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14/01/2011 - 08:03

ABIT: setor têxtil deve crescer cerca de 3,5% em 2011


A confecção poderá atingir os 4%, o varejo, 6% , o faturamento alcançar US$ 54 bilhões, e gerar 40 mil novos postos formais de trabalho no período, prevê o diretor superintendente da ABIT, Fernando Pimentel.

Em 2010 o setor têxtil e de confecção brasileiro amargou déficit de US$ 3,5 bilhões na sua balança comercial, mas registrou alta no faturamento [US$ 52 bilhões contra US$ 47,6 bilhões de 2009]. o destaque foi para importação de vestuário, que chegou a 68 mil toneladas, ou seja, US$ 1,073 bilhão. Em 2009 foram 49 mil toneladas, que representaram US$ 767 milhões. A importação de tecidos também teve crescimento significativo, passando de 192 mil toneladas, em 2009, para mais de 300 mil toneladas em 2010.

Os números relativos ao ano de 2010 foram apresentados no dia 13 de janeiro (quinta-feira), durante coletiva de imprensa da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (A(BIT), no Fashion Rio com o diretor superintendente da entidade, Fernando Pimentel, o presidente da Apex-Brasil, Maurício Borges, e o diretor executivo do Programa Texbrasil, Rafael Cervone

De acordo com Fernando Pimentel, o mercado interno respondeu por 97% do faturamento total, o que equivale a US$ 50,6 bilhões. "Estimamos ter gerado 65 mil empregos e investido quase US$ 2 bilhões", ressaltou.

Na ocasião, foram colocadas as perspectivas macro e do setor para 2011: "Considerando que o PIB brasileiro seja de 4% e a inflação em torno de 5%, o nosso setor deve crescer 3,5%, enquanto a confecção deve ter alta de 4% e o varejo, 6%", anunciou Pimentel.

De acordo com o diretor executivo do Programa Texbrasil, Rafael Cervone o mundo está de olho no Brasil, e empresários de vários países como Japão, Estados Unidos, união Europeia, com know-how em tecnologia de ponta na fabricação de máquinas para o setor estão interessados em vir para o país, e com isso, transferirá o conhecimento e inovação ao segmento.

“Temos grandes eventos esportivos nos próximos anos, e o segmento tem fortes exigências de tecidos tecnológicos, o Brasil precisa aproveitar a oportunidade de cada vez mais agregar valor aos produtos”, frisa Cervone..

Mas Fernando Pimentel acredita que o setor têxtil e de confecção darão o grande salto qualitativo e sustentável se fizer a reforma tributária: “o empresário brasileiro paga muito imposto”, lembra o executivo.

• Link com dados e gráficos de 2010, e perspectivas para 2011

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