Equilíbrio projeta ampliação de 20% na capacidade produtiva em 2011

Sertãozinho - O volume das atividades no ano passado foi, sem dúvida, uma das razões para Equilíbrio projetar uma ampliação de mais 20% na sua capacidade produtiva agora em 2011. Isso envolve investimentos na estrutura física e tecnológica da empresa já iniciados em 2010 com a aquisição de novos equipamentos para a produção de peneiras e ventiladores e pesquisas direcionadas para o mercado sucroenergético com tecnologias de ponta que visam maior rendimento e menor custo na produção de etanol.

“Ampliar a capacidade produtiva inclui investir em diferentes áreas simultaneamente como pesquisa, engenharia, equipamentos e qualidade”, pontuou Carlos Alberto Celeste Jorge, diretor presidente da Equilíbrio.

A conquista de um padrão de qualidade baseado nas normas da ISO 9001:2008 com o selo Ceise Qualifica, além da contratação de profissionais especializados no setor para o departamento de engenharia e projetos e a criação de um departamento de Comércio Exterior (Comex), são outros pontos importantes que darão suporte aos planos de expansão da empresa nos próximos meses.

“O Comex, por exemplo, foi um investimento considerável, de imediato e, que trouxe bons frutos, se tornando uma ferramenta estratégica daqui para frente”, pontuou. Prova disso, foi o recente contrato assinado na Argentina para a modernização de uma usina com fornecimento até 2012 de equipamentos para filtragem do caldo da cana e ventilação de caldeiras. A empresa faz parte de um grupo de indústrias brasileiras que irão contribuir para a expansão do Plano Nacional de Biocombustíveis daquele país.

“Estar neste projeto é o reconhecimento do trabalho de toda uma equipe. Estamos entusiasmados”, explicou. Em 2010, a Equilíbrio percorreu cerca de 10 países entre América Latina, África e Ásia desenvolvendo contatos, explorando mercados e realizando vendas significativas e agora pretende dar continuidade.

Contudo, Jorge afirma que o Brasil precisa definir melhor uma política que contribua efetivamente para o desenvolvimento do setor sucroenergético. “Ainda falta estrutura para suportar um crescimento acima de 4% ao ano, infraestrutura, logística, mão de obra qualificada, no entanto, sobra burocracia”, comentou.

Para o diretor, empreender no Brasil é, certamente, uma luta diária daqueles que acreditam no país. Neste sentido, o desenvolvimento de ferramentas de negócios eficazes e estratégias bem formatadas para venda e pós-venda com foco qualitativo, já são algumas das prioridades da Equilíbrio para 2011. “Nosso esforço é trabalhar incisivamente no fortalecimento da nossa marca e na preparação de uma equipe exclusiva para apresentar tecnicamente nossos produtos”, finalizou.