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19/01/2011 - 08:21

62% das empresas da Serra foram afetadas pelas chuvas

Prejuízo passa de R$ 153 milhões e retorno às atividades deve levar 27 dias.

Pesquisa do Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) com 278 empresas da Região Serrana mostra que 62,2%delas foram afetadas de alguma forma pelas chuvas que provocaram enchentes na semana passada. O prejuízo do grupo ouvido passa dos R$ 153,4 milhões, entre perdas de produção, matéria-prima e estoques de produtos acabados. O tempo médio estimado para o retorno às atividades foi de 27 dias.

A cidade mais atingida foi Nova Friburgo, onde 79,8% das empresas sofreram algum impacto. Em Teresópolis, foram 68,8%. Petrópolis foi amenos afetada, com 30,7%. O tempo estimado de retorno é maior em Teresópolis(36 dias) e menor em Petrópolis (24). Friburgo ficou na média de 27 dias.

Entre as empresas afetadas em toda a Região Serrana, 83,2%relataram falta de energia elétrica; as linhas telefônicas caíram em 73,4% dos casos; 67,6% das empresas trabalharam com quadro funcional reduzido; 38,2%enfrentaram alagamentos no entorno da empresa, e 21,4%, alagamentos dentro da própria empresa.

Entre as que sofreram perdas com os alagamentos, 70,3%tiveram seus estoques de matéria-prima afetados. O estoque de produtos acabados foi atingido em 62,2% dessas empresas.

A ausência dos funcionários foi um dos grandes problemas. Considerando as 117 que foram afetadas, 92,3% registraram faltas na parte de produção, e 41,9% no setor administrativo. Em média, na produção, as ausências chegarama 65,3% do quadro de funcionários. No setor administrativo, o índice chegou a 69,5%.

A dificuldade para o retorno às atividades normais passapelos problemas com a infraestrutura, tanto dentro como fora das empresas. De acordo com a pesquisa, 65,3% das empresas foram afetadas em sua capacidade de produção; 62,4% têm dificuldades no escoamento da produção; e 59,5% não conseguem receber matéria-prima adequadamente.

Das 278 empresas que participaram da pesquisa, 129 são de Nova Friburgo, 88 de Petrópolis, 48 de Teresópolis, sete de Areal, cinco de Sumidouro e uma de São José do Vale do Rio Preto. São 272 indústrias de transformação e seis da construção civil, de todos os portes. O grupo das microempresas é o mais representativo: foram 183, ou 65,8% da amostra. A margem de erro é de5,3%. | www.firjan.org.br

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