comercialização de aproximadamente 2.000 pares de sapatos por mês, mantendo a estratégia de exclusividade. O preço médio ao varejo será de R$ 300,00 a R$ 800,00.

Estratégias de comercialização - Seguirão as bem sucedidas do mercado norte-americano, com atenção especial para as especificidades da consumidora brasileira: 1) Busca pelos melhores endereços de moda do país, onde o target da marca circule. O produto é considerado artigo de luxo, com preço acessível | 2) Produção limitada para reforçar o caráter de exclusividade oferecido pela marca | 3) Aposta na equipe de estilistas, que trabalha incansavelmente na procura de novas tendências | 4) Renovação constante - são ao todo seis coleções por ano, o que permite a renovação de produto a cada dois meses nos pontos de distribuição | 5) Aposta na simplicidade, buscando nos pequenos detalhes o diferencial de qualidade percebida e fácil de usar | 6) Preocupação com conforto: todos os componentes utilizados visam o bem estar da consumidora, mesmo depois de várias horas de uso. Segundo estudo 67% das consumidoras apontam o conforto como o item mais importante na decisão de compra. 7) Moda - a certeza de que as consumidoras estarão vestindo seus pés com o melhor da moda.

Responsabilidade social - Uma porcentagem das vendas é dedicada a instituições de caridade. Os calçados são fabricados respeitando os direitos humanos, como a não utilização de mão de obra infantil, condições de higiene e ambiente de trabalho livre de mão-de-obra escrava, respeito ao direito de união através de sindicatos etc. Estas condições estão previstas em lei, mas muitas vezes não são observadas. A Strada Shoe participa de várias ações sociais na comunidade local fomentando a educação e saúde de famílias carentes. Além disso, tem preocupação com o meio ambiente, por isso todas as embalagens passaram a ser fabricadas em papel reciclado. A empresa economizará cerca de dez mil árvores por ano neste processo. O compromisso da empresa não pára por aí. Todos os componentes utilizados são elaborados da forma mais natural possível eliminando alguns produtos de tingimento que trazem danos a saúde e também ao meio ambiente, como o cromo 6 por exemplo.

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