Saúde na internet

Foi divulgado no dia 05 de janeiro (quarta-feira), um estudo do Instituto IPSOS em parceria com a London School of Economics que revelou que mais de 80% dos brasileiros usam a internet para buscar informações sobre saúde, remédios e condições médicas - 68% fazem consultas sobre medicamentos, 45% sobre hospitais e 41% querem conhecer experiências de outros pacientes. Porém, segundo ao estudo, só um quarto das pessoas se certifica de que a fonte das informações é confiável.

A presidente do Instituto ONCOGUIA, Luciana Holtz, alerta os internautas sobre critérios que devem atentar-se na hora de fazer uma busca na internet. “A primeira, é que observem quem é responsável pelo site. ONGS, universidades e profissionais da saúde são sempre boas referência”, comenta. As fontes utilizadas pelo site também revelam sua qualificação e é importante observar qual a frequência de atualização do site. Em contrapartida, Holtz aconselha que o internauta “fuja” de sites que falem sobre “cura milagrosa”, “grande descoberta científica”, “remédio antigo” e daqueles que relatem casos que tiveram resultado positivo com determinado medicamento, mas sem fornecer informações científicas.

Como última e mais importante dica, Luciana diz: “A informação disponível no site deve ser complementar e jamais substituir a consulta médica”.

A internet é um espaço aberto e quem deve filtrar as informações que consome são os próprios usuários, com criticidade e atenção. Caso contrário, correm o risco de “comprar” informações indevidas. | [www.oncoguia.com.br]