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10/07/2007 - 08:43

II Festival BNB da Música Instrumental


O encontro marcado é com o melhor da produção dos instrumentistas, compositores e arranjadores atuantes no Nordeste. O evento será aberto no Centro Cultural BNB-Fortaleza, dia 10 de julho,com palestra sobre a História da música instrumental, do pesquisador Dilmar Miranda.

Fortaleza – encontro marcado com o melhor da produção dos instrumentistas, compositores e arranjadores atuantes no Nordeste, o II Festival BNB da Música Instrumental tem início na próxima terça-feira, 10, prosseguindo até o dia 28 de julho, nos três Centros Culturais Banco do Nordeste (Fortaleza; Cariri, com sede em Juazeiro do Nordeste, na região Sul do Ceará; e Sousa, localizado no Alto Sertão Paraibano). Nesta segunda edição, o Festival reunirá – em 19 dias de atividades – mais de 200 músicos de 39 grupos oriundos de sete estados nordestinos e de Minas Gerais.

O Festival abrangerá um total de 140 horas de eventos musicais e educativos, com a realização de 48 concertos, exibição de 72 vídeos musicais internacionais, palestra sobre a História da música instrumental, seminário sobre modos colaborativos de divulgação e circulação cultural (destacando as experiências de sucesso das comunidades digitais Overmundo e iJigg.com), oficina de percussão e ritmos brasileiros e entrevista aberta com o violonista e compositor cearense Nonato Luiz (compartilhando com o público sua história de vida e trajetória artística). Oportunidades para interação direta entre artista e público, estimulando o debate e a prática em torno da música.

O II Festival BNB da Música Instrumental traz formações das mais variadas, de concertistas de piano e violão solo a orquestras e big bands, passando por duos, trios, quartetos e quintetos de diferentes origens, influências e propostas estéticas, mas de notável coerência no objetivo de levar ao público uma música diferenciada da que se costuma fazer mais presente nos grandes veículos de difusão.

Esta é uma missão assumida pelo Festival, no qual várias dessas atrações sobem ao palco mais de uma vez, circulando pelos três Centros Culturais BNB (Fortaleza, Cariri e Sousa), sempre com entrada franca, uma das características do equipamento, em explícito convite ao público para ver e ouvir o que há de novo e bom.

Assim como na primeira edição, o Festival chega carregado de diversidade, tanto pelas variadas formações quanto pelas diferentes propostas estéticas. Prova de que o painel da música brasileira é cada vez mais amplo.

Um olhar sobre o conjunto de artistas que trazem seu talento ao Festival revela um Nordeste longe da limitação das concessões e estereótipos, pleno de possibilidades de projetos artísticos que, despidos de preconceitos, tanto podem palmilhar o chão do regional quanto abraçar horizontes de musicalidades sem fronteiras: instrumental brasileiro e jazz, samba e choro, pop e rock, cabaçal e erudito – tudo se combina, convive e interage dentro da programação do Festival, revelando um outro Nordeste musical, sonoro e intenso, múltiplo e pessoal, e promovendo um encontro consigo mesmo.

Segundo Henilton Menezes, gerente de Gestão da Cultura do BNB e curador do Festival, o evento é uma ação de promoção ao acesso democrático e estímulo à produção artística e cultural regional, sintonizada com o papel do Banco do Nordeste, principal instituição do Governo Federal dedicada às questões de desenvolvimento sustentável da Região Nordeste.

Programação da primeira semana - A primeira semana do Festival (de terça-feira, 10, a sábado, 14) acontecerá no cineteatro do Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 – 2º andar – Centro – telefone: (85) 3464-3108).

O Festival será aberto na terça-feira, 10, às 18 horas, com a palestra “Música instrumental: do ruído natural às grandes formas musicais”, ministrada pelo sociólogo, pesquisador musical e professor-doutor Dilmar Miranda, dentro do programa Museu Vivo.

Na palestra, Dilmar Miranda fará uma reflexão sobre a trajetória histórica da música instrumental, centrando sua análise no momento de constituição do sistema tonal (séculos XVII e XVIII), mostrando exemplos de peças musicais significativas, chegando até o momento de constituição da vida musical brasileira, na primeira metade do século XIX, sobretudo com a vinda da família real para o País, e seus grandes influxos inclusive em nossa música popular.

De quarta-feira, 11, até sábado, 14, acontecerão três concertos por dia (12h, 16h e 19h) e serão exibidos seis vídeos musicais, também diariamente (10h30, 12h, 13h30, 15h, 16h30 e 17h) – num total de 12 concertos e 24 vídeos durante essa primeira semana.

No primeiro dia (quarta-feira, 11), o concerto de abertura será do acordeonista e pianista Adelson Viana, ao meio-dia, seguido das apresentações da Creole Jazz Band, às 16h, e da Metalira Big Band, às 19h.

No dia seguinte (quinta-feira, 12), apresentam-se o quinteto baiano Jacarandá, às 12h, o trio potiguar Candeeiro Jazz, às 16h, e o trio cearense Artur Menezes & Os Caras, às 19h (este trio também se apresentará na próxima semana – quarta-feira, 18, às 18h30 – no Centro Cultural BNB-Cariri, em Juazeiro do Norte).

Na sexta-feira, 13, será a vez do potiguar Caninga Trio, às 12h, do guitarrista Marcelo Justa, às 16h, e do 7+ Quarteto, às 19h. E no sábado, 14, a primeira semana do Festival se encerra com os concertos do Quinteto de Sopros Alberto Nepomuceno, ao meio-dia, e duas apresentações da Big Band Showkaze, às 16h e 19h.

Na primeira semana do Festival, a II Mostra Internacional de Vídeos Musicais exibe DVDs de artistas da Europa, América, Ásia e África, de quarta-feira a sábado (de 11 a 14), em seis diferentes horários: 10h30, 12h, 13h30, 15h, 16h30 e 18h.

Entre os músicos europeus, a mostra inclui vídeos de: Anne-Sophie Mutter (Alemanha); Arvo Pärt (Estônia); Biréli Lagrène, Jacques Loussier e Michel Petrucciani (França); Dave Holland (Inglaterra); Esjbörn Svensson (Suécia); Friedrich Gulda (Áustria); e Krystian Zimerman (Polônia).

Entre os instrumentistas americanos figuram nomes como: Arturo Sandoval e Gonzalo Rubalcaba (Cuba); Bill Evans, Bill Frisell, Chick Corea, Kronos Quartet, John Abercrombie & Andy Laverne e J. J. Johnson (EUA); Glenn Gould (Canadá); Zimbo Trio, Hermeto Pascoal e Egberto Gismonti (Brasil); e Martha Argerich (Argentina). Da Ásia, a mostra exibe DVDs dos seguintes artistas: Avaishai Cohen e Itzhak Perlman (Israel); e Makoto Ozone (Japão). Da África, participa Hugh Masekela (África do Sul).

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