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24/12/2010 - 06:57

Cidadãos de todo o mundo avaliam o estado atual da economia dos seus países

Em pesquisa realizada pela Ipsos, entrevistados de 24 países opinaram sobre a atual situação econômica em seus respectivos países - muito boa, relativamente boa, relativamente ruim ou muito ruim.

Outubro foi um bom mês na avaliação dos cidadãos consumidores sobre sua economia: globalmente, as avaliações “boas” cresceram 2 pontos percentuais, chegando a 42%. A visão otimista observada em outubro é generalizada, garantida por aumentos em dois terços (66%) dos 24 países monitorados. Ao todo, 19.197 cidadãos participaram do levantamento (média de 800 por país).

Esta lenta (porém evidente) recuperação pode ser mapeada: entre novembro de 2009 e abril de 2010, a avaliação global positiva da economia mundial era de 38%; em maio e junho de 2010 ela chegou a 39%; em julho alcançou 40%, e em agosto, 41%. Depois de recuar um ponto em setembro, em outubro ela apresentou um salto de 2 pontos percentuais (atingindo 42%). Em seis meses, portanto, subiu quatro pontos.

Ainda há um longo caminho a ser percorrido para alcançar os números dos agitados dias de abril de 2007, quando a avaliação global positiva era de 56%; no entanto, o mundo parece estar em recuperação, uma vez que está apenas 3 pontos atrás dos números de abril de 2008 (antes dos impactos mais profundos da crise econômica).

Alguns dados importantes: as avaliações positivas nos EUA cresceram (+3) em outubro e o país saiu da recessão (considerando-se os relatórios de varejo de novembro), mas ainda está na lista de vigilância crítica, já que a avaliação “boa” de sua situação econômica foi de magros 18%; em meio a protestos e paralisações de trabalho, a França continua com 10%, mas parece que os efeitos se espalharam para a Bélgica (-7 pontos), e na esteira dos drásticos cortes no orçamento, o Reino Unido caiu para 12% (-4).

Das sete regiões avaliadas, apenas uma recuou (a América Latina), mas ainda assim, o recuo foi de apenas 1 ponto. Nesta região, a Argentina recuou 3 pontos (passando a 35%), enquanto o Brasil apresentou forte avanço (+8) e chegou a 66%. A Europa ainda é a região a ser acompanhada com mais cuidado, já que um grande número de países do continente aparece na parte inferior do ranking de avaliações.

Com base nesses dados, seria possível afirmar que há em curso uma recuperação sustentável da economia mundial? Ainda é preciso esperar por dados econômicos reais antes de fazer esta afirmação, mas é inegável que as opiniões monitoradas neste relatório desde 2007 foram capazes de espelhar ou antecipar as reais mudanças econômicas – boas ou ruins.

De acordo com o levantamento, Argentina (35%), Coreia do Sul (32%), Polônia (29%), Bélgica (29%), Rússia (28%) e México (25%) estão no caminho da recuperação, enquanto Japão (8%), França (10%),Espanha (10%), Grã-Bretanha (12%), Hungria (13%), Itália (16%) e Estados Unidos (18%) estão na lista de vigilância crítica. A observação da evolução coletiva deste grupo de países nos próximos meses pode responder a pergunta proposta acima.

.Os principais dados levantados: resultados por País: Total: + 2 (42%) | Bélgica: -7 (29%) | Canadá: -5 (63%) | Grã-Bretanha: -4 (12%) | Polônia: -4 (29%) | Argentina: -3 (35%) | Coreia do Sul: -3 (32%) | Arábia Saudita: -2 (76%) | França: 0 (10%) | Austrália: +1 (78%) | Japão: +1 (8%) | Rússia: +1 (28%) | Espanha: +1 (10%) | Itália: +2 (16%) | México: +2 (25%) | EUA: +3 (18%) | China: +4 (79%) | Turquia: +4 (43%) | Indonésia: +5 (54%) | África do Sul: +5 (43%) | Suécia: +5 (77%) | Hungria: +6 (13%) | Índia: +6 (88%) | Brasil: +8 (66%) | Alemanha: +8 (64%).

Os países onde a avaliação da economia foi mais positiva em outubro são: Índia 88% (+6), China 79% (+4), Austrália 78% (+1), Suécia 77% (+5), Arábia Saudita 76% (-2), Brasil 66% (+8), Alemanha 64% (+8), Canadá 63% (-5) e Indonésia 54% (+5).

Os países que apresentaram uma maior melhora na avaliação da economia for parte de seus cidadãos desde setembro são: Alemanha (+8), Brasil (+8), Índia (+6), Hungria (+6), Suécia (+5), África do Sul (+5), Indonésia (+5), Turquia (+4), China (+4) e Estados Unidos (+3).

Os países que apresentaram um maior declínio na avaliação da economia for parte de seus cidadãos desde setembro são: Bélgica (-7), Canadá (-5), Grã-Bretanha (-4), Polônia (-4), Argentina (-3), Coreia do Sul (-3) e Arábia Saudita (-2).

.Resultados por região: BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China): 65%. Variação: +4 | APAC (países do Pacífico-Asiático): 53%. Variação: +3 | América do Norte (Canadá/EUA): 42%. Variação: +2 | Oriente Médio/África: 53%. Variação: +2 | Europa: 29%. Variação: +1 | Países do G8: 27%: Variação: 0 | América Latina: 40%. Variação: -1.

Perfil- A Ipsos é referência mundial em pesquisa de mercado e interpretação de dados. Criada em 1975 na França, presente no Brasil desde 1997, consolidou-se como uma das maiores empresas de pesquisa do mundo, estruturando-se por meio de áreas especializadas, com profissionais altamente qualificados em estudos de tendências e mercado. Possui escritórios em 56 países e realiza pesquisas em mais de 100. Atualmente atende mais de 5.000 clientes no mundo e possui mais de 8.000 funcionários. No Brasil, com a aquisição da Alfacom, conta com quase 600 funcionários diretos, sendo a maior empresa de pesquisa ad hoc. | www.ipsos.com.br.

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