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08/12/2010 - 10:19

Varejo de material de construção cresceu 7,8% em novembro

Prorrogação da redução do IPI para o setor deve impactar positivamente as vendas em dezembro.

A Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção), entidade que representa as 138 mil lojas de material de construção no país, divulgou nesta quarta-feira, 07 de julho, pesquisa realizada em parceria com o Ibope Inteligência.

Com base no estudo, a entidade anunciou que as vendas no varejo do setor tiveram alta de 7,8% no mês de novembro com relação a outubro de 2010. Já na comparação entre novembro de 2010 sobre novembro de 2009, o desempenho foi 8,5% superior. De janeiro a novembro, o segmento de material de construção cresceu 10,5% sobre o mesmo período do ano passado. Nos últimos 12 meses, o desempenho foi de 11%.

“O setor continua muito otimista com relação às vendas de dezembro, notadamente agora com o anúncio da prorrogação do IPI até dezembro do ano que vem”, declara Cláudio Elias Conz, presidente da Anamaco. "A prorrogação da redução do IPI tem um papel fundamental no aquecimento da nossa cadeia produtiva e o governo entendeu a importância da manutenção dessa medida, pois ela beneficia, sobretudo, a parcela da população mais carente, a que tem renda familiar de até 5 salários mínimos. O decreto é válido para a cesta básica de material de construção, ou seja, aqueles produtos imprescindíveis na construção de uma casa popular”, explica.

De acordo com a Anamaco, os materiais beneficiados com a desoneração do imposto, ficariam, em média, 8,5% mais caros para o consumidor final se a redução do IPI não fosse mantida. “Quem sentiu mais os efeitos da medida foram os consumidores de menor poder aquisitivo, que geralmente fazem mais pesquisas de preço e optam pelos produtos mais em conta. Para quem estava construindo uma casa popular (em torno de R$ 40 mil), o benefício significou uma economia de aproximadamente R$ 1,5 mil ou a construção de um banheiro”, explica Conz.

Segundo o presidente da Anamaco, a prorrogação da medida também possibilitará que as construtoras planejem melhor as suas obras e que os programas habitacionais em andamento não pressionem os preços do setor ou causem desabastecimento. “O principal impacto da desoneração foi devolver o direito à moradia de qualidade e justiça social. O sonho da casa própria voltou a ser possível”, finaliza.

Segundo estimativas da entidade, o setor de material de construção deve fechar o ano de 2010 com 11% de crescimento sobre 2009, quando bateu recorde de faturamento (R$ 45,04 bilhões).

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