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13/07/2007 - 10:24

Futuro financeiro: Saiba como planejar a velhice

São Paulo– Viagens, pescarias, sombra e água fresca! Quando o assunto é aposentadoria muitos pensam que o período de “descanso” é apenas constituído de mordomias. Porém, engana-se quem pensa dessa forma! Pois, “se a velhice não for bem planejada a fase será mesmo de grandes complicações financeiras”, diz o consultor financeiro, especialista em economia doméstica e direitos do consumidor Cláudio Boriola.

Segundo o especialista, viver hoje em dia com apenas uma aposentadoria já não é mais possível, uma vez que o valor dos benefícios concedidos aos aposentados está cada vez mais reduzido. “A Previdência Social tem apertado o bolso do aposentado, pois, com o beneficio baixo que recebem precisam fazer malabarismos, uma vez que, é cada vez mais comum no Brasil, o caso de aposentados que ajudam os filhos, pagando escola e/ou plano de saúde dos netos além da compra de remédios e outras questões básicas de sobrevivência”, comenta.

A Previdência Privada (sistema que acumula recursos que garantam uma renda mensal no futuro, especialmente no período em que se deseja parar de trabalhar) antigamente era vista como uma maneira de poupança extra, além da previdência oficial.

De acordo com Boriola, devido ao benefício concedido pelo governo que tende a diminuir a cada vez mais, muitos adquirem um plano como forma de garantir uma renda razoável ao fim da carreira profissional. “Quem demora muito para decidir como garantir uma aposentadoria tranqüila compromete, e muito, seu padrão de vida no futuro”, diz.

Em contra-partida a Previdência Complementar cresceu e se tornou mais abrangente, o que veio facilitar a tarefa de quem investe no longo prazo. “A maior parte das pessoas, infelizmente, só começa a pensar na aposentadoria quando chega o momento de parar de trabalhar. Isso as leva ao estresse. Para não ser pego de surpresa, prepare-se com antecedência. Lembre-se de que, quanto mais cedo você começar a se organizar e planejar sua aposentadoria, mais chances terá de usufruí-la”, alerta Boriola.

As simulações devem ser levadas em conta como referência, já que por ser um investimento de longo prazo, está sujeito à variações econômicas do período. “Ao escolher o plano que se adapta melhor ao seu perfil, é importante que você fique atento à solidez da instituição escolhida, para evitar problemas futuros”, lembra.

Segundo Boriola é importante acompanhar o desempenho da aplicação. Isso porque, no decorrer do período, a pessoa poderá trocar a aplicação para outro tipo de plano, ou mesmo de instituição, sem a incidência de impostos. “As pessoas mais jovens devem optar por planos mais rigorosos, que estejam mais vinculados à renda variável. A recomendação é contrária para aqueles que começam a aplicação mais tarde, pois, grandes variações podem comprometer o montante final”, ressalta.

Há dois tipos de plano de previdência no Brasil. A aberta e a fechada. A aberta pode ser contratada por qualquer pessoa, enquanto a fechada é destinada a grupos, como funcionários de uma empresa, por exemplo. “É recomendado que a sua renda ao final do período produtivo seja de pelo menos 70% da renda atual. Isso levando-se em conta que os filhos já estarão crescidos, a casa própria estará quitada, e outros gastos consideráveis do período produtivo da vida já não se façam mais necessários”, detalha.

Outra dica para quem pensa em ter uma vida financeira feliz e bem estruturada é aplicar a regra dos quatro P´s: “Planejar! Essa é a questão fundamental para uma vida feliz, pois, através do planejamento é possível saber qual a quantia disponível para gastos e qual a quantia direcionada a reservas e aplicações. Além do planejamento é importante também pesquisar, pechinchar e pagar sempre a vista, ensina Boriola. | Por: – Fabrício Andrade/ Boriola Consultoria.

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