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05/01/2011 - 06:11

Pesquisa internacional aponta que 79% dos empresários brasileiros estão otimistas para 2011

América Latina lidera ranking de otimismo mundial, segundo pesquisa da Grant Thornton, que revela o Brasil como o 5º país mais otimista para 2011.

Os níveis de confiança sobre o desempenho econômico são mais altos na América Latina do que em qualquer outro lugar no mundo. A América Latina é a região que lidera o otimismo empresarial para o novo ano, de acordo com a edição de 2011 do International Business Report (IBR) da Grant Thornton. Este é o primeiro ano em que a América Latina lidera em otimismo.

Na América Latina, +75% dos proprietários de empresas no setor privado se declararam otimistas em relação ao desempenho econômico da região para 2011. No resto do mundo, o otimismo na região Ásia-Pacífico (sem Japão) é de +50%, enquanto na América do Norte é de apenas +26%. A Europa é a região menos otimista de todas, com um balanço de +22%. A média global foi de 23%.

O Brasil ocupou o quinto posto de otimismo em nível mundial, com +79%, só superado pelo Chile (com +95%), país que apresenta o nível mais alto de otimismo de todos os países pesquisados pelo segundo ano consecutivo, e acima da Argentina (+70%) e do México (+64%). Os empresários brasileiros se mostram ainda mais otimistas do que em 2010 (+71%).

Jobelino Locateli, CEO da Grant Thornton Brasil, comenta: “Sem dúvida a nossa pesquisa reflete resultados bem alinhados com a economia brasileira no contexto mundial. O otimismo do empresário brasileiro cresce a cada ano, com forte alicerce no crescimento sustentado, com o índice inflacionário dentro das metas do governo.” O líder da companhia no país acrescenta ainda que: “Nos últimos anos, as economias emergentes que têm atraído mais atenção no mundo são os países do BRIC: Brasil, Rússia, Índia e China. No entanto, a América Latina tem apresentado grandes progressos. A região como um todo espera um crescimento do PIB de cerca de 4% em 2011, e se a atual confiança empresarial se traduzir em crescimento sustentado em grande escala, a América Latina poderia alcançar realmente o seu potencial durante a próxima década. Se a história econômica da última década ficou centrada nos BRICs, estes resultados sugerem que na próxima década se focará na América Latina.”

"O sucesso e o desenvolvimento alcançados pelo Brasil têm tido um impacto grande nos países vizinhos. O crescimento econômico sustentado do país, que segundo o FMI poderia chegar a 7.5% em 2010, está impulsionando a região e contagiando de otimismo o Chile, a Argentina e até o México. Vale ressaltar também a reação em cadeia gerada pelo fato do Brasil ter sido escolhido para sediar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Estes eventos terão um impacto econômico real em toda a América Latina, o que, sem dúvida, reflete um sentimento de confiança e otimismo”, afirma Locateli.

Mudanças no otimismo e uma Zona do Euro polarizada - O IBR 2011 revela algumas alterações significativas nos níveis de otimismo das principais economias mundiais. As empresas alemãs são as mais otimistas da Zona do Euro, com +75% - um otimismo que cresceu significativamente no último ano (em 2010 era de +38%). Além disso, países como Finlândia (+57%), Bélgica (+45%) e Holanda (+19%) apresentaram altos níveis de confiança empresarial antes mesmo de 2011 começar. No entanto, o otimismo é previsivelmente baixo em todos os países europeus que enfrentam problemas de dívida pública, como Irlanda (-45%), Espanha (-50%) e Grécia (-44%), que se encontram no nível mais baixo da tabela de otimismo global.

Ed Nusbaum, CEO da Grant Thornton International, avalia que: "Os resultados deste ano mostram uma realidade preocupante com a Europa. Os níveis divergentes de confiança das empresas na região trarão uma carga ainda maior a uma Europa que teve um 2010 turbulento. A manutenção de uma união monetária entre países que estão indo em direções opostas será cada vez mais difícil. Já era esperado que a Zona Euro atravessasse anos de tensão e um período de constante volatilidade nos mercados financeiros. O ano de 2011 poderá ser um período em que se devam tomar decisões cruciais em relação ao euro.”

A região Ásia-Pacífico, que liderou os níveis de otimismo empresarial no ano passado, não pôde sustentar a confiança e caiu de +64% em 2010 para +50% no novo levantamento. A China continental (onde o otimismo baixou de +60% em 2010 para +42% em 2011), Austrália (que registrou uma queda de +79% em 2010 para +37% em 2011) e Nova Zelândia (que foi de +66% para +35% em 2011) mostraram uma queda significativa nos níveis de otimismo para suas economias nos próximos 12 meses.

Nusbaum conclui: "A recessão global atingiu a Austrália e a Nova Zelândia– parece que ambos os países tiveram uma espécie de ‘encontro com a realidade’ nos últimos 12 meses."

Coleta de dados - A pesquisa é realizada principalmente por meio de entrevistas telefônicas com duração de aproximadamente 15 minutos, com exceção do Japão (por correio), das Filipinas e da Armênia (pessoalmente), China continental e Índia (combinação de entrevistas pessoalmente e por telefone), onde as diferenças culturais requerem uma abordagem própria. As entrevistas telefônicas permitem à Grant Thornton International realizar a quantidade exata recomendada de pesquisas e garantir que as pessoas mais apropriadas sejam entrevistadas dentro das organizações que cumprem com os critérios de perfil exigidos. A coleta de dados é administrada pelo sócio principal de pesquisa da Grant Thornton International - Experian Business Strategies. Os questionários são traduzidos para os idiomas locais, e cada país participante tem a opção de realizar perguntas específicas e adicioná-las ao questionário principal. O trabalho de campo para o 4º trimestre foi realizado entre novembro e dezembro de 2010.

Mostra.: Methodology - O IBR é uma pesquisa com médias e grandes empresas privadas, que investiga as opiniões de mais de 5.700 empresas durante o quarto trimestre de 2010, e mais de 11.000 em uma base anual. As pessoas entrevistadas são CEOs, diretores, presidentes e outros executivos seniores (com base nos cargos mais relevantes para cada país) de 39 economias, principalmente em cinco setores: manufatura (25%), serviços (25%), varejo (15%) e construção (10%), sendo os demais 25% distribuídos entre outras indústrias. Localmente, a amostra tende a cobrir as indústrias mencionadas acima, e alguns países podem ter dados locais válidos no caso de setores e regiões específicas onde a amostra seja suficientemente grande.

Perfil da Grant Thornton International Ltd - Todas e quaisquer referências à Grant Thornton International são à Grant Thornton International Ltd ou às suas firmas membro. A Grant Thornton International Ltd é uma das principais organizações mundiais de contabilidade e consultoria com propriedade e administração independentes. Suas firmas prestam serviços de auditoria, contabilidade e assessoria especializada a empresas privadas e entidades de interesse público. Os serviços são prestados de maneira independente pelas firmas membro e correspondentes da Grant Thornton International, uma entidade de cúpula internacional organizada como uma sociedade de responsabilidade limitada por garantia e constituída na Inglaterra e País de Gales. A Grant Thornton International não presta serviços em seu próprio nome ou de qualquer outra forma. A Grant Thornton International e as firmas membro não formam uma sociedade internacional.

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