EMS lança versão genérica do Zyprexa

A Anvisa acaba de aprovar o registro da EMS para produção e comercialização da Olanzapina, medicamento para esquizofrenia e transtorno bipolar. O produto deve chegar ainda em dezembro às farmácias e drogarias do Brasil.

A EMS, laboratório farmacêutico líder no Brasil, obteve no início de dezembro o registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para produção e comercialização da Olanzapina – versão genérica do medicamento para esquizofrenia e transtorno bipolar. Atualmente, o mercado do Zyprexa, medicamento de referência, movimenta cerca de R$ 280 milhões/ano, sendo R$ 240 milhões desse montante demandados pelo setor público e os demais R$ 40 milhões, pelo setor privado. A expectativa da EMS é conquistar 50% desse mercado em um período de um ano.

O genérico Olanzapina chegará ao consumidor em concentrações de 2,5 mg, 5 mg e 10 mg, na apresentação com 28 comprimidos. De acordo com o vice-presidente de Marketing da EMS, Waldir Eschberger Júnior, isso pode acontecer ainda em dezembro, quando as grandes redes de farmácia de todo o Brasil devem começar a receber o produto. Ainda de acordo com o vice-presidente, a exemplo de todos os lançamentos da empresa, também a Olanzapina terá o seu similar de marca, a ser lançado pela divisão de prescrição EMS Sigma Pharma no início de 2011.

“Com esse lançamento, cerca de 1% da população brasileira, que sofre, por exemplo, de esquizofrenia e é consumidora do medicamento, poderá contar com 35% de economia no produto pelo menos, afirma Eschberger. Hoje, o Zyprexa é vendido, em média, por R$ 240,00 (embalagem de 2,5 mg com 28 comprimidos). O produto da EMS terá uma redução significativa no seu valor final, o que representa que o consumidor pagará cerca de R$ 150,00 tanto pelo genérico como pelo similar.

EMS já vence licitação - O setor público de Saúde é o maior comprador do medicamento. Assim que saiu o registro da Anvisa, a empresa já participou com vitória, no último dia 02, de uma grande licitação na Bahia, tornando-se responsável pelo fornecimento de 615.020 comprimidos de 5 mg de Olanzapina. O pregão significará uma economia de aproximadamente R$ 1,5 milhão para aquele Estado. “Novamente saímos à frente. Além de demonstrar que somos uma empresa que avança a passos largos na área de Pesquisa e Desenvolvimento, também apresentamos agilidade na produção e comercialização de medicamentos genérico e similar, o que se reflete em grande economia para os cofres públicos e permite maior acesso da população à saúde e qualidade de vida”, ressalta Eschberger.

Perfil- A EMS é a líder no segmento farmacêutico brasileiro, tanto em unidades comercializadas quanto em faturamento. Com quase 50 anos de história, é a maior empresa multinacional brasileira do setor. Com atuação nos segmentos de prescrição médica, genéricos, medicamentos de marca, OTC e hospitalar, o laboratório produz medicamentos para praticamente todas as áreas da Medicina, como clínica geral, cardiologia, ginecologia, pediatria, otorrinolaringologia, ortopedia, reumatologia, psiquiatria, gastroenterologia, pneumologia, endocrinologia, dermatologia, geriatria, neurologia e urologia. Possui duas plantas produtivas: em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, e em Hortolândia, na região metropolitana de Campinas (SP), onde funciona um moderno complexo industrial, incluindo o Centro de Pesquisa & Desenvolvimento, um dos maiores da América Latina. Os medicamentos desenvolvidos e produzidos pela companhia são comercializados no Brasil e exportados para mais de 30 países. São mais de 1,7 mil apresentações de produtos fabricados sob rigorosos padrões de qualidade, eficácia e segurança. A força de vendas da EMS é a maior do setor, com aproximadamente 1,5 mil propagandistas, que realizam mensalmente 400 mil visitas médicas. A empresa ainda realiza um Programa de Visitas especialmente voltado para médicos e irá receber, apenas este ano, mais de dois mil profissionais da área em sua sede de Hortolândia. A EMS vem batendo sucessivos recordes, principalmente no que se refere à produção. Desde setembro de 2010, sua capacidade produtiva passou a ser de 480 milhões de unidades/ano, com a produção aproximada de 40 milhões unidades/mês.