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15/01/2011 - 08:33

Setor de Capitalização acumula receita de R$ 10,74 bi de até novembro/2010

Resultado representa expansão de 17,38% sobre o mesmo período no ano de 2009.

Rio de Janeiro– De acordo com a Federação Nacional de Capitalização – FenaCap, o valor acumulado de janeiro a novembro de 2010 atingiu a casa dos R$ 10,74 bilhões, registrando um crescimento de 17,38% em relação ao mesmo período de 2009.

Em relação às provisões acumuladas no mesmo período, o montante alcançado foi de R$ 16,98 bilhões contra R$ 14,75 bilhões registrados no acumulado de janeiro a novembro de 2009. Isto significa um crescimento de 15,10% no período.

Para o diretor executivo da FenaCap, José Ismar Tôrres, os resultados oficiais divulgados recentemente pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, vêm superando as estimativas mais otimistas feitas pela Federação no início de 2010: “uma projeção de fechamento das receitas no exercício com crescimento expressivo de 20%, principalmente se comparado com a estimativa de ampliação do PIB da ordem de 5,2%”, diz.

O bom momento do setor é resultado direto da economia estabilizada e do aumento da renda no País, sobretudo da população das classes C e D, em que o título de capitalização funciona como a porta de entrada para acessar outras modalidades de produtos, em decorrência do processo de bancarização ocorrido nos últimos tempos.

– Como tem um custo bastante acessível, um ticket médio de R$ 26,00, o título de capitalização é um grande atrativo para as classes de menor renda, além de inseri-los no mundo bancarizado. Esse público aprende a lidar com a formação de uma reserva financeira, de forma programada – analisa Tôrres.

Representatividade – O estado de São Paulo se mantém na primeira colocação, com R$ 4,1 bilhões de faturamento e 37,88% de participação no segmento. O Rio Grande do Sul ocupa a segunda posição na classificação com R$ 1,04 bilhão e 9,76% de representatividade e o Rio de Janeiro a terceira colocação, com R$ 1 bilhão de faturamento e fatia de 9,40% do setor.

No entanto, em um comparativo de janeiro a novembro de 2010 com igual período no ano anterior, o crescimento nas vendas com títulos de capitalização no estado do Rio Grande do Sul registrou o maior aumento no país, de 40,76%. Nessa análise, a Bahia ocupa a segunda colocação com 32,37% de crescimento, totalizando R$ 405,5 milhões em títulos comercializados no período.

Outros estados que também registraram um crescimento significativo – quando comparados com seu faturamento em 2009 – foram: Tocantins, que alcançou 29,78% (R$ 40 milhões contra R$ 30,8 milhões); Santa Catarina, com 26,15% (R$ 530,3 milhões contra R$ 420,4 milhões); e Rondônia, que registrou 26,13% (R$ 54 milhões contra R$ 42,8 milhões).

Perfil institucional - A Federação Nacional de Capitalização – FenaCap – foi fundada em 07 de fevereiro de 2007 e é formada por 11 empresas: Caixa Capitalização, Itaú-Unibanco Capitalização, HSBC Capitalização, Aplub, Bradesco Capitalização, BrasilCap, Icatu Hartford de Capitalização, Liderança, Mapfre, Santander Capitalização e Sul América Capitalização.

O que é Capitalização? - É um produto que une acumulação de recurso e distribuição de prêmios via sorteio, atingindo demandas distintas do mercado. Não é um investimento, mas sim uma maneira de guardar dinheiro, de forma programada, com chances de premiação no período.

O primeiro título de capitalização surgiu em 1850, na França, mas chegou ao Brasil somente em 1929, trazido pela Sul América Capitalização. O cenário, na época, era de crise econômica, com o crack da Bolsa de 29. A capitalização sobreviveu às oscilações da economia e ampliação de mercado, adaptando-se às tendências dos anos e buscando atender às necessidades dos consumidores.

Na década de 90, o sistema inovou seu conceito original, visando aproveitar as novas oportunidades de negócio e beneficiando-se da estabilidade monetária. Em 2008, foi implantada a segmentação, passando a oferecer, então, quatro tipos de produtos, com características distintas, a saber: . Tradicional: é o produto mais vendido, corresponde a 89% de participação. Restitui o valor total dos pagamentos efetuados no fim do contrato. Produto direcionado para as classes B, C e D.

.Popular: produto voltado especificamente para as classes C e D, não há devolução integral dos valores, mas permite que o consumidor participe de sorteios premiados.

Incentivo: essa modalidade corresponde a 3% de participação no segmento. É um produto vinculado a um evento promocional de incentivo ou de premiação, e o público consumidor é constituído por empresas. Não há devolução integral dos pagamentos.

.Compra Programada: possibilita a aquisição de um bem ou serviço. Nessa modalidade há o resgate integral do valor pago. Esse segmento corresponde a 1% de participação e está voltado para as classes B e C, que têm dificuldade de obtenção de crédito ou que não podem comprovar renda.

Em relação aos dados disponíveis de janeiro a outubro de 2010, a FenaCap obteve uma receita de R$ 9,66 bilhões e foram pagos R$ 507 milhões em sorteios.

Em 2009, o segmento de capitalização atingiu a marca 37 milhões de clientes, dentre os quais apenas 0,0098% mostraram-se insatisfeitos, o que comprova a excelência do serviço oferecido pelas companhias associadas.

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