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09/12/2010 - 11:06

Robótica inova indústria de games eletrônicos


A indústria mundial de games eletrônicos tem buscado se aperfeiçoar cada vez mais para conquistar e manter sua legião de usuários. São gráficos em 3D avançados, sistemas de interação homem-computador mais sofisticados, onde o antigo joystick é substituído por outros dispositivos que permitem maior interação, além dos jogos em rede, onde um usuário pode competir com outros espalhados pelo mundo.

No Brasil, esse mercado atrai multidões de jovens usuários entre oito e 16 anos e movimenta milhões de dólares, apesar da grande pirataria existente no país. São games dos mais diversos temas e utilizando diferentes plataformas tecnológicas, que vão desde consoles até celulares, passando por arcades (fliperamas) presentes em casas de jogos eletrônicos, além dos games para web presentes na internet.

Nesse universo, onde se destacar é um desafio e os usuários são ávidos por mais novidades, uma tecnologia começou a ser utilizada na última década por empresas inovadoras desse segmento de entretenimento eletrônico, com o objetivo de criar novos desejos nos jogadores. Trata-se de games baseados em sistemas robóticos, que permitem ao usuário sair do meio digital e voltar para o ambiente real, ou melhor, manter um pé no digital e outro no real. Os robôs móveis jogam futebol, hockey, lutam sumô, participam de corridas e resgates, tudo controlado por joysticks sem fio.

Seguindo esta tendência mundial, uma pequena empresa de robótica de São Carlos (SP), a XBot, desenvolveu o RoboGol. “Ele é o primeiro produto no mundo a utilizar o conceito de game cibernético. Consiste em um sistema criado para a realização de partidas de futebol de robôs, onde cada unidade é controlada individualmente por uma pessoa”, explica Antonio Valério Netto, diretor da empresa. Segundo ele, as partidas podem ser jogadas por até quatro jogadores (dois times), os quais comandam os robôs em ações de movimentação para frente e para trás, chute e rotação no próprio eixo, por meio de joysticks com tecnologia sem fio.

Os robôs são ágeis e robustos, possibilitando movimentos rápidos e respostas precisas aos comandos dos jogadores. “A mesa do RoboGol não só delimita o espaço físico do campo de futebol, como também fornece alimentação elétrica contínua para os robôs, garantindo autonomia de até 24 horas”, destaca o empresário paulista. Ela é composta por placas metálicas condutoras, posicionadas de forma a estarem sempre em contato com os pólos positivo e negativo na parte inferior dos robôs, para que nunca haja interrupções por falta de bateria. Além disso, estão presentes dois displays eletrônicos, que funcionam como placar e mostram também a duração da partida. O jogo é realizado com uma bola de golfe e no seu decorrer são reproduzidos efeitos sonoros devidos a gol, início e fim de jogo.

“Pelas estimativas da empresa, mais de cinco mil pessoas já jogaram o RoboGol no ano de 2010. Para o ano de 2011, a meta é atingir um público de 50 mil pessoas”, prevê Valério Netto..

A XBot é a primeira empresa brasileira focada na fabricação e comercialização de robôs móveis para o mercado de educação e entretenimento. Neste ano, a estimativa da empresa é fechar com um faturamento de meio milhão de reais em vendas.

.[Foto:Robogol - pioneiro mundial no uso do conceito de game cibernético].

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