Vice presidente da Hitachi Data Systems prevê as 10 tendências em TI para 2011

São Paulo - Sempre em janeiro, Hu Yoshida, vice presidente e CTO da Hitachi Data Systems – apresenta suas previsões para a Tecnologia da Informação para o ano. Para 2011, o executivo já publicou suas previsões em seu blog, considerado um dos mais influentes da área pela Network World. Confira as 10 apostas de Hu Yoshida para este ano: 1.Aumento na adoção de virtualização de armazenamento e provisionamento dinâmico: Essas tecnologias representam a base para data centers dinâmicos e de alta disponibilidade, e por isso devem estar cada vez mais presentes no mercado. A virtualização elimina o tempo em que os sistemas ficam fora do ar durante migrações, e o provisionamento dinâmico permite armazenamento simplificado e mais ágil.

2. Integração mais próxima entre virtualização de servidores e de armazenamento: A virtualização de servidores é uma tecnologia que já passou da fase cujo objetivo era principalmente a redução de custos de TI, para focar no suporte a servidores de aplicações tier 1. Para isso, é necessário que haja a integração com virtualização de armazenamento, por ser uma tecnologia tecnicamente viável e que se adequa às demandas de aplicações tier 1.

3. Armazenamento virtual por camadas: O virtual tiering é ideal para o gerenciamento do ciclo de vida dos dados, devido à sua habilidade de organizar os dados automaticamente em camadas de diferentes níveis de acessibilidade de acordo com seu nível de atividade. Ou seja, o usuário não precisa classificar e organizar manualmente cada volume de dados para otimizar o sistema.

4. Momento adequado para aceitação das unidades de estado sólido (SSD): Essa tecnologia de armazenamento oferece maior performance e menor custo em ambientes virtualizados. Geralmente, cerca de 80% de um volume de dados está inativo, por isso os SSDs poderiam ser aplicados a dados tier 1, enquanto o restante utilizaria discos SAS ou SATA, que são mais baratos. Uma configuração mista como essa oferece maior aproveitamento dos recursos.

5. Interface SAS será adotada para melhorar disponibilidade e performance: Ao contrário de tecnologias mais antigas, o protocolo Serial Attached SCSI (SAS) funciona de ponto a ponto, com velocidade de 6 Gbps, oferecendo performance superior em sistemas de armazenamento empresariais. A tecnologia também é compatível com drives SATA, oferecendo flexiblidade de hardware e maior autonomia que os loops FC (Fibre Channel).

6. Predominância dos drives Small Form Factor (SFF) por sua eficácia em resfriamento e consumo de energia: Drives SFF medem 2.5 polegadas e consomem de 6 a 8 watts de energia. São bem mais econômicos e compactos que os drives Large Form Factor (LFF), que consomes de 12 a 15 watts e medem 3.5 polegadas.

7. Cloud computing será aceita como um modelo de infraestrutura válido: Com todo o hype em cima da computação em nuvem, muitos ainda estão descrentes quanto à sua eficácia na prática. No entanto, deveremos ter provas suficientes para dar credibilidade ao conceito, como ferramentas que facilitam a acessibilidade à nuvem, com gerenciamento de camadas que garantem uma melhor organização de acordo com os objetivos das empresas.

8.A convergência nos data centers deverá decolar: A convergência de infraestruturas de servidor, armazenamento e rede irão tornar mais simples e mais rápida a implementação de aplicações. O uso de virtualização para esses cenários será a chave para oferecer uma plataforma que garanta o investimento nessa convergência.

9. Maior transparência no manuseio da virtualização e cloud computing: Será uma exigência das empresas, para garantir que os serviços contratados cumpram com os objetivos desejados. Cada vez mais as empresas ficam atentas ao controle que terão das ferramentas, o planejamento de sua utilização e todos os detalhes da infraestrutura.

10. Oferta de serviços de administração remota: Será uma tendência, pois aliviam o gerenciamento das tarefas de monitoramento, alerta e relatórios que estão limitando as operações de TI quanto ao avanço para novas tecnologias. Ter equipes de experts manipulando remotamente cada uma dessas ferramentas poderia reduzir os custos e acelerar o retorno sobre o investimento, liberando a empresa de ter que treinar, planejar e executar internamente todos esses processos.

.[http://blogs.hds.com/hu/2010/11/top-ten-trends-for-2011.html?WT.ac=r2sp1].

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