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25/01/2011 - 09:03

Antigo Palácio da Justiça do Estado do Rio de Janeiro reabre suas portas à visitação


O Museu da Justiça promove atividade de visita guiada ao prédio histórico.

Quem passa de carro à tardinha ou à noite pelo Elevado da Perimetral já teve a sua atenção despertada pela imponência do prédio iluminado. É o Antigo Palácio da Justiça que foi totalmente restaurado. Nele está localizado o Museu da Justiça do Estado do Rio de Janeiro que preserva a memória do judiciário de nosso estado.

As cores originais voltaram à fachada e o prédio, agora, se destaca no centro da cidade. A construção, quase centenária, rejuvenesceu, mas não perdeu nenhum traço de seu estilo eclético clássico. O interior apresenta elementos decorativos que acentuam as suas características arquitetônicas: estátuas, vitrais, colunas, piso de mármore, pinturas e mobiliário. Tudo foi respeitosamente preservado.

O prédio foi construído em 1926 para abrigar o Palácio da Justiça da Corte de Apelação do Distrito Federal e momentos importantes de nossa história se passaram nele. E hoje, ele abriga o Museu da Justiça, a Diretoria-Geral de Gestão do Conhecimento, o Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento, o Centro Cultural do Poder Judiciário, a Escola de Administração Judiciária do Poder Judiciário de Rio de Janeiro e as Associações de Magistrados.

Um majestoso salão espelhado é a ante-sala para o Plenário da Corte do antigo Tribunal, onde aconteceu a promulgação do Código Penal de 1940 realizada pelo então Presidente da República, Getúlio Vargas.

No segundo andar, o Salão dos Passos Perdidos é o caminho que se abre ao Tribunal do Júri. O nome do Salão tem origem na ansiedade e na apreensão das partes envolvidas à espera do desfecho dos julgamentos. O Salão dos Passos Perdidos é, também, o título do livro de memórias do jurista Evandro Lins e Silva, ex-Ministro do Supremo Tribunal Federal.

No Tribunal do Júri, que funcionou até 2009, foram julgados casos que ganharam repercussão nacional, tais como o crime da Rua Toneleiros, o assassinato da atriz Daniela Perez e do jornalista Tim Lopes. Na sua decoração arquitetônica e educativa sobre a história do Direito, repleta de simbologias, podemos encontrar as pinturas do imperador romano Justiniano que compilou e sistematizou todo o código do Direito Romano e de Cícero, exemplo máximo da expressão de orador. Além destas pinturas, de autoria do artista André Vento, encontramos vitrais decorativos com diversos símbolos da justiça, tais como a balança, a espada e as Tábuas da Lei.

No Serviço de Documentação Histórica do Museu da Justiça, o visitante poderá consultar cópias de processos de julgamentos que ficaram na memória popular, como o crime da Rua Toneleiros (1954), o crime do Sacopan (1952), e curiosidades como o Inventário de José Lins do Rêgo (1958).

Na biblioteca do Museu, algumas surpresas, como as Ordenações Filipinas, original do século XVIII (ano de 1749). A obra apresenta cinco tomos, um para cada aspecto de ordenamento da sociedade. O livro quinto, por exemplo, tratava de adultérios, e outros tipos de crimes.

A visita é aberta às crianças maiores de cinco anos, jovens e adultos. Os grupos podem agendar horários, através do telefone de informações (telefones: (21) 3133-3497 ou 3133-3766), até 11 de fevereiro.

Visitas guiadas, de segunda a sexta-feira, das 11h às 17h (a última visita começa às 16h). Visitas: até 11 de fevereiro de 2011. Entrada Franca.

Rua D. Manoel, nº 29 – Centro (próxima à Av. Presidente Antonio Carlos e Rua Erasmo Braga- Fórum do Rio de Janeiro). Coordenação do Projeto: Museu da Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Produção: Sapoti Projetos Culturais – Daniela Chindler.

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