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19/01/2011 - 07:52

Brasil vai crescer 4,5 em 2011, aponta Relatório da UNU

Acima da média da América Latina (4,1%), União Europeia (1,6%), dos países desenvolvidos (1,9%), e do crescimento mundial de 3,1%.

Nova York e Brasília – ONU lançou no dia 18 de janeiro (terça-feira), o Relatório de 2011 sobre a Situação Econômica Mundial e Perspectivas. O relatório aponta que o crescimento econômico mundial deva ser de 3,1% em 2011, e 3,5% em 2012 – longe do suficiente para a recuperação dos empregos perdidos por causa da crise. A recuperação da economia mundial começou a perder o impulso desde a metade de 2010, e todos os indicadores apontam para o enfraquecimento do crescimento global, de acordo com o novo relatório das Nações Unidas. No lançamento de seu relatório anual, Situação Econômica Global e Perspectivas 2011 (WESP), as Nações Unidas enfatizam que as perspectivas permanecem incertas e cercadas de sérios riscos negativos. O espírito de cooperação entre as grandes economias está diminuindo, o que tem prejudicado a efetividade das respostas às crises. Respostas monetárias descoordenadas, em particular, tornaram-se fontes de turbulência e incerteza nos mercados financeiros. A recuperação pode sofrer alguns contratempos se alguns dos riscos se materializem, como o da dupla recessão que ameaça a Europa, o Japão e os Estados Unidos.

Países em desenvolvimento continuam conduzindo a recuperação - O desenvolvimento da Ásia, liderado pela China e Índia, continua demonstrando um forte crescimento, mas alguma moderação (em torno de 7%) é esperada para 2011 e 2012. O crescimento na América Latina deve continuar relativamente forte, perto de 4%, apesar de ser menos robusto do que o crescimento do PIB, de 5,6% estimado para 2010. O Brasil, motor do crescimento regional, continua com uma forte demanda interna para impulsionar o crescimento das exportações dos países vizinhos. A sub região também é beneficiada pelo fortalecimento das relações econômicas com os países emergentes da Ásia. A recuperação econômica no Oriente Médio e em países da Ásia Ocidental deve cair de 5,5% em 2010 para 4,7% em 2011 e 4,4% em 2012. Neste ritmo, a taxa média do crescimento anual será menor do que a anterior à crise.

…............. Brasil............. América Latina.......... Países desenvolvidos
2010 ….....7.60%............. 5.50% ….....................2.30%
2011 ….....4.50%............. 4.10% ….....................1.90%
2012 ….....5.20% ….........4.30% ….....................2.30%

A recuperação econômica tem sido sólida na maior parte da África - A recuperação é esperada para ficar acima de 5% por ano em 2011 e 2012, bem abaixo do potencial, e as condições variam em toda região. As economias da África Oriental mostram forte crescimento, mas muitos dos países mais pobres, especialmente na região do Sahel,têm sofrido com as secas e com as condições de insegurança, o que está causando fome e dificultando a recuperação das economias.

Crescimento dos Estados Unidos não deve passar de 2,2% em 2011 - Entre as economias dos países desenvolvidos, os Estados Unidos têm se recuperado da mais longa e grave recessão desde a Segunda Guerra Mundial. No entanto, o ritmo da recuperação tem sido o mais fraco da história da pós-recessão do país. Alcançando o nível de 2,6% em 2010, espera-se que o crescimento em 2011 seja de 2,2%, antes de chegar a 2,8% em 2012, afirma o relatório. Este ritmo não deve causar grandes impactos nas taxas de desemprego, e a recuperação dos empregos perdidos durante a crise deve levar pelo menos mais quatro anos.

IPC-IG - O Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG) é um fórum global que facilita o aprendizado Sul-Sul com o objetivo de expandir o conhecimento dos países em desenvolvimento e suas capacidades para planejar, implementar e avaliar políticas eficazes para a realização do crescimento inclusivo. Trata-se de uma parceria entre o PNUD e o Governo do Brasil. Localizado em Brasília, o CIP-CI é um arranjo institucional único para os países em desenvolvimento e proporciona à comunidade internacional perspectivas inovadoras sobre o desenvolvimento, provê treinamento para os representantes dos países em desenvolvimento e está envolvido em debates e fóruns mundiais. [www.ipc-undp.org].

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