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22/12/2010 - 08:29

Pesquisa da AEPS aponta desafios do setor de serviços no Rio de Janeiro

Uma pesquisa realizada pela Associação de Empresas Prestadoras de Serviços do Rio de Janeiro (AEPS) com empresas associadas aponta que o fator externo que mais dificulta o desenvolvimento dos negócios da empresa é a chamada concorrência desleal. Em segundo, vem a inadimplência de clientes. Estes itens estão à frente dos problemas relacionados à qualificação da mão-de-obra e alta carga tributária. O principal desafio apontado para crescer é conseguir diferenciar os serviços, e em seguida, manter custos competitivos. “A conta não fecha. Enquanto muitas empresas estão tentando melhorar seus serviços, vêm outras e jogam os preços lá embaixo. A meta da AEPS é promover melhor conscientização dos empresários, unindo-os em torno da melhoria na prestação de serviços corporativos”.

A Aeps-RJ representa 42 empresas que fornecem serviços em diversos segmentos, como limpeza, conservação, segurança, vigilância, alimentação, lavanderia, coleta de lixo, locação de mão de obra, entre outros. Atualmente, as associadas geram cerca de 300 mil empregos diretos no Estado do Rio.

Segundo o presidente da AEPS, Arthur Soares, o setor de serviços no Rio de Janeiro vem se profissionalizando e crescendo a passos largos e prevê para os próximos anos expansões de até 10% por ano, puxada especialmente pela indústria da mineração, construção civil, telecomunicações, turismo, moda e saúde.

“No longo prazo, no Rio de Janeiro, as boas perspectivas se acentuam, com obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), investimentos em infraestrutura para a Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016 e o crescimento contínuo do setor de óleo e gás”, diz.

Levando vantagem sobre a indústria durante a crise e funcionando como um colchão para a economia quando a turbulência cresceu, o setor de serviços posiciona-se como o maior empregador no país atualmente. A expectativa é que o setor contrate até o final de 2011 mais de 1 milhão de trabalhadores. Hoje, são mais de 13 milhões.

“A contratação de serviços especializados tem sido adotada por empresas de diferentes áreas como meio de garantir a competitividade no mercado local e mundial, além de assegurar produtividade e qualidade nos negócios. No Brasil, a indústria é o setor que mais contrata esta modalidade de mão de obra”, ressalta Arthur. O desafio agora é regular melhor o setor e as contratações públicas também. Projetos de lei como o 296/2009, que estabelece o pagamento de encargos trabalhistas que deixaram de ser pagos por empresa contratada pelo órgão público nos contratos de fornecimento de mão de obra especializada são apoiados pela AEPS. “Este procedimento fará com que os contratantes de serviços tenham mais cautela, criando critérios mais específicos para contratar uma prestadora de serviços. A administração pública precisa aprimorar seu sistema de contratação, valorizando as melhores empresas. Mas esperamos que tal norma legal não provoque um retrocesso pelo receio do contratante face à responsabilidade subsidiária em apreço”, diz o presidente, Arthur Soares.

O setor de serviços - Segundo a Pesquisa Setorial Sindeprestem 2009/2010, que consultou empresas de todo o País, a contratação de serviços especializados é utilizada por 74% das grandes indústrias brasileiras; 63% das médias e 42% das pequenas. O aumento da competitividade foi considerado por 47% das empresas como fator decisório para a contratação de terceiros, enquanto 53% acreditam que contribui para o aumento da qualidade do serviço. No período pesquisado o setor faturou R$ 40,6 bilhões. A massa salarial paga pela atividade alcançou R$ 18 bilhões ao ano, sendo que foram recolhidos ao FGTS e INSS R$ 1,56 bilhão e R$ 3,6 bilhões, respectivamente. De acordo com a pesquisa, do total dos brasileiros com carteira assinada, 22,2% são trabalhadores terceirizados, ou seja, 8,2 milhões de pessoas. A terceirização significou oportunidade de primeiro emprego para, em média, 14,5% dos trabalhadores. A média de efetivação do trabalho temporário é de 37,3 % e cerca de 14,3 % são trabalhadores de terceira idade.

A Aeps-RJ vem mostrando ao poder público e às empresas privadas que a contratação de serviços deve ser feita de forma organizada, priorizando empresas sérias, responsáveis, transparentes e idôneas, que respeitam as leis trabalhistas. “Estamos lutando para mostrar que a contratação de empresas para realizar determinados serviços não apenas deve ser utilizada para redução de custos, mas por oferecer maior qualidade final ao serviço realizado, gerando outros ganhos”, diz Arthur.

AEPS - Criada há 33 anos, a Aeps-RJ tem atuado no desenvolvimento do segmento empresarial, por meio da elaboração de estudos, cursos, convênios e intercâmbio de pesquisas com outras associações nacionais e estrangeiras. A entidade também trabalha em parceria com sindicatos, unindo esforços para aperfeiçoar as normas relativas à prestação de serviços junto às autoridades públicas, além de promover discussões sobre a regulamentação do setor de trabalho.

Uma pesquisa realizada pela Associação de Empresas Prestadoras de Serviços do Rio de Janeiro (AEPS) com empresas associadas aponta que o fator externo que mais dificulta o desenvolvimento dos negócios da empresa é a chamada concorrência desleal. Em segundo, vem a inadimplência de clientes. Estes itens estão à frente dos problemas relacionados à qualificação da mão-de-obra e alta carga tributária. O principal desafio apontado para crescer é conseguir diferenciar os serviços, e em seguida, manter custos competitivos. “A conta não fecha. Enquanto muitas empresas estão tentando melhorar seus serviços, vêm outras e jogam os preços lá embaixo. A meta da AEPS é promover melhor conscientização dos empresários, unindo-os em torno da melhoria na prestação de serviços corporativos”.

A Aeps-RJ representa 42 empresas que fornecem serviços em diversos segmentos, como limpeza, conservação, segurança, vigilância, alimentação, lavanderia, coleta de lixo, locação de mão de obra, entre outros. Atualmente, as associadas geram cerca de 300 mil empregos diretos no Estado do Rio.

Segundo o presidente da AEPS, Arthur Soares, o setor de serviços no Rio de Janeiro vem se profissionalizando e crescendo a passos largos e prevê para os próximos anos expansões de até 10% por ano, puxada especialmente pela indústria da mineração, construção civil, telecomunicações, turismo, moda e saúde.

“No longo prazo, no Rio de Janeiro, as boas perspectivas se acentuam, com obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), investimentos em infraestrutura para a Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016 e o crescimento contínuo do setor de óleo e gás”, diz.

Levando vantagem sobre a indústria durante a crise e funcionando como um colchão para a economia quando a turbulência cresceu, o setor de serviços posiciona-se como o maior empregador no país atualmente. A expectativa é que o setor contrate até o final de 2011 mais de 1 milhão de trabalhadores. Hoje, são mais de 13 milhões.

“A contratação de serviços especializados tem sido adotada por empresas de diferentes áreas como meio de garantir a competitividade no mercado local e mundial, além de assegurar produtividade e qualidade nos negócios. No Brasil, a indústria é o setor que mais contrata esta modalidade de mão de obra”, ressalta Arthur. O desafio agora é regular melhor o setor e as contratações públicas também. Projetos de lei como o 296/2009, que estabelece o pagamento de encargos trabalhistas que deixaram de ser pagos por empresa contratada pelo órgão público nos contratos de fornecimento de mão de obra especializada são apoiados pela AEPS. “Este procedimento fará com que os contratantes de serviços tenham mais cautela, criando critérios mais específicos para contratar uma prestadora de serviços. A administração pública precisa aprimorar seu sistema de contratação, valorizando as melhores empresas. Mas esperamos que tal norma legal não provoque um retrocesso pelo receio do contratante face à responsabilidade subsidiária em apreço”, diz o presidente, Arthur Soares.

O setor de serviços - Segundo a Pesquisa Setorial Sindeprestem 2009/2010, que consultou empresas de todo o País, a contratação de serviços especializados é utilizada por 74% das grandes indústrias brasileiras; 63% das médias e 42% das pequenas. O aumento da competitividade foi considerado por 47% das empresas como fator decisório para a contratação de terceiros, enquanto 53% acreditam que contribui para o aumento da qualidade do serviço. No período pesquisado o setor faturou R$ 40,6 bilhões. A massa salarial paga pela atividade alcançou R$ 18 bilhões ao ano, sendo que foram recolhidos ao FGTS e INSS R$ 1,56 bilhão e R$ 3,6 bilhões, respectivamente. De acordo com a pesquisa, do total dos brasileiros com carteira assinada, 22,2% são trabalhadores terceirizados, ou seja, 8,2 milhões de pessoas. A terceirização significou oportunidade de primeiro emprego para, em média, 14,5% dos trabalhadores. A média de efetivação do trabalho temporário é de 37,3 % e cerca de 14,3 % são trabalhadores de terceira idade.

A Aeps-RJ vem mostrando ao poder público e às empresas privadas que a contratação de serviços deve ser feita de forma organizada, priorizando empresas sérias, responsáveis, transparentes e idôneas, que respeitam as leis trabalhistas. “Estamos lutando para mostrar que a contratação de empresas para realizar determinados serviços não apenas deve ser utilizada para redução de custos, mas por oferecer maior qualidade final ao serviço realizado, gerando outros ganhos”, diz Arthur.

AEPS - Criada há 33 anos, a Aeps-RJ tem atuado no desenvolvimento do segmento empresarial, por meio da elaboração de estudos, cursos, convênios e intercâmbio de pesquisas com outras associações nacionais e estrangeiras. A entidade também trabalha em parceria com sindicatos, unindo esforços para aperfeiçoar as normas relativas à prestação de serviços junto às autoridades públicas, além de promover discussões sobre a regulamentação do setor de trabalho.

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