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10/12/2010 - 08:34

Plus Size

O mercado plus size, termo para vestuários rotulados a partir do número 44 no Brasil, é o assunto do momento. O mundo da moda descobriu um nicho de mercado que estava estagnado e tem investido fortemente no desenvolvimento de roupas e lingeries que agradem as mulheres consideradas acima do tamanho ideal.

O ano de 2010 pode ser avaliado como o período de maior crescimento do plus size. O Brasil promoveu a primeira Fashion Weekend Plus Size, modelos nacionais e internacionais foram capas das revistas mais conceituadas do mundo, agências internacionais criaram áreas específicas, grifes de alto luxo investiram em tamanhos maiores e todas estas ações geraram uma reflexão sobre a real beleza feminina.

Muito deste movimento da economia em volta do plus size pode ser considerado passageiro, mas podemos citar empresas que atuam neste segmento há anos e com muito sucesso. Exemplo disso é a Dilady – marca de lingeries – percussora no estudo do biótipo das brasileiras que atualmente dedica 30% da sua produção anual para a linha de calcinhas e sutiãs que vão do número 48 ao 54.

A primeira movimentação da marca para atender o público plus size ocorreu há quatro anos com a revitalização das linhas de lingeries reforçadas e de sustentação, que se reapresentaram modernas com a aplicação de tecidos tecnológicos, modelagens mais arrojadas, cores inovadoras e um visual mais clean e acabaram com o estilo “cara da vovó”. Com o sucesso obtido, que representou um aumento de 100% nas vendas destas peças, a Dilady partiu para uma segunda etapa, na qual desenvolveu u ma linha denominada “Silhueta Plus”, específica para tamanhos maiores, sem deixar de lado a inovação e sensualidade características das peças.

Segundo Marcio Pereira, diretor da Dilady, houve um longo processo de pesquisas até a marca desenvolver uma linha de lingeries, na qual é possível mostrar a beleza das diferenças, aceitação e elevação da autoestima feminina e valorizar cada mulher. “Além de romper uma barreira inconsciente de não poder expor peças íntimas por estar fora dos padrões de beleza estabelecidos e não ter o direito de se sentir bonita era preciso criar calcinhas e sutiãs que se adaptassem a estrutura corporal de cada brasileira, que possui biótipos diferentes devido à grande influência étnica no País”, afirma o executivo.

Agora, o objetivo é investir na criação de uma nova linha de sutiãs do tamanho 48 ao 54, que proporcionem bem estar às consumidoras, não só no aspecto tecnológico de tecidos mais finos e resistentes, mas produtos de moda, básicos e similares aos menores. Além disso, de ampliar a numeração das lingeries.

“A idealização de uma peça plus size não é fácil. É fundamental entender que os excessos corporais não são uniformes, por isso a importância de formas e não tamanhos diferentes. Além disso, exige uma capacidade estudiosa e uma experiência de engenharia na criação, que permita vislumbrar diferentes níveis de conforto, possibilidades de correções corporais e segurança nos movimentos, sem esquecer a beleza e os detalhes para tornar essa lingerie ainda mais atrativa”, explica Denise Dell Bello Gerente de Produtos da Dilady.

A Dilady está entre as dez maiores fabricantes empresas de lingeries da Brasil. O Grupo contempla cerca de mil colaboradores distribuídos em cinco unidades fabris próprias, além de uma fábrica de bojos com capacidade de produção de 20 mil pares/dia para atender unicamente a marca. A previsão é fechar 2010 com um faturamento em cerca de R$35 milhões. [www.dilady.com.br].

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