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30/12/2010 - 09:13

Estará ressurgindo uma nação conectada a tomada?


Uma análise superficial sobre a história dos Estados Unidos da América irá revelar que a sua evolução como potência militar, econômica e política se deu com o rápido expansão da indústria após a guerra civil que deu origem a sua revolução industrial.

A indústria liderada pela produção dos veículos automotores, junto com a ferrovia é verdade, foram os grandes responsáveis por transformar os Estados Unidos em uma nação sobre rodas. O sucesso foi tão grande que durou todo o século XX. No meio da segunda metade do século passado alguns movimentos ajudaram o país a manter a economia aquecida.

Um importante movimento nesta direção ocorreu na segunda metade do século passado, quando houve concentração da produção dos veículos automotores em território Norte Americano, com diversas nações, em especial a japonesa, realocando sua produção para o território do Tio Sam. Nesta mesma ocasião, vimos a evolução dos computadores e do Windows, até então, o principal e único sistema operacional capaz de fazê-los funcionar. Foi um grande salto tecnológico e econômico para os Nortes Americanos.

Com a virada do século, vieram enormes problemas, como a crise financeira, a perda pela primeira vez na história, do primeiro lugar no posto de maior fabricante de carros do planeta, a queda da GM, até então maior montadora do mundo, e o enfraquecimento da economia Norte Americana como um todo. O país acusou o golpe, e talvez tenha ido a lona, mas nada que abalasse o seu instinto de liderança e vontade de prosperar.

Os Estados Unidos está se reinventando no setor automobilístico. O país vem investindo enormemente no segmento de carros elétricos, novas montadoras estão surgindo, e as atuais, não medem esforços para dominar a nova tecnologia. O movimento tem potencial para reerguer mais uma vez a sua economia que já da sinais de recuperação.

Os Norte Americanos continuam investindo muito dinheiro em pesquisa e isso, em algum momento, fará grande diferença como fez no pós-guerra. A GM anunciou, na última sexta dia 23/12, que pretende triplicar a sua produção de carros elétricos e vendê-los em vários mercados. Ela espera produzir 60 mil Volt em 2012 e, já na segunda metade de 2011, irá comercializá-lo na Europa e China, onde em abril deste ano, mostrou, no Salão de Pequim, uma SUV elétrico para cinco passageiros.

Será o carro elétrico mais uma sacado da indústria Norte Americana? Voltará a GM ser a maior montadora do mundo? A maior fabricante de carros em 2020 será Norte Americana? Isso só o tempo vai dizer, mas pelo que se vê não há economia de esforços e investimentos para que ressurja das cinzas uma nova potência econômica sobre rodas e conectada a tomada. Para transformar o sonho em realidade, basta que cada um dos quase 300 milhões dos Norte Americanos coloque uma tomada e um carro elétrico em sua garagem. *Fonte: Mercury News.

Pense nisso e ótima semana,

. Por: Evaldo Costa, Diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil, Escritor, consultor, conferencista e professor. Autor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das Vendas”.Site: www.evaldocosta.com | Blog: http://evaldocosta.blogspot.com | E-mail: [email protected].

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