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12/01/2011 - 08:28

Índice de Mercados Emergentes cresce 55.7, aponta HSBC

Crescimento dos mercados emergentes se acelera no quarto trimestre, mas a inflação ameaça trazer um gosto amargo para 2011, diz o HSBC. O Índice de Mercados Emergentes - HSBC cresce para 55.7 no quarto trimestre de 2010, impulsionado pela recuperação da atividade no setor industrial. Taxas de crescimento são mais altas no Leste Europeu, na Índia e na China. Inflação de custo de insumos atinge um recorde de alta de dois anos e meio, em meio a obstruções na cadeia de suprimentos. Produção e volume de novos negócios dos mercados emergentes crescem com taxas mais altas no quarto trimestre. Crescimento do volume de pedidos para exportação se acelera, mas continua mais lento do que o pico atingido no primeiro trimestre.

De acordo com nota do HSBC, o crescimento dos mercados emergentes se acelerou no último trimestre de 2010, recuperando-se de uma trégua temporária no terceiro trimestre, e aumentando a distância entre o crescimento das nações emergentes e o das desenvolvidas; é o que mostra o Índice de Mercados Emergentes (EMI) do HSBC.

“Mas, apresentando o risco principal para o crescimento em 2011, a inflação de custo de insumos se acelerou para o seu nível mais alto desde o segundo trimestre de 2008, ressaltando o rápido aumento das pressões inflacionárias em todo o mundo emergente, identificadas pela primeira vez no EMI do HSBC para o primeiro trimestre de 2010. A subida da inflação reflete os aumentos dos preços das mercadorias básicas, o impacto da política monetária relaxada nos Estados Unidos e os estoques baixos nos fornecedores levando a atrasos na entrega e preços mais elevados”, avalia o banco.

“O EMI registrou 55.7, subindo em relação ao recorde de baixa de cinco trimestres de 54.2 registrado no período anterior, e ficou acima da média de longo prazo para as séries de 54.7. Mesmo assim, o ritmo de expansão manteve-se mais lento do que as taxas registradas no quarto trimestre de 2009 e no primeiro semestre de 2010.

O pequeno aumento no crescimento dos mercados emergentes reflete principalmente uma recuperação na atividade do setor industrial, com o crescimento do setor de serviços mantendo-se estável no último trimestre. As taxas de expansão foram quase idênticas em ambos os setores”, continua.

Stephen King, o economista-chefe do HSBC, disse: “Uma recuperação forte no crescimento dos mercados emergentes, desde a trégua temporária no terceiro trimestre, é uma retomada da tendência de longo prazo, impulsionada principalmente por uma recuperação generalizada da produção do setor industrial. Com as nações emergentes negociando muito mais umas com as outras, podemos estar à beira de outra "idade de ouro" econômica, uma versão, para os mercados emergentes, do longo período de crescimento rápido presenciado no mundo desenvolvido nos anos 1950 e 1960, quando houve uma queda de tarifas e o comércio internacional floresceu. Se as nações emergentes puderem cooperar para reduzir tarifas ainda altas, poderemos testemunhar uma explosão do comércio mundial numa escala verdadeiramente grandiosa.”

“O gosto amargo vem da inflação. Nunca, desde os sustos com os alimentos e com energia presenciados nos primeiros meses de 2008, os componentes de custo e de preços do EMI aumentaram para níveis tão preocupantes. Um dos grandes problemas para os investidores enfrentarem em 2011 é se os responsáveis pelas decisões políticas do mundo emergente vão poder domar a inflação. Com a maioria das nações emergentes relutantes em aumentar as taxas de juros significativamente e inflacionar suas moedas, a atenção estará voltada para o impacto das medidas “enrijecimento monetário” como as tentativas recentes de Hong Kong e da China para restringir a oferta de crédito”.

A produção do setor industrial cresceu no Leste Europeu como um todo, com a República Tcheca, a Polônia e a Turquia registrando taxas sólidas de crescimento no quarto trimestre. A China e a Índia registraram taxas de expansão acentuadas e aceleradas que foram as mais rápidas em três trimestres. Em comparação, o crescimento da produção no setor industrial foi marginal apenas em Taiwan, e inalterado na Coreia do Sul.

O desempenho das indústrias nos mercados emergentes melhorou em consonância com um pequeno aumento no crescimento do volume de novos pedidos para exportação. Dos quatro principais mercados emergentes, a Índia registrou de longe o aumento mais forte em novos negócios para exportação. A China registrou um crescimento modesto (o mais rápido em três trimestres), mas foi indicada uma queda nas exportações do Brasil e da Rússia.

No setor de serviços dos mercados emergentes, o crescimento da atividade permaneceu substancial na Índia, apesar de ter se desacelerado com um recorde de baixa de quatro trimestres. A China também registrou uma desaceleração no crescimento da produção (recorde de baixa de oito trimestres). Por outro lado, a Rússia observou uma aceleração no crescimento, e apesar de ter se acelerado e registrado um recorde de alta de três trimestres, o crescimento do setor brasileiro de serviços permaneceu modesto no quarto trimestre.

O fator principal de risco para o crescimento no futuro é a inflação de custo de insumos que se acelerou e atingiu o seu ponto mais alto desde o segundo trimestre de 2008, quando os preços globais de produtos básicos atingiram os seus pontos mais altos, antes de desabarem como resultado da crise financeira mundial. O Índice de Preço de Insumos aumentou quase seis pontos em relação ao trimestre anterior, destacando a rápida intensificação das pressões inflacionárias no mundo emergente como um todo. Os fabricantes sentiram o impacto de custos mais altos de compras no quarto trimestre, com a inflação de custo de insumos atingindo um recorde de alta de dez trimestres.

Os provedores de serviços registraram um aumento muito mais lento dos preços médios de produtos do que os fabricantes, mas o ritmo de inflação ainda foi o mais alto desde o terceiro trimestre de 2008.

O relatório do EMI no quarto trimestre inclui análises complementares sobre as tendências identificadas pelo índice ao longo de 2010. De um modo geral, com base na correlação histórica de longo prazo entre o EMI e o PIB, o EMI indica um crescimento do PIB de 8% ao ano no último trimestre de 2010, valor abaixo do recorde de 9.6% observado no primeiro trimestre.

Fatores relativos à demanda do mercado interno e de exportação desempenharam papéis importantes para explicar as tendências divergentes de crescimento econômico nacional em 2010. Os dados da pesquisa EMI mostram como a demanda interna ajudou a sustentar as taxas de crescimento dos mercados emergentes em 2010, enquanto que vários países desenvolvidos viram a demanda interna ser atingida pelo desemprego elevado, pelos cortes nas despesas do setor público e pelo reequilíbrio das finanças de famílias endividadas.

Numa tendência consistente ao longo de 2010, os dados do EMI demonstram que a demanda doméstica nos mercados emergentes, comparada com a do mundo desenvolvido, tem sido impulsionada por mercados de trabalho mais fortes. No entanto, existem sinais de que a demanda interna no mundo desenvolvido pode começar a aumentar em breve como resultado da melhoria dos dados do mercado de trabalho.

Conforme identificado pela primeira vez pelo EMI do quarto trimestre de 2009, os impulsionadores da economia global continuam a ser os países do Oriente, já que os mercados emergentes tornam-se cada vez mais dependentes do comércio entre si, de modo mais especial o comércio sul-sul, como foi analisado pelo EMI do segundo trimestre de 2010. São estes relacionamentos - repavimentando a antiga Rota da Seda em lugar dos laços tradicionais com o mundo desenvolvido - que oferecem a possibilidade de uma idade de ouro dos mercados emergentes na próxima década”, analisa o EMI.

Perfil do Índice de Mercados Emergentes (EMI) - HSBC é um indicador composto ponderado, derivado de pesquisas nacionais de Índices Gerentes de Compras (PMITM) nos mercados emergentes da República Tcheca, Hong Kong, Israel, México, Polônia, Cingapura, África do Sul, Coréia do Sul, Formosa, Turquia, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e das cada vez mais importantes economias BRIC do Brasil, Rússia, Índia e China. Coletivamente, estas pesquisas avaliam as condições comerciais de mais de 5.800 empresas respondentes.

As pesquisas de Índices Gerentes de Compras (PMI) nas quais o EMI se baseia se tornaram as pesquisas comerciais mais aguardadas do mundo, com uma reputação inigualável de antecipação dos dados oficiais. Os dados das pesquisas são coletados utilizando-se métodos idênticos em todos os países, com painéis de pesquisa estratificados geograficamente e por grupo de Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), com base na contribuição para PIB.

As respostas à pesquisa refletem a mudança, se houver alguma, no mês em curso comparado ao mês anterior, com base em dados coletados no meio do mês. Para cada um dos indicadores, produz-se um índice de “difusão”, que reflete a porcentagem de respostas positivas mais da metade das respostas relatando “ausência de mudanças”. Os índices de difusão têm as propriedades de indicadores antecipados e são medidas sumarizadas convenientes para indicar a direção predominante das mudanças. Um índice acima de 50% indica um aumento global nessa variável, abaixo de 50% indica um decréscimo global. Todos os dados são ajustados sazonalmente. Os dados coletados nacionalmente sobre manufatura e serviços são ponderados em conjunto, de acordo com as contribuições relativas ao produto nacional e regional bruto, fornecendo indicadores a nível nacional da economia como um todo ou dos mercados emergentes agregados.

HSBC Holdings plc: sediado em Londres, o HSBC é uma das maiores organizações de serviços bancários e financeiros do mundo. Sua rede internacional é constituída de cerca de 8.000 escritórios em 87 países e territórios na Europa, Hong Kong; resto da região Ásia-Pacífico; o Oriente Médio; América do Norte e América Latina. Com um patrimônio de US$2.418 bilhões em 30 de junho de 2010, o HSBC é uma das maiores organizações de serviços bancários e financeiros do mundo. A imagem do HSBC que é veiculada internacionalmente é a “do banco local internacional”.

O HSBC nos Mercados Emergentes: . OHSBC foi criado em Hong Kong e em Xangai em 1865 |.O HSBC é o principal banco internacional nos Mercados Emergentes. |.Na primeira metade de 2010, o HSBC gerou uma receita bruta de U$7.0 bilhões na Ásia, América Latina e no Oriente Médio.

O HSBC é o banco internacional líder na China continental: . na primeira metade de 2010 o HSBC gerou uma receita bruta de U$1.28 bilhões na China continental |.105 escritórios em 25 cidades |.15 Bancos Rurais abertos. |.O HSBC é o maior e o mais extensamente representado banco internacional no Oriente Médio. |.O HSBC possui mais uma das maiores redes bancárias e a segunda maior área de cobertura internacional na América Latina (15 países nesta região). |.5° maior banco no México em termos de patrimônio e o 4° em termos de depósitos . |.6° banco internacional em termos de patrimônio na América Latina |. HSBC - Brasil é o 6° maior banco em termos de patrimônio e de depósitos |. Euromoney Best Debt House, principal agente dos Mercados de Capitais de Dívidas (México, América Latina, Brasil).

.A estratégia Global Bancária e de Mercados do HSBC é dirigida aos mercados emergentes e concentrada em financiamentos: O HSBC tem a maior penetração internacional no setor de Bancos Comerciais: . 45% dos US$5.6 bilhões da receita bruta na primeira metade de 2010 foi gerada nos mercados emergentes |. Ganhou prêmios importantes entre eles o “Best Global Emerging Markets Bank” da Euromoney.

O HSBC possui a maior concessão internacional de Bancos Comerciais: 3.5 milhões de clientes dos quais 53% são dos mercados emergentes |.Na primeira metade de 2010, 62% da renda bruta originaram-se dos mercados emergentes.

Provedor de dados do HSBC .: Markit - A Markit é uma empresa líder de serviços de informação financeira com mais de 1.900 funcionários. A empresa fornece dados independentes, processamento de avaliações e de negócios entre todas as classes de ativos para reforçar a transparência, reduzir riscos e aumentar a eficiência operacional. Sua base de clientes inclui os participantes institucionais mais importantes no mercado financeiro. | www.markit.com

Perfil da Markit Economics - A Markit Economics é uma empresa especializada na compilação de pesquisas de negócios e de índices econômicos, incluindo a série Índice Gerentes de Compras (PMI), que está disponível agora para 26 países e regiões chave, entre as quais a Zona do Euro e os países BRIC. O PMI tornou-se a pesquisa de negócios mais bem observada em todo o mundo; preferida por bancos centrais, mercados financeiros e tomadores de decisões de negócios, devido à sua capacidade de proporcionar indicadores mensais de tendências econômicas atualizados, exatos e frequentemente únicos.

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