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28/12/2010 - 07:25

Mais segurança para quem doa e para quem recebe sangue

Brasil está autorizado a usar tecnologia de triagem sanguínea de alta sensibilidade. Segurança transfusional é incentivo à doação de sangue.

O teste de triagem sanguínea Procleix Ultrio, usado em países desenvolvidos do mundo todo, agora foi aprovado para uso no Brasil. O teste, da Novartis Diagnósticos, vai permitir aos laboratórios e hemocentros identificar, ao mesmo tempo e com alta sensibilidade, a presença do HIV tipo I no sangue e das hepatítes C e B, entre outros vírus. A hepatite B é a infecção que no Brasil causa o maior descarte de bolsas de sangue doado. Segundo o Ministério da Saúde, das cerca de 3,5 milhão de bolsas de sangue doadas anualmente, 8%, ou 280 mil bolsas, precisam ser descartadas por estarem infectadas, a maioria pelo vírus da hepatite B.

O Procleix pode aumentar a segurança da doação e das transfusões de sangue no país ao rastrear infecções latentes e diminuir o prazo da janela imunológica, ou seja, do tempo que é necessário para que o laboratório identifique o vírus no sangue. No caso do HIV tipo I, por exemplo, esse prazo pode cair de 20 dias, a partir do momento da contaminação, para menos de uma semana. O uso da nova tecnologia tem como propósito fornecer mais segurança tanto para quem doa quanto para quem recebe sangue, o que se reverte em um estímulo às doações. Em época de fim de ano, o índice de doações de sangue pode cair em até 30% - caso da Fundação Pró- Sangue, hemocentro de São Paulo e o maior do Brasil.

Vale ressaltar que uma única doação de sangue infectado pode ser transfundida para cinco pacientes; e que os produtos hemoderivados de uma única doação pode afetar até mil pessoas.

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