Mercado de capitalização totaliza R$ 11,4 bilhões em reservas e fatura R$ 3 bilhões até maio

Pelo terceiro mês consecutivo, segmento mantém receita na casa dos R$ 600 milhões.

Cada vez mais, o brasileiro identifica nos títulos de capitalização uma maneira segura e prática de se guardar dinheiro. A prova disso são os números apresentados pelo mercado nos cinco primeiros meses do ano. De acordo com a Fenacap (Federação Nacional das Empresas de Capitalização), em maio, o setor contabiliza R$ 11,4 bilhões em suas reservas, índice 6,8% superior ao obtido em 2006. Quanto ao faturamento, o acumulado no período soma R$ 3 bilhões, apresentando um crescimento de 8% sobre o ano passado. Apenas em maio foram vendidos R$ 614,2 milhões em títulos, compondo, assim, o terceiro mês consecutivo em que a receita mensal do segmento fica na casa dos R$ 600 milhões.

Para Neival Rodrigues Freitas, diretor de capitalização da Fenacap, a inserção do título de capitalização no orçamento familiar tem como ponto positivo a criação do hábito regular de poupar recursos financeiros. “Esse compromisso possibilita a formação de determinado capital que, depois de reunido, pode ser direcionado para a compra de um bem ou serviço, por exemplo. Vale ressaltar que os prêmios oferecidos nos sorteios também funcionam como um estímulo e recompensa para os poupadores”, informa o executivo.

O desempenho positivo do setor representa a confiança, cada vez maior, do consumidor nos produtos de capitalização. “Além disso, os esforços das empresas do segmento em desenvolver títulos para todos os públicos, o aperfeiçoamento da linguagem dos contratos, bem como a transparência nos processos de venda estão contribuindo para a expansão do mercado”, diz José Ismar Alves Tôrres, presidente da Fenacap.

O Estado de São Paulo continua na liderança do ranking nacional com faturamento, no período, de R$ 1,14 bilhão e participação de 38% no segmento. A segunda colocação fica com o Rio de Janeiro, com R$ 327,9 milhões de receita e 10,9% de presença, e Minas Gerais vem em terceiro com R$ 277,1 milhões e 9,2% da fatia do mercado.