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10/07/2007 - 08:23

Rio de Janeiro: a Capital do Café durante os Jogos Pan-americanos


ABIC coordenará grande campanha educativa e alegre focada em "Café e Saúde".

Com a presença do ministro Reinhold Stephanes, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,que compareceu no dia 9 de julho na sede da ABIC- Associação Brasileira da Indústria de Café, no Centro do Rio de Janeiro, especialmente para o lançamento da campanha "Café também é Saúde" (www.cafeesaude.com.br), que será realizada até o final do mês de julho, sob coordenação da própria ABIC. "Estamos aproveitando o período de férias e a realização do Pan 2007, que atraem milhares de turistas e de torcedores de diversos Estados e países, para transformar a cidade do Rio na Capital do Café", disse Guivan Bueno, presidente da ABIC.

A campanha traz alegria e informação, e projeta envolver consumidores, cafeterias, bares e restaurantes, que fazem parte do PIM – Programa Integrado de Marketing do MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que é coordenado pelo Departamento do Café da Secretaria de Produção e Agroenergia. Realizada por meio de convênio firmado com a ABIC, e com recursos da ordem de R$ 680 mil, provenientes do Funcafé (com contrapartida da entidade), a iniciativa tem como proposta aliar esporte, saúde e bem-estar ao café, bebida que, consumida diariamente e de forma moderada ( 3 a 4 xícaras), pode fazer muito bem à saúde humana, contribuindo na prevenção de diversas doenças. "O café deixa as pessoas mais alertas, fisicamente mais dispostas e com o raciocínio mais ágil. Contribui ainda para o controle da obesidade e ajuda na prevenção da depressão, do suicídio, do alcoolismo, da cirrose, do diabetes do adulto (tipo II) e das doenças de Parkinson e Alzheimer", explica o Dr. Darcy Lima, PhD em Medicina pela Universidade de Londres, professor da UFRJ e coordenador do Programa Café e Saúde do MAPA.

"Café não é remédio, mas, assim como a prática diária de exercícios, ajuda a manter a saúde física e mental. E é essa a mensagem que queremos divulgar com a campanha", resume o médico. Para ele, o café é a bebida natural mais saudável até para atletas, pois consumido regularmente, contribui para a elevação dos níveis de endorfina no cérebro. "Isso faz com que os atletas não se cansem facilmente e sigam adiante até atingir além do ponto máximo de cansaço físico com a força mental".

Capital do Café e do Esporte - Muitos desconhecem, mas o Rio de Janeiro tem uma relação até histórica com o café. O centro da cidade e locais como o Pão de Açúcar e o Corcovado já foram áreas cafeeiras. O próprio Estado, onde o plantio teve início por volta de 1760, chegou a ser responsável por 70% da produção brasileira a partir de 1885, e manteve essa liderança até quase o final daquele século, quando outras regiões como São Paulo e Minas Gerais entraram no cenário cafeeiro e começaram a fazer frente à produção fluminense. Atualmente, é o 9º Estado produtor, no ranking liderado por Minas.

No passado, cidades como Rezende, Vassouras, Valença, as regiões do Rio Preto e do Paraibuna, São Gonçalo e a Baixada Fluminense foram grandes regiões cafeeiras, assim como Angra, Cabo Frio, Mangaratiba, Itaguaí, Macaé, Saquarema, Araruama e Marica. "O Rio de Janeiro, portanto, já foi a Capital do Café, título que agora retoma juntamente com o de Capital do Esporte, por ser a cidade-sede dos Jogos Pan-americanos", disse Guivan Bueno.

Campanha - Durante todo o mês, praias, shoppings e demais locais movimentados serão visitados pela "Equipe Café e Saúde", que circulará pela cidade a bordo de um ônibus temático, decorado com imagens de esportes como vôlei, natação e atletismo. Formada por 30 jovens estudantes de Educação Física, a equipe de atletas do café, devidamente uniformizada, distribuirá folhetos que explicam, de forma clara e bem objetivamente, as características do café e os benefícios de seu consumo, diário e moderado, para a saúde de jovens e adultos.

A equipe estará sempre acompanhada do mascote Carioca, personagem que completa o lado lúdico e educativo da campanha: um boneco na forma de um grande e simpático grão de café. "O nome Carioca, além de homenagear os anfitriões do Pan 2007, foi escolhido por representar um tipo de preparo de café filtrado bastante conhecido, em que o pó é mais diluído em água do que o cafezinho", explica Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da ABIC.

A campanha também acontece na Barra da Tijuca. Todos os microônibus da linha Tijuquinhas, principal meio de transporte do bairro, foram adesivados com mensagens sobre Café e Saúde nas portas, laterais e painéis internos. Ainda na Barra, foram colocados painéis front light seqüenciais na Avenida das Américas, a principal do bairro.

Café Show - Nas cafeterias da cidade, como Armazém do Café, Café Hum e Pimpinella, um show à parte: os consumidores poderão saborear seus cafés, cappuccinos e drinques quentes ou gelados à base de café assistindo a vídeos institucionais sobre 'Café e Saúde' (www.cafeesaude.com.br), nos televisores plasmas que foram instalados como parte de ações da campanha.

Mascote Carioca & equipe - A "Equipe do Café e Saúde" e o mascote Carioca visitarão as lojas, cumprindo um roteiro que também inclui outros pontos de consumo, como bares e restaurantes. Em muitas dessas casas estarão à disposição dos consumidores displays Jokerman, com cartões postais sobre o tema. "É pegar e enviar, ou guardar, como lembrança da Capital do Café e do Esporte", explica Herszkowicz.

Exposição Cafés do Brasil - Marcando essa primeira semana da campanha no Rio de Janeiro, está a exposição itinerante "Cafés do Brasil", que pode ser visitada até dia 15 de julho (domingo), no Shopping Rio Sul (piso G3), no Espaço FM Hall, em Botafogo. De cunho cultural, educativo e de entretenimento, a mostra é composta por diversos painéis fotográficos, apresentando a história do café no mundo e no Brasil, com informações sobre regiões produtoras, qualidade, tipos de grãos e muitas outras curiosidades. Aborda também as mais recentes pesquisas que mostram o benefício do consumo diário e moderado de café para a saúde.

Conhecimento - O público poderá ver uma mostra exclusiva de xícaras, verdadeiras raridades de países como Polônia e Japão, e ainda aprender o preparo da bebida em vários equipamentos, como a cafeteria francesa, também conhecida como "French Press", a cafeteira Napolitana, e a Globinho, além da máquina de 'espresso' e os caseiros coador de pano e filtro de papel.

A mostra também inclui a apresentação, em expositores, de todas as etapas de um grão de café, desde a lavoura até chegar à xícara: café em coco (como se chama o grão com a casca), o café verde, o café em grão torrado e o moído e o café solúvel. O público ainda aprenderá como escolher um café Tradicional, Superior ou Gourmet, de acordo com a característica do blend e o aroma e sabor de cada um.

Além de painéis fotográficos e vídeos, a mostra inclui jogos e passatempos eletrônicos, com quebra-cabeça, jogos de conhecimento e simulações da rotina de uma cafeteria, onde o jogador é o barista ou atendente, e que deve servir os pedidos solicitados, no menor tempo e de acordo com o cardápio que recebe. É clicar no produto e colocar na bandeja, com capricho e rapidez.

"O café é consumido por 94% dos brasileiros acima de 15 anos, e a cidade do Rio de Janeiro, com sua grande estrutura turística, sua história ligada à cafeicultura e por sediar o Pan-Americano, é sem dúvida um pólo difusor da qualidade do café do Brasil e dos benefícios que seu consumo traz para a saúde", conclui Nathan Herszkowicz.

Mídia - Todas as ações da Campanha 'Café também é Saúde' serão gravadas por uma equipe de vídeo. As imagens poderão ser vistas no You Tube e nos sites Café e Saúde ( www.cafeesaude.com.br), ABIC ( www.abic.com.br) e no Conexão Médica (www.conexaomedica.com.br ), emissora de tevê via Satélite e Internet, assistida por mais de 50 mil médicos e profissionais da saúde de todo o Brasil.

Mercado do Café - Associação Brasileira do Café (ABIC) prevê que Brasil chegará a 2010 como maior consumidor mundial de café, de 17 milhões de sacas deve pular para 20 milhões, posição também de maior consumidor do mundo, já que hoje é ocupada pelos Estados Unidos, que aí está na casa do consumo de 20 milhões de sacas anuais.

Segundo o presidente da ABIC, o consumo deste ano deve ficar em torno dos 5%, um salto se comparar com a média mundial que é de 1,5%.

Já o ministro Reinhold Stephanes presente no ato, falou da desvalorização do dólar para o mercado de café,-isto reduz os lucros dos produtores, lamentou.

Ele disse que o superávit gerado no setor é o resultado dos desnível de exportar por exemplo US$ 50 bilhões em produtos agrícolas e importar US$ 6 bilhões, - a cotação vai pra baixo -observa.

Na sua análise há um excesso de dólares no mundo e no país, e o Brasil hoje é atrativo para os investidores, mas a agricultura não vem ganhando com este negócio defendeu Stephanes.

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