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27/01/2011 - 09:05

Setor de equipamentos médicos cresce e fecha 2010 com mais de 108 mil empregos

O setor de equipamentos e suprimentos para a indústria médico-hospitalar está em alta. Os números do setor confirmam as previsões: mais empregos, maior produção e crescimento nas vendas. Estudo realizado pela Associação Brasileira de Importadores de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares (Abimed) demonstra que de janeiro a outubro de 2010 a produção no ramo industrial do setor de materiais e equipamentos para medicina e diagnóstico cresceu 18% em relação a 2009.

Os números positivos são confirmados com o crescimento de contratações de profissionais nas atividades industriais e comerciais do setor de materiais e equipamentos para medicina e diagnóstico. Segundo o Ministério do Trabalho, de janeiro a novembro de 2010, foram gerados 7.635 novos postos de trabalho, em relação ao estoque de dezembro do ano anterior. Só em novembro do ano passado foram gerados 410 novos postos. O setor já emprega mais de 108 mil pessoas.

O diretor da Abimed, Reynaldo Goto, esclarece que o viés positivo envolve diversos fatores como a ascensão das classes D/E para a classe C e as necessidades de saúde no país que estão passando por uma transformação, exigindo soluções voltadas para a detecção e tratamento precoce.

“A valorização do Real em relação a outras moedas internacionais traz algumas vantagens como a possibilidade de modernização do parque de equipamentos médicos, com produtos mais modernos que por sua vez exigem profissionais cada vez mais especializados”, afirma.

O estudo também revelou que a atividade econômica nos ramos comercial e de serviços do setor continua aquecida. As empresas tiveram um crescimento de 12% nas vendas de janeiro a outubro de 2010, em relação ao mesmo período de 2009. Este cenário também contribuiu para o incremento de 21% nas importações de materiais e equipamentos nos meses entre janeiro e novembro do ano passado, em relação ao mesmo período do ano 2009.

Reynaldo Goto ressalta que as perspectivas para 2011 continuam positivas, pois as demandas no segmento de saúde continuam parcialmente não atendidas. “O novo governo deverá acelerar as políticas sociais e a real inclusão social da população só será possível com a melhora da qualidade e completa universalização da saúde”, conclui.

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