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14/12/2010 - 09:58

KPMG cria grupo para atender boom de investidores estrangeiros interessados no Brasil

Outro foco do grupo é auxiliar as multinacionais brasileiras a expandirem seus negócios no exterior, com o objetivo de minimizar os riscos de uma operação em outros países.

São Paulo - Com o Brasil atingindo a maturidade econômica e também representando um dos mercados mais promissores do mundo, a KPMG no Brasil acaba de criar o Global Business Group, um grupo de profissionais para atender especialmente a alta demanda de projetos que envolvam novos investidores estrangeiros interessados em entrar no Brasil e multinacionais brasileiras expandindo seus negócios internacionalmente.

A equipe é formada por especialistas de diversas áreas da KPMG no Brasil e foca no auxílio a investidores nacionais e internacionais para obter o entendimento do que é necessário para estabelecer um negócio com sucesso no Brasil ou no exterior, avaliando a atratividade do setor e se a oportunidade é realista.

“Nosso objetivo é oferecer uma estrutura completa para que o potencial investidor possa entender o país. Com isso, investigamos o mercado para o negócio, identificamos empresas locais que poderiam ser adquiridas ou parceiros locais para joint ventures e, em seguida, fazemos o processo de due diligence para entender a situação financeira, legal, fiscal e trabalhista dessas mesmas companhias”, explica Augusto Sales, sócio-líder do Global Business Group da KPMG no Brasil.

Para realizar esse levantamento, os profissionais da KPMG estudam de forma detalhada o tamanho e o potencial do mercado, os ambientes regulatório e competitivo, os principais impulsionadores da demanda, os possíveis desenvolvimentos futuros e os aspectos tributários, legais e trabalhistas que poderão ser críticos no desempenho de um negócio.

“Avaliamos as diferentes possibilidades para estruturação do investimento, levando em conta os interesses negociais. Além disso, é imprescindível entender a geografia, logística, tributos cobrados e incentivos fiscais antes de se estabelecer no país. E mais importante do que conhecer a teoria é entender a prática”, complementa Marienne Mendonça Shiota Coutinho, sócia-líder do Global Business Group da KPMG no Brasil.

Quando bem executada, a entrada em um novo mercado é geralmente a maneira mais controlável de a Alta Administração impulsionar o crescimento corporativo. Seja na seleção de um local, do tipo de companhia, na elaboração de uma estratégia de entrada no mercado ou na identificação de riscos específicos; as decisões que a empresa toma no início do processo fazem toda a diferença no sucesso futuro.

O interesse dos estrangeiros em investir no Brasil está em alta. De acordo com os dados da pesquisa da KPMG sobre o panorama de Fusões & Aquisições no Brasil, as aquisições realizadas por empresas estrangeiras representaram quase metade das transações concluídas até o terceiro trimestre deste ano, com mais de 39% dos negócios.

“O diferencial do Global Business Group da KPMG no Brasil está em sua multidisciplinaridade. Esse método é muito oportuno para o investidor, pois o processo flui mais rapidamente. E com uma compreensão abrangente das regras do jogo, é possível adaptar o projeto à realidade, diminuir riscos de insucesso e maximizar o potencial de retorno do investimento”, esclarece Marienne Coutinho.

O Brasil não é novato na recepção de investimentos estrangeiros, mas o que tem chamado a atenção é o aumento expressivo no interesse pelo País e a diversidade da nacionalidade dos investimentos. No mês passado, a KPMG organizou uma vídeo conferência para explicar o ambiente de negócios no Brasil, para a qual obteve mais de mil registros. Além dos tradicionais norte-americanos, europeus e japoneses, especialistas da KPMG no Brasil ressaltam que cada vez mais investidores indianos, chineses, árabes, israelenses, neozelandeses e mexicanos estão mostrando interesse pelo País, por exemplo.

Já com relação às multinacionais brasileiras, essa tendência se manteve crescente. Um levantamento global realizado pela KPMG International sobre Fusões e Aquisições entre empresas de economias emergentes e companhias de países desenvolvidos constatou que as organizações brasileiras mantiveram sua atividade de aquisições em países desenvolvidos no mesmo nível do segundo semestre de 2009 e que o número de aquisições de empresas brasileiras por empresas de países desenvolvidos cresceu 52% até metade deste ano.

Com isso, o mesmo cuidado que a KPMG no Brasil tem com investidores estrangeiros é replicado para as empresas brasileiras, ajudando-as no contato com especialistas em entrada em novos mercados nos diversos países onde a rede internacional da KPMG está presente.

“O Brasil também tem desenvolvido empresas multinacionais que passaram a competir de forma significativa no cenário internacional. Portanto, essas organizações, como os investidores estrangeiros, também precisam de uma assessoria global especializada para avaliar e minimizar os riscos de uma operação desse porte em outros países”, afirma Augusto.

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