Papelcartão: entidades do setor reforçam perspectivas positivas

Crescente demanda doméstica favorece a indústria brasileira de papelcartão, dedicado a embalagens em geral.

A embalagem de papelcartão tem se consolidado nas indústrias alimentícia, farmacêutica, de cosméticos, higiene pessoal e limpeza como a melhor opção para os negócios e para o meio ambiente. A avaliação é do “Grupo de Valorização da Embalagem de Papelcartão”, formado por profissionais da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa) e da Associação Brasileira da Indústria Gráfica - São Paulo (Abigraf-SP), além de acadêmicos e especialistas, que acompanha os avanços desse importante segmento das embalagens no Brasil.

Os números até outubro de 2010 apontam crescimento diante dos dados registrados no mesmo período do ano passado. A produção de papelcartão aumentou 9,8% e as vendas domésticas do produto subiram 22%. O desempenho do setor é positivo, mas está claro para as entidades que pode ser ainda melhor.

Com produção ao redor de 9,4 milhões de toneladas/ano, o Brasil ocupa atualmente o 9º lugar no ranking dos maiores produtores de papel em todo o mundo (era o 12º um ano atrás). As perspectivas para os próximos anos são positivas: investimentos anunciados de 20 bilhões de dólares aumentarão a produção anual de papel em 34%, para 12,7 milhões de toneladas, e também resultarão na expansão das áreas de plantio florestal, na elevação da capacidade produtiva de celulose e na construção de novas fábricas e modernização das existentes.

O papelcartão - O papelcartão é um produto resistente, versátil e de fácil transporte, que pode receber impressão e acabamento sofisticados, como vernizes e relevos. Sua matéria-prima – a celulose – provém exclusivamente de florestas plantadas, certificadas e bem manejadas, que também são recursos renováveis e contribuem expressivamente na redução dos efeitos do aquecimento global.

Órgãos certificadores de reconhecimento internacional como o Forest Stewardship Council (FCS) e o Programa Nacional de Certificação Florestal (Cerflor), do Inmetro, auditam as florestas plantadas, os processos industrial e gráfico, o respeito às leis trabalhistas e a relação das empresas com as comunidades. Isso atesta a sustentabilidade da embalagem de papelcartão ao consumidor.

Por ser 100% reciclável, ele pode também ser totalmente produzido a partir de fibras recicladas. Isto ganha maior relevância no contexto da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que será regulamentada dentro em breve (saiba mais sobre ela pesquisando em http://portal.in.gov.br). Atualmente, o Brasil recupera e recicla 100% das aparas pré-consumo de papelcartão, um esforço que envolve os produtores e o setor gráfico.